Olá leitores! Olá leitoras!
Edição n° 7 – Setembro de 2014
Algumas pessoas opinam com uma veemência sobre certos temas como se fossem alguns especialistas no assunto, todavia ao analisarmos este comportamento e confrontarmos com as atitudes diárias, logo se percebe, que há um desacerto entre a opinião emitida e a realidade.
O que leva a esta diferença? Sem dúvida, é o desconhecimento sem a profundidade do que se refere ao assunto, que somado à vaidade, com aquela vontade de se apresentar como alguém que “sabe de tudo”, e, o pior ainda é querer derrotar a outra pessoa no argumento. Age, então, como se estivesse em um ato beligerante, com receio de ter que ser convencido derrotado no diálogo, e, temendo que tenha que rever a sua posição diante de algum fato ou conceito, prefere ficar com o preconceito, cujo já está acostumado, e estão dentro da “zona de conforto”, e fere com palavras ásperas.
Ter que aprender e somar novos conhecimentos e buscar novos posicionamentos diante da vida é algo desconfortável para algumas pessoas, porque exige a humildade do aprendizado, observação, e renovação de posturas, ter que aceitar que alguém possa saber mais, e que possa estar em condições de nos ensinar algo mais.
Até há os que buscam ter o sucesso do outro, repleto do brilho e detalhes, mas sem o esforço e a parte cansativa, de horas intermináveis de ter que praticar e dedicar-se muitas vezes, abdicando de certos outros prazeres ou vaidades, assim como no caso de desportistas, escritores, cientistas, pesquisadores, artistas, empreendedores etc.
E, na ânsia de querer ter, ou ser o outro sem sacrifício e dedicação, partem por um vale tudo, se não sou eu, nem tal pessoa, daí uma inveja mortal se apossa até em grupo muitas vezes, e o brilho de quem se esforça parece cegar aos que não querem se esforçar para se superar e vencer, e ter o próprio brilho.
Se uma mulher que se destaca, logo será adjetivada negativamente, e, escolhidas como a “bode expiatório” na perseguição, ou seria melhor dizer “caça à bruxa”?
O mesmo será que sucede na competição masculina? Qual a diferença?
Pode ocorrer que alguns homens ajam contra o bem sucedido pela inveja, mas haverá os pares que irão defender-lhe e somar nos esforços do destaque, porque já se possui a rotina protocolizada de se juntarem em grupos na defesa de ideais e obter resultados conjuntos no “brilho de um o brilho de todos”, exceto aqueles que possuem transtornos psicológicos logo partirão para a violência moral, e poderá surgir conflito e perseguições entre grupos diferentes. Usam-se armas diferentes para certos fins.
Todavia, mulher defendendo e somando-se a ideais de homens e vice-versa ainda está bastante dificultado. Porém, o que é lamentável que em pleno século 21, e há mais de 50 anos de lutas feministas, ainda se tenha que verificar tal situação. E, ainda se verificar que as próprias mulheres não superam a condição de somarem-se as outras para romper barreiras.
Nesta edição queremos destacar o “Grupo Geledés”, que por inciativa junto ao Alex Castro promovem um curso rápido em 26 lições do autor Alex Castro, sobre o FEMINISMO PARA HOMENS, sendo que tais conhecimentos também são valiosos a grande parte das mulheres, principalmente, aquelas que criticam às outras, e sequer buscam aprender os conceitos em forma de ciência, e, pior ainda quando estudam e sequer aplicam os conhecimentos na vida real e ficam discriminando-se uma às outras.
Ainda há muito que se aprender, tanto homens, quanto mulheres, para convivermos de forma mais humanizada e sócio politicamente bem mais harmônica onde todos se apoiam e todos vencem de forma conjunta em todos os campos da vida humana, a soma será a lucratividade com uma melhor imagem de nosso povo, e das lideranças.
Agradecemos o apoio de algumas lideranças masculinas, e a credibilidade depositada em nosso trabalho para novos projetos conjuntos. Com esta breve reflexão, trazemos muitas pesquisas e notícias para você, esperamos que aprecie e aceite o nosso fraternal abraço.
Elisabeth Mariano e equipe.