Olá Leitores! Olá Leitoras!
Observando vários homens moradores na rua que foi quase arrasada pelo vento, temporal, queda de árvores e muro, e o rompimento de um fio de alta tensão, onde todos ficaram no escuro sem Internet por quase dois dias, pode-se perceber que:
1 – a tranquilidade e o profissionalismo dos servidores públicos do serviço da Eletropaulo, que atendiam a todas as pessoas para acalmar os ânimos, orientavam na distância para permanecerem no local, separavam as distâncias por cones e correntes, e ali estavam quase que hipnotizados assistindo tudo, admirando o trabalho, sugerindo, perguntando, em sua maioria homens.
Na dificuldade estavam todos unidos, não importando a condição econômica, de credo, de formação acadêmica, se era patrão ou um simples servidor, naquela hora, os eletricitários e motoristas da Eletropaulo, eles eram “os deuses” que sabiam consertar uma fiação de alta tensão, para promover a tão desejada iluminação elétrica.
Numa praça em outro local, lá estava um grande caminhão onde homens tentavam equilibrar uma grande tora de uma árvore tombada, ajudavam ao guindaste para que pudesse armazenar e amarrar junto aos outros pedações no caminhão. Muito difícil, quase impossível, só a força de todos não era suficiente, era preciso ter uma técnica de movimento e apreensão simultânea de todos em um pedaço da tora, para que não solta-se, e ficasse pendurado na ribanceira em declive Lá embaixo na grande avenida carros passagem em alta velocidade. Eles ali, imobilizando aos passantes, impedindo o tráfego, e juntos de forma estudada, somavam as forças para driblar o movimento de tão pesado lenho, que já os cansara muito até cortar e fatiar as toras. Num calor de arrasar qualquer ser humano, ali estavam em seus macacões de maga comprida, botas e capacetes, a serviço da população.
Quantas solicitações de urgência para remover as centenas de árvores tombadas?
Quantas solicitações de urgência para ajudar pessoas em áreas de alagamento, desmoronamento, casas despencadas?
Quantas solicitações de urgência para resolver a iluminação das ruas, das casas, faz escolas, e das empresas?
Quantos homens (haverá mulheres?) estão preparados e disponíveis para momentos de alta complexidade, em quase uma calamidade pública? Quantas horas trabalham? Quanto é o salário de cada um? Quantos se alimentaram adequadamente, ou estão com dor, feridos no próprio trabalho?
´Todavia ao se escutar noticiários somente se escutam as críticas, como se não estivesse ocorrendo um esforço excessivo de todos, além do que, não são vistos como seres humanos, não máquinas – robôs.
É algo inesperado! Criticar como se nada estivesse sendo feito, e que tudo deveria ser ainda melhor, é fácil, mas será que faria algo melhor do que criticar na solução?
Nosso reconhecimento a todos os trabalhadores e servidores públicos, que de algum modo honram as suas profissões, e estão de forma educada a serviço da população, acalmando-os e prestando o socorro com os seus conhecimentos e técnicas.
De algum modo, os olhares dos grupos a volta são um reconhecimento e admiração para o trabalho de todos.
Assim, diante das calamidades dos grandes temporais, valorizamos estes/as trabalhadores/as que atuam para melhores condições de vidas de todos nós.
Nesta edição trazemos alguns assuntos polêmicos de rara abordagem, e outras informações que pesquisamos e esperamos que possam de algum modo serem úteis.
Agradecemos ao apoio de importantes empresários em defesa de nossos direitos.
Nosso abraço fraternal, e votos de que o ano 2015 seja pleno de alegrias e ótimas realizações! Elisabeth Mariano