Redação RIC Mais
*Com informações da Agência do Rádio
28 de julho de 2017 – 00:00 – Atualizado em 28 de julho de 2017 – 00:00
23% dos homens que responderam a pesquisa assumiram pegar o volante depois de ter consumido bebida alcoólica, contra 9% das mulheres
Beber e depois dirigir ainda é um hábito comum entre homens e mulheres. Esse costume cresceu 32% entre 2015 e 2016. E os homens são os que mais assumem esse risco, como revela a última pesquisa Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde em todo o país.
De acordo com os dados, no Paraná, 23% dos homens que responderam a pesquisa assumiram pegar o volante depois de ter consumido bebida alcoólica. Já entre as mulheres, o total foi de 9%.
O operador gráfico, Cândido Júnior, por exemplo, já dirigiu depois de ingerir bebidas alcóolicas, mas que está mais consciente. “Bebia e queria levar o carro. Eu tenho vários amigos que ainda são assim, mas acho que o pessoal está ficando mais consciente e esse valor da multa, também, traz consciência para o povo. E a gente está vendo também muito acidente, muita coisa né? Então se a gente pode evitar, a gente tem que contribuir”.
Os acidentes de trânsito, motivados ou não pela bebida, são o maior motivo de atendimentos de urgência e emergência e internações no Sistema Único de Saúde (SUS). Só em 2015, o Governo Federal gastou R$ 242 milhões para internar mais de 158 mil vítimas de ocorrências graves nas ruas e estradas.
O garçom Lucas Abrantes já sofreu um acidente no trânsito por conta da imprudência de outro motorista. “Acho que a pessoa só sente mesmo quando acontece com ela mesma. A gente acha que nunca vai acontecer com a gente. No meu caso, eu estava certo e a pessoa que estava errada, estava alcoolizada”.
Apesar dos dados alarmantes, uma notícia boa: em 2015 o número de mortes decorrentes de episódios envolvendo álcool e direção caiu em 11%. O Ministério da Saúde acredita que além das campanhas de conscientização sobre os riscos de beber e dirigir, a lei seca e o aumento na fiscalização também contribuíram para esse resultado.
Para saber mais acesse http://www.saude.gov.br.