Imoral e amoral são termos que se referem à moral, no entanto a relação que elas expressam são diferentes. Ultimamente, “imoral” e “amoral” têm sido aplicados para designar um mesmo significado: aquele que não tem moral, ética.
É verdade, os dois termos referem-se à questão moral, no entanto, têm relações diferentes com ela.
Certa vez, Oscar Wilde disse “a arte não é moral nem imoral, mas amoral”! O que isso quer dizer? Vejamos por etapas e tendo por base o dicionário enciclopédico ilustrado Veja Larousse:
Primeiramente, o que é moral? É o que está “de acordo com os bons costumes e regras de conduta; conjunto de regras de conduta proposto por uma determinada doutrina ou inerente a uma determinada condição.”
No mesmo dicionário, moral também é classificada como o “conjunto dos princípios da honestidade e do pudor”.
Daí este termo ser tão utilizado em âmbito social, principalmente no político!
Imoral é tudo aquilo que contraria o que foi exposto acima a respeito da moral.
Quando há falta de pudor, quando algo induz ao pecado, à indecência, há falta de moral, ou seja, há imoralidade.
Amoral é a pessoa que não tem senso do que seja moral, ética. A questão moral para este indivíduo é desconhecida, estranha e, portanto, “não leva em consideração preceitos morais”. É o caso, por exemplo, dos índios no tempo do descobrimento ou de uma sociedade, como a chinesa, que não vê o fato de matar meninas, a fim de controlar a natalidade, como algo mórbido e triste.
Assim, o que Oscar Wilde quis dizer é que a arte não tem senso do que seja moral, por isso, para alguns, tudo o que é visto não causa assombro, está dentro dos costumes. Já para outros, dependendo do que se vê, é ultrajante, indecente!
Dia Internacional contra Testes Nucleares 29 de Agosto de 2022 (Segunda-feira)
O objetivo do Dia Internacional Contra Testes Nucleares é claro: unir esforços para alcançar o fim dos testes nucleares.
Este dia é um trampolim para discussões e iniciativas que almejam a paragem dos testes nucleares no globo.
Por todo o mundo juntam-se esforços nesta luta, desde as iniciativas da ONU às mensagens dos representantes dos países, das ações das organizações intergovernamentais e não governamentais à divulgação exercida pelas redes de jovens, de media e das académicas.
Encontros de líderes mundiais, simpósios, conferências e exposições são assim alguns dos eventos realizados anualmente nesta data para chamar a atenção mundial para esta causa.
O Dia Internacional Contra Testes Nucleares é uma data recente: foi a 2 de dezembro de 2009 que a ONU declarou este dia na resolução 64/35.
A origem da data deriva do facto de que foi a 29 de agosto de 1991 que se encerrou um dos maiores locais de ensaios nucleares do mundo: o Semipalatinsk, no Cazaquistão.
A Assembleia Geral da ONU instituiu o Tratado de Interdição Completa de Testes Nucleares em 1996, mas este não foi ainda ratificado por países como Estados Unidos, China, Coreia do Norte, Israel, Índia, Egito, Irão e Paquistão, o que impede a sua entrada em vigor.
Enquanto estes países não ratificarem o tratado, continuar-se-á a desenvolver testes nucleares pelo mundo e a se celebrar esta data de combate.
O primeiro teste nuclear decorreu a 16 de julho de 1945, tendo-se registado desde então cerca de dois mil testes nucleares.
Em setembro celebra-se ainda o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares.
A Constituição Federal Brasileira de 1988, em seu artigo 21, o qual discorre sobre as competências da União e é cláusula pétrea, apresenta, no inciso XXIII, alínea a, o seguinte:
“a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional.”
