INSS: mais de 23 milhões de aposentados se beneficiariam da atualização do IRPF

A reforma tributária eleva o limite de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Físicas (IRPF) de R$ 1.903,98 para R$ 2.500

Por Agência O Globo

05/07/2021 07:05

Max Leone -Previdência Social

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão um alívio no bolso, caso a proposta de reforma tributária que eleva o limite de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Físicas (IRPF) de R$ 1.903,98 para R$ 2.500 seja aprovada pelo Congresso Nacional. Atualmente, 23.683.780 beneficiários recebem até R$ 2.500, segundo dados do INSS.

Desse total, 15.303.004 beneficiários têm mais de 65 anos, o que garante o direito à dupla isenção no Imposto de Renda. Ou seja, um bônus no limite de R$ 1.903,98 por mês. Este benefício vira dupla isenção quando a renda for acima desse valor (R$ 3.807,96). O que sobrar após o abatimento do bônus entra como rendimento tributável. Se for mantida a mesma lógica a dupla isenção vai atingir quem ganha R$ 5 mil ao mês.

Vale ressaltar, porém, que quem ainda trabalha ou tem outras fontes de renda, como aluguel, não tem direito à isenção extra sobre esses ganhos. Ou seja, a isenção só valerá sobre os proventos de aposentadoria ou pensão. E quem tiver mais de uma aposentadoria/pensão, só poderá considerar isenta uma das parcelas, a outra entrará como tributável. O professor de Contabilidade Tributária do Ibmec/RJ, Paulo Henrique Pêgas, explica que hoje um aposentado de até 65 anos que ganha R$ 2.500 líquido e não tem dedução recolhe, mensalmente, R$ 44,70 de Imposto de Renda.

“Com a nova tabela, o imposto será zerado “, avalia o professor.

A base de cálculo das outras faixas salariais do IR também vai mudar, dando mais alívio aos contribuintes. Pêgas dá outro exemplo:

“Um aposentado com mais de 65 anos, