3 de dezembro de 2014 – Gabriela Salcedo
(…) “O diretor para as Américas, Alejandro Salas, da ONG Transparência Internacional, que acabou de lançar a última edição do Índice de Percepção da Corrupção 2014 (IPC), ponderou que, apesar da melhora do posicionamento no Brasil, a pequena diferença de pontuação em relação aos outros anos mostra que o país está estagnado no combate à corrupção.
O ranking é formulado por meio da percepção de corrupção no setor público. Salas falou com o Contas Abertas sobre corrupção no governo brasileiro, sobre o escândalo da Petrobras e também da responsabilidade da sociedade civil.”(Continua…)
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(…) “É importante dizer que o problema da corrupção não é só do governo e dos políticos. É também das empresas e dos cidadãos. Muitas vezes também nos consideramos vítimas: o governo é corrupto e eu não posso fazer nada. Isso não é certo. Os cidadãos devem parar de pagar suborno, propina, assim como os empresários. A América Latina, no geral, está acostumada a esperar que o governo solucione todos os problemas e, com isso, a sociedade não toma as responsabilidades para si, mas também somos responsáveis. Não podemos fazer parte da corrupção, ao votar em políticos corruptos, (…)”
(…) “O escândalo da Petrobras é muito novo, então não foram levados em conta neste ano, mas seguramente será no Índice de Percepção da Corrupção 2015. Mas outros escândalos, como de infraestrutura, dos estádios, de campanhas políticas foram levados em conta e são as razões pelo Brasil não ter tido melhora significativa” (Continua…)
Leia a entrevista completa no link da fonte, de autoria da repórter Gabriela Salcedo, de “Contas Abertas”