Isso quer dizer que a Carta Magna não permite a produção de armas nucleares em território nacional. O Brasil detém tecnologia nuclear apenas para fins pacíficos, como as duas usinas nucleares em funcionamento no município de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, além de um projeto com a França para o desenvolvimento de um submarino nuclear.” Continua…
Energia Nuclear é uma das alternativas ao uso de combustíveis fósseis para a produção energética no mundo. Conhecida desde 1940, ela é produzida a partir do átomo de urânio. Mas, infelizmente, além de ser uma tecnologia cara, gera resíduos que levam muitos anos para perder a radioatividade. Para complicar, acidentes como o de Chernobyl ou Fukushima acenderam um alerta quanto à segurança das usinas. E, por fim, guerras como a da Rússia contra Ucrânia fizeram todos voltar a pensar se a Engenharia Nuclear deveria mesmo fazer parte do nosso futuro como aldeia global.
E, quer saber? A resposta é ‘sim’! Porque o trabalho dos engenheiros nucleares vai muito além! E o Brasil dispõe de recursos para desenvolver uma boa Engenharia Nuclear, que atenda várias indústrias, aprimorando tecnologias e desenvolvendo inovações. Contudo, para isso, temos que acreditar no potencial dessa área de pesquisa científica.
A evolução da Engenharia Nuclear no Brasil
Na década de 1950, o presidente norte-americano Dwight Eisenhower propôs a criação de um projeto especial para levar benefícios de tecnologia nuclear para todos os países aliados do país. Isso incluía, obviamente, o Brasil. E o fruto dessa parceria foi a construção do primeiro reator nuclear dentro do nosso território, o IEA-R1; a implantação do Instituto de Energia Atômica, dentro de onde hoje é parte do campus da USP no Butantã; e o desenvolvimento de projetos como o submarino nuclear e as usinas de Angra – no famoso “Ciclo do combustível nuclear”.
Com o passar dos anos, o Brasil tentou e conseguiu colocar em prática diversos projetos na área nuclear. Inclusive, dizem os especialistas que, até hoje, o nosso país é um dos poucos que dominam todo o ciclo do combustível nuclear – da extração ao gerenciamento de rejeitos. O problema é que, também com o tempo, enfraqueceu demais o ensino da Engenharia por aqui, assim como os investimentos no desenvolvimento de soluções ligadas a tal ciência. A falta de mão de obra tem se agravado cada vez mais. Então, tornou-se um problema encontrar quem opere ferramentas e equipamentos de Engenharia Nuclear.
Mas existem também boas notícias que podemos compartilhar neste texto! O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares ainda mantém suas pesquisas nucleares, principalmente na área de radioisótopos, reatores, gerenciamento de rejeitos radioativos, produção de radiofármacos para uso na medicina. Também trabalham com a tecnologia nuclear a Eletronuclear, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), o Centro Experimental de Aramar da Marinha, e outros institutos no país. E, a partir de 2021, a Escola Politécnica (Poli) da USP passou a oferecer a habilitação em Engenharia Nuclear.
Então, resumindo, o Brasil ainda faz bastante uso da tecnologia nuclear; por isso a necessidade por capacitação contínua na área. Por exemplo, os materiais nucleares fazem parte da fabricação de fármacos para tratamentos e equipamentos médicos, como para exames de imagens. Outra contribuição é na agricultura, onde vários alimentos são submetidos a processos de radiação para eliminação de microorganismos. Na questão ambiental, a Engenharia Nuclear se alia ao tratamento de efluentes, inclusive apresentando novas estratégias ou novos métodos para a melhora da gestão de processos.
Como a energia nuclear é usada na medicina?
Medicina Nuclear
Na Medicina Nuclear, os isótopos radioativos são usados como traçadores de atividades metabólicas em exames como a cintilografia, que permite a visualização dos órgãos e auxilia no diagnóstico de doenças dos ossos, da tireoide, dos aparelhos respiratório e urinário.
15 de Julho – Dia do Homem 18 de Julho – Dia Internacional de Nelson Mandela 20 de Julho – Chegada do Homem à Lua 30 de Julho – Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas 08 de Agosto – Dia Nacional de Combate ao Colesterol 14 de Agosto – Dia dos Pais 19 de Agosto – Dia Nacional do Futebol
Segundo alguns estudiosos dos comportamentos humanos, “nada mais abala tanto um homem do que se sentir sem dinheiro no bolso!”
Para alguns outros notáveis pesquisadores comportamentais, vale a premissa:” o que mais pode abalar um homem em seu ego, é sentir-se desempregado, inútil, um pária social!
Então nos vemos diante de dois conceitos comportamentais que se autocompletam de algum modo. Trabalho promove ganhos de dinheiros e promove negócios.
Diante da tragédia da pandemia, os homens se perceberam diante de um terrível dilema, não poderiam mais ir até ao seu local de trabalho e fazer as suas tarefas para as quais se prepararam, e, por muitos anos ganharam o seu próprio sustento e de seus familiares. E, agora, além de tudo corriam risco de adoecer e morrer.
É um dilema inquietante e frustrante sem dúvida… além de se ver em mínimas condições de executar qualquer tarefa profissional, mesmo improvisando.
O pior de tudo era perceber que a doença atingia sua família, haviam internações e inseguranças quanto a cura e continuidade da saúde… sem sequelas!
E, se ele próprio adoecesse o que poderia ser de seu destino e de sua família?
E, para dificultar mais, os dados estatísticos revelavam números preocupantes!
Ver internar seus amados familiares, e ali esperar os milagres da superação para assegurar a continuidade da vida. Pior dilema, a sua própria insegurança!
Conseguiria sobreviver? Superar e se reestruturar novamente? E, o nervoso angustiante em notar parentes falecendo, em hospitais: colegas, amigos, chefe…
Sem dúvida o estresse psicológico foi desgastante…e, em muitos momentos somente restaram as lágrimas escondidas, abafadas… e o TENHO QUE SUPERAR!
E, AGORA? Ainda faltam vagas para empregos, ocorreram mudanças nas tarefas antes executadas, muitas passaram a ser informatizadas, e até digitalizadas.
Para refletirmos melhor trazemos algumas pesquisas de reportagens atualizadas, quiçá possamos ter uma visão para solucionar as consequências e sequelas da pandemia.
Cordial abraço para você, e esperamos que aprecie esta nova edição. Nossos parabéns aos pais que superaram fases difíceis e estão cuidando de suas famílias.
Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO HOMEM
Mensagem do Prof. Rubens Pedro Cabral para o Dia dos Homens
Perfil do Psicólogo, Filósofo e Teólogo Prof. Rubens Pedro Cabral
Prof. Rubens Pedro Cabral
Foi coordenador da CRB – Conferência dos Religiosos do Brasil – Regional São Paulo
Missionário Oblato de Maria Imaculada da Província do Brasil, nascido em São Carlos-SP a 30/06/1953, vive em São Paulo a 42 anos.
Se formou em Filosofia pela Faculdade Nossa Senhora Medianeira, Teologia pela Faculdade Nossa Senhora da Assunção, Psicologia pela UNISA – Universidade Santo Amaro – e fez Especialização em Atendimento a Pessoas Especiais pela USP.
Foi Pároco nas periferias de São Paulo durante 27 anos, atuou como Psicólogo por 25 anos, Professor Universitário na UNISA durante 15 anos.
Foi Provincial dos Oblatos de Maria Imaculada e atualmente é o Coordenador da Conferência dos Religiosos do Brasil – Regional São Paulo.
Link permanente para este artigo: https://espacohomem.inf.br/2022/07/ainda-estamos-nos-reestruturando-apos-a-tragedia-da-pandemia-e-desemprego-nacional/
Médico, Psiquiatra e Psicanalista, Professor titular de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina São Camilo (SP), da Faculdade de Medicina da USP-SP, Professor convidado da PUC-SP para cursos de pós-graduação na área de saúde (COGEAE-PUC-SP), Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia Hospitalar (NEPHO-SP), curador e palestrante do Programa Café Filosófico da TV Cultura e CPFL, coordenador no site http://www.mapadamente.com.br/
Autor dos livros: Manual de Psicologia Hospitalar (Ed. Artesã), A Cena Hospitalar (Ed. Artesã) e O Nó e o Laço (Ed. Integrare)
Endereço: R. Augusta, 2676 – Jardim America, São Paulo – SP, 01412-100
Telefone: (11) 3064-3936
OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV ESPAÇO HOMEM, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.
“É preciso se adaptar a um novo ritmo”, diz sexóloga sobre sexo na terceira idade
Virginia Toni Felippetti ainda vê a sexualidade na velhice como um tabu
27/07/2015 – 10h02min
Atualizada em 27/07/2015 – 10h02min
A psicóloga e sexóloga Virginia Toni Felippetti trabalha na área há 13 anos e acredita que por mais que tenhamos evoluído em muitos aspectos, a sociedade, de modo geral, ainda vê a sexualidade na velhice como um tabu, como se fosse algo reservado aos mais jovens.
Expectativas
Há a exigência de que os homens não podem falhar e as mulheres têm de ter beleza e juventude como fontes únicas de atratividade. Em muitos casos, o próprio idoso se discrimina em relação à aparência. Se incutiu na cabeça das pessoas que o sexo na terceira idade seria algo profundamente inadequado, colocando uma barreira psicológica principalmente para a mulher idosa. Ela pensa que já passou dessa fase, que é uma avó e tem de se dar ao respeito.
Para lidar melhor com tais aspectos, o casal precisa aumentar a comunicação do que é importante para ambos, quais seus temores e expectativas. Intimidade e maturidade auxiliam muito nesse processo, deixando o casal mais à vontade para seguir na vida sexual.
Sexualidade
Quando o tema sexualidade é tratado como um tabu, cercado de culpas, dúvidas e preconceitos, pode gerar no indivíduo sérias dificuldades e ansiedade relacionadas. Quanto mais aberto o tema é conversado e orientado, no momento e de maneira adequada a cada fase, maior será a chance desse indivíduo sentir-se livre para desfrutar de uma sexualidade plena e saudável, bem como trocar experiências produtivas com o parceiro em relação a possíveis dúvidas, fantasias, expectativas, temores.
Posições prazerosas
Além do sexo como o conhecemos, uma carícia, um toque ou uma troca de intimidade, muitas vezes, é extremamente sensual e tem o mesmo grau de prazer na terceira idade que o sexo tradicional tem para o jovem. Cada casal já possui um ritmo, uma sintonia.
Conforme os anos vão passando, algumas adequações irão acontecendo, de maneira natural. Aspectos como desejo, frequência e desempenho poderão se modificar, mas não necessariamente dificultar ou cessar. Modificar não é sinônimo de problemas ou disfunções. Dúvidas como disfunção erétil nos homens e a diminuição do desejo nas mulheres são as mais frequentes dos casais na terceira idade. Consultar especialistas em sexualidade, como médicos urologistas, ginecologistas, geriatras e sexólogos, pode ajudar a esclarecer sinais específicos dessa fase, bem como orientar em tratamentos, desde os hormonais como emocionais.
Viúvos
A experiência de recomeçar uma vida afetiva, emocional e/ou sexual após a viuvez pode acontecer de formas distintas. Cada pessoa lida com o luto e a solidão de maneira diferente. Para voltar a ter gosto pela vida, quem é viúvo precisa encontrar o equilíbrio certo entre preservar a memória da pessoa que amava e cuidar de suas próprias necessidades. O sábio Rei Salomão reconheceu que há um tempo para chorar. Mas ele também disse que há um tempo para curar.
Sendo assim, cada pessoa tem um tempo para elaborar a perda. Alguns optam em nunca mais ter alguém para uma vida conjugal, outros levam algum tempo e iniciam as primeiras experiências, outros ainda, podem levar muito mais tempo para que consigam se sentir bem e livres para tal questão. Não existe uma regra, nem o que é normal ou anormal, existe uma escolha, de seguir se relacionando com outras pessoas ou projetar essa busca em outros planos e ambientes, como lazer, família, estudo, entre outros. O importante é que execute outros projetos de vida.
A masturbação e seus efeitos e benefícios para a saúde
Escrito por Caio Veja e Dr. João Arthur Brunhara Alves Barbosa
Revisado por Dr. João Brunhara
CRMSP 161.642
Última atualização 20 de março 2022
A masturbação (masculina e feminina) permite à pessoa explorar diversas sensações do próprio corpo e se conhecer melhor psicologicamente e sexualmente. Além disso, é a masturbação que geralmente nos leva a descobrir nosso primeiro orgasmo! Dentro do relacionamento, aliás, ela permite que cada um viva a sexualidade individualmente, de acordo com a própria libido. Pois é: se masturbar não é algo reservado aos solteiros, como muitos imaginam.
Por outro lado, quando em excesso, a masturbação pode fazer mal: pode interferir na libido, pode esconder uma compulsão para aliviar o estresse ou outros problemas… Além de, em muitos casos, estar associada a um vício em pornografia.
Então vamos lá: descubra todos os benefícios (e perigos) da masturbação com a Omens!
A masturbação abrange todos os indivíduos, de todas as idades.
Da mesma forma, ela não se destina apenas aos solteiros ou “solitários”. A maioria das pessoas que possuem parceiros sexuais frequentes também se masturbam ao longo da vida adulta.
A masturbação pode até ser compartilhada durante o sexo, entre duas ou mais pessoas!
Ela é, portanto, um comportamento sexual normal. Isto é, observa-se a prática em todas as idades, desde a infância, a adolescência até a idade adulta.
No entanto, algumas pessoas ainda infelizmente se sentem envergonhadas ou incomodadas em falar sobre isso ou admitir o ato.
Isso porque ainda existem tabus e mentiras em torno da masturbação: dizem que ela é prejudicial, que provoca problemas sexuais, etc..
Na verdade, o que pode ser nocivo não é a masturbação em si, mas a razão pela qual a pessoa se masturba e em quais condições psicológicas.
Se a masturbação responde a uma necessidade, no sentido de ser usada como um atenuante do estresse, então isso pode se tornar problemático: não a masturbação, mas o estresse.
Caso contrário, não há perigo nenhum em se masturbar regularmente para obter prazer – muito pelo contrário!
Enfim, vamos apresentar a você todos os benefícios da masturbação.
Masturbação: quando o prazer vira compulsão?
No nosso 33º episódio do Omenscast, o médico urologista João Brunhara vai falar sobre o consumo de pornô e a prática da masturbação. Qual o limite entre o saudável e a compulsão? A transcrição do áudio você poderá encontrar aqui.
Os benefícios da masturbação
É isso mesmo: a masturbação apresenta diversos benefícios!
Em primeiro lugar, ela promove a liberação de endorfina, que faz parte do sistema opioide do organismo, causando uma sensação de bem-estar físico e mental.
No homem, o orgasmo é um poderoso ansiolítico.
Além de sentirmos os músculos relaxados, a masturbação (e o orgasmo) facilita o relaxamento e o sono, já que a pessoa experiencia uma sensação tranquilizadora e eufórica.
A masturbação, portanto, pode combater o estresse e a ansiedade, melhorar a autoestima, possibilitar a descoberta do próprio corpo, de seus limites, do que se gosta ou não… Além da possibilidade de “corrigir” os diferentes níveis de libido do casal.
E isso não tem nada a ver com a falta de desejo em relação ao parceiro ou à parceira: às vezes, as pessoas simplesmente não estão excitadas no mesmo instante. E isso é normal!
Está até cientificamente comprovado que uma mulher que se masturba se conhece melhor fisicamente e tem menos dificuldade em atingir o orgasmo do que uma mulher que não se explora.
A questão da frequência: “posso me masturbar quantas vezes?”
Essa é uma pergunta bastante comum, principalmente entre os adolescentes.
Mas, na verdade, a frequência da masturbação não importa muito. Isto é: não existe uma frequência considerada “normal” para a masturbação.
Você pode se masturbar várias vezes por dia/semana/mês ou não se masturbar de forma alguma.
Por isso se diz que a frequência não é um problema a menos que ela esteja relacionada a um transtorno obsessivo-compulsivo (como um vício), em que a pessoa tem de repetir a mesma atividade várias vezes “por necessidade”.
Caso tenha dúvidas ou sinta um desconforto em relação ao tema, não deixe de procurar um médico ou psicólogo.
Como saber se a masturbação (ou a pornografia) virou um vício?
Quando o vício em masturbação está ligado ao hábito de assistir pornografia, deve-se identificar em quais situações a pessoa recorre a essa prática.
Há vários sinais que podem levar alguém a acreditar que pode estar viciado em masturbação (ou em pornografia).
Por exemplo:
quando a pessoa sente que não consegue ficar sem, como se fosse uma necessidade ou um reflexo;
se o indivíduo se sente muito mal quando não pode se masturbar;
se existe um sentimento de culpa e/ou vergonha após a masturbação.
Nessas situações, encorajamos você a conversar com um psicólogo ou terapeuta sexual para entender a fundo o problema.
Masturbação masculina, adolescentes e educação sexual
A adolescência é um período importante para a sexualidade: o corpo se desenvolve, bem como os desejos sexuais se tornam mais presentes.
É, portanto, bastante normal se sentir nervoso ou inseguro com essas mudanças corporais e psicológicas.
Dessa forma, o papel dos pais, de amigos e até da mídia é fundamental para não transmitir mensagens equivocadas ou confusas sobre sexualidade e masturbação.
Os pais precisam reconhecer que a adolescência é uma época de desenvolvimento e experimentação sexual e que a masturbação masculina é, assim, uma forma de os jovens explorarem seu próprio corpo.
Muitos estereótipos e tabus podem persistir até a idade adulta, sobretudo em razão de uma educação sexual ruim.
A sexualidade pode se tornar tanto uma fonte de bem-estar quanto de inquietação e sofrimento. Por isso, é importante educar os jovens sobre sexo. Mesmo porque eles serão confrontados com a sexualidade mais cedo ou mais tarde.
Se masturbar antes do sexo ajuda a durar mais tempo na cama?
Buscando formas de como durar mais tempo na cama, frequentemente se fala em masturbação antes do sexo (em inglês, muitos conhecem essa prática como “Safety Wank”). Em teoria, se masturbar antes da hora H poderia te ajudar, sendo um jeito de não ejacular rápido. Mas, afinal, a masturbação masculina realmente ajuda a demorar para gozar? Seria esse um dos benefícios da masturbação? É um método eficaz para controlar a ejaculação e acabar com a ejaculação precoce? Vem entender se esse é um exercício para ejaculação precoce e se essa técnica se encaixa para você!
E as crianças? Os pré-adolescentes podem se masturbar?
Sim, também é normal que os mais jovens (os chamados pré-adolescentes) se masturbem, e a atitude dos pais em relação a isso é determinante da mesma forma.
Ao reagir negativamente à nudez dos filhos ou ao jovem descobrindo o próprio corpo, os pais podem estar alimentando um sentimento de vergonha na criança, que pode se sentir incomodada consigo mesma e com seus sentimentos.
Segundo diversos estudos, esses sentimentos negativos podem até mesmo repercutir na fase adulta, em sua vida sexual e em seus comportamentos, podendo levar a problemas sexuais e/ou psicológicos.
Então, é importante que os pais:
compreendam que o pré-adolescente se masturba por curiosidade, a fim de explorar o próprio corpo e suas sensações – trata-se, portanto, de um comportamento normal e saudável
foquem no contexto da masturbação e não na masturbação em si; por exemplo, se o jovem se tocar em público, é importante não se enfurecer, mas ensinar a ele que isso é algo íntimo, feito em locais privados, quando estiver completamente sozinho no ambiente (no próprio quarto, no banheiro…)
ele também pode se masturbar para desestressar; quando for assim, é preciso identificar as fontes de estresse em vez de condenar a masturbação.
Você pode procurar um psicólogo ou pediatra para abordar o assunto.
Conclusão
Em primeiro lugar, a masturbação masculina e feminina são uma forma de exercer a sexualidade sem grandes riscos: não é possível contrair uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) nem correr o risco de uma gravidez indesejada.
A pessoa passa a se familiarizar com as próprias reações sexuais, podendo comunicar melhor os seus desejos ao parceiro ou à parceira! E a comunicação é base fundamental para uma sexualidade plena.
Portanto, é importante discutirmos educação sexual e termos acesso a informações sobre saúde, em vez de deixarmos que crenças falsas ou imagens distorcidas interfiram no nosso bem-estar em geral.
Seja para esclarecer dúvidas ou para obter um diagnóstico, uma consulta médica pode ser importante.
Quando falamos sobre masturbação masculina, nos vem a mente à imagem do jovem iniciando seu processo de amadurecimento sexual. Apesar do assunto ser polêmico, mesmo entre os homens, o ato pode trazer muitos benefícios para a saúde.
De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo site de produtos eróticos AdamandEve, somente 27% dos homens admitem se masturbar uma ou duas vezes por semana.
De acordo com o Dr. Lawrence Utida, urologista da Clínica Unix, a masturbação deve ser encarada com naturalidade. Então, listamos alguns benefícios que a prática pode trazer para sua saúde:
Melhora do humor: A masturbação libera endorfinas (neurotransmissores) e citocinas (substâncias que modulam a resposta imune) que são substâncias que aumentam a sensação de prazer, relaxamento, sono e consequentemente ativam circuitos de recompensa.
Conhecimento do próprio corpo: O individuo passa a conhecer melhor os pontos mais sensíveis, excitáveis, dolorosos e o sinais pré-orgasmo. Fato que implica em melhora da qualidade e da segurança no ato sexual entre 2 pessoas.
Previne a ejaculação precoce: o conhecimento do corpo evita a ejaculação precoce, melhorando não só o tempo da relação mais a qualidade.
Melhora da imunidade: A ejaculação aumenta os níveis de endorfinas e cortisol endógenos (“hormônio do estresse”) melhorando a regulação do sistema imunológico, auxiliando na prevenção de doenças.
Previne o câncer? Existem trabalhos que possa haver benefício na prevenção do Câncer do próstata, porém, ainda necessitando de comprovação.
É sempre bom lembrar que a masturbação, em certos casos, pode ser tornar um vício e anular esses benefícios. Manter uma rotina saudável e conhecer o seu próprio corpo que é benéfico. Em caso de dúvidas sobre a frequência da masturbação, converse com o seu urologista.
5 benefícios da masturbação para a sua saúde e bem-estar
A ciência já comprovou que a masturbação melhora o sono e ajuda a diminuir os níveis de estresse no corpo
POR MARCELA DE MINGO ATUALIZADO EM 29 SET 2021, 18H17 – PUBLICADO EM 4 OUT 2021, 08H00
Se algum dia a masturbação feminina foi um tabu, não nos lembramos! Isso porque a prática, além de ser uma forma de autoconhecimento, traz uma série de benefícios para a saúde, todos comprovados pela ciência.
Isso, claro, não significa que a masturbação é uma obrigação. Pelo contrário, a ideia não é pressionar as mulheres a praticar o auto-toque, mas demonstrar como essa pode ser uma forma interessante tanto de entender o próprio corpo, quanto para cuidar dos níveis de estresse e ansiedade. Mas se a prática não for para você não há problemas. Se for, aqui vão alguns benefícios além dos momentos de prazer:
5 benefícios da masturbação
1.Alivia dores
É isso mesmo que você leu. Quer você esteja com uma dor de cabeça daquelas, quer sinta o corpo dolorido por conta do treino do dia anterior, a masturbação pode ajudar. Isso porque um dos seus principais benefícios é a sua ação analgésica.
A explicação é absolutamente química, e tem a ver com a liberação de norepinefrina no corpo em resposta ao estresse físico. Do outro lado, a masturbação (ou qualquer atividade sexual) libera endorfinas, fazendo um contrabalanço hormonal que alivia as dores! Ou seja, alívio sem necessidade de remédios.
2.Alivia as cólicas menstruais
Sexo e menstruação ainda é um mix que não funciona para muita gente. No entanto, um estudo desenvolvido pela empresa de acessórios sexual Womanizer comprovou que a masturbação funciona como uma forma de combater as cólicas menstruais em 70% das vezes. Tanto que, das mulheres participantes do estudo, 90% disseram que recomendariam a masturbação para amigas que estão sofrendo de cólicas.
3.Fortalece o assoalho pélvico
Você já deve ter ouvido falar sobre questões de incontinência urinária que surgem com a idade ou até que acometem as mulheres temporariamente depois da gravidez. O assoalho pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos, tecidos e nervos que suportam a sua bexiga, útero, vagina e reto – ou seja, manter essa região fortalecida e muito bem cuidada é importantíssimo a longo prazo! A boa notícia é que, sim, a masturbação exerce o papel de um exercício específico para o assoalho pélvico. E mais: o resultado é que um assoalho pélvico fortalecido garante orgasmos mais frequentes tanto durante a masturbação quanto durante o sexo a dois.
4.Melhora o sono
O clichê de que os homens dormem imediatamente depois do sexo têm um motivo: um estudo publicado na revista especializada Frontiers in Public Health comprovou que 54% dos entrevistados disseram ter um sono melhor depois da masturbação, e 47% disseram cair no sono mais rapidamente. – e os resultados não mostraram diferenças entre homens e mulheres. Ou seja, funciona para os dois!
De novo, o motivo para isso tem a ver com a liberação hormonal que acontece após o clímax: depois de 60 segundos do orgasmo, o organismo libera ocitocina, o que diminui o efeito do cortisol (o hormônio do estresse), melhorando a qualidade do sono.
5.Reduz o estresse e a ansiedade
Aliás, falando em estresse, é importante lembrar que a masturbação é uma ótima solução para lidar com o estresse ou a ansiedade. Mas isso você já entendeu, certo? Com a liberação da ocitocina pós-orgasmo, os níveis de cortisol no sangue diminuem e você se sente mais calma e relaxada. É por isso que a masturbação também costuma funcionar melhor para esse propósito do que o sexo a dois, já que a ação conjunta pode gerar uma série de riscos a saúde (como infecções sexualmente transmissíveis) e questões emocionais ou de autoestima. Sozinha, você se sente menos pressionada e, como resultado, relaxa ainda mais.
““De acordo com o levantamento, ao final do 1º trimestre de 2022 o número de trabalhadores desempregados há mais de 2 anos era de 3,463 milhões – cerca de 29% do total de desempregados no país. (13 de mai. de 2022)””
13/05/2022 às 19:30 – última atualização 16/05/2022 às 07:52
Redação Em Dia ES
Há mais de 2 anos era de 3,463 milhões – cerca de 29% do total de desempregados no país
Cerca de três em cada dez desempregados no Brasil estão em busca de uma recolocação no mercado de trabalho há mais de dois anos. É o que apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, ao final do 1º trimestre de 2022 o número de trabalhadores desempregados há mais de 2 anos era de 3,463 milhões – cerca de 29% do total de desempregados no país.
Trata-se da segunda maior proporção de desempregados há mais de 2 anos de toda a série da pesquisa, iniciada em 2012. Ela havia sido maior somente no trimestre anterior, o 4º de 2021, quando atingia cerca de 3,6 milhões dos desempregados, o que correspondia a 30,3% do total de brasileiros em busca de uma vaga no mercado naquele período.
O levantamento, realizado por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) é referente ao primeiro trimestre de 2022, quando o país registrava um contingente de mais de 11,9 milhões de desempregados.
Só é considerado desempregado aquele trabalhador que não está ocupado no mercado de trabalho, tem disponibilidade para trabalhar e está, efetivamente, em busca de uma vaga.
De acordo com o IBGE, ao final de março, a maior parte (40,8%) desses trabalhadores estava em busca de nova oportunidade de trabalho há mais de um mês, mas a menos de um ano.
Já a menor parcela (12,9%) estava na fila há mais de um ano, mas há menos de de 2 anos. Os que buscavam nova vaga há menos de um mês somavam 17,2% do total de desempregados.
Nº (em mil) de desempregados por tempo de procura por trabalho
Chamado desemprego de longa duração atingia 29% dos desempregados no país no 1º tri de 2022.
Estudo revela tamanho da desigualdade de gênero no mercado de trabalho
Publicado em 04/03/2021 – 10:05 Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
Levantamento divulgado hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no país em 2019. Entre os homens, esse percentual foi 73,7%. A força de trabalho é composta por todas as pessoas que estão empregadas ou procurando emprego.