Em 2013, o mundo ganhou quase 2 milhões de super-ricos, um crescimento de 15% em um ano, para 13,7 milhões, de acordo com o relatório World Wealth Report, o relatório da riqueza, feito pela Capgemini e RBC Wealth Management. No Brasil, o número de super-ricos aumentou em 7 mil, uma alta de 4,1%, para 172 mil. O país, no entanto caiu duas posições e foi para o 13º lugar em quantidade de ricaços.
Os super-ricos são gente que tem mais de US$ 1 milhão disponível para investir, ou seja, tirando a casa em que mora, coleções e bens de consumo. O número de ultra-ricos, que têm mais de US$ 30 milhões, caiu 0,9%, impactando na fatia global de endinheirados. É que, segundo o relatório, os brasileiros são 60% dos ultra-ricos da América Latina e perto de 1/5 do mundo.
Segundo o relatório, 43,3% da riqueza global está na mão de por volta de 12,4 milhões de milionários ‘próximos’ (que têm entre US$ 1 e US$ 5 milhões) e 22,3% está na mão dos milionários intermediários que vão até US$ 30 milhões e são 1,23 milhão de ricaços. Já os ultra-ricos são 128,3 mil endinheirados que têm quase 35% da riqueza global.
A riqueza deste pedaço privilegiado cresceu 14% no ano batendo o segundo recorde seguido, de US$ 52,62 trilhões. Para este ano, a expectativa é que a renda dos super-ricos suba mais 22%, para US$ 64,3 trilhões. Nos últimos cinco anos, o montante na mão dos super-ricos aumentou US$ 20 trilhões.
O relatório destaca o desenvolvimento de três grupos de ricos nos 25 maiores mercados desde a crise de 2008. Os magnatas do petróleo da Noruega e do Kwait, os magnatas financeiros de Hong Kong e Cingapura e os magnatas das potências emergentes na China, India, Russia e Taiwan.” (G1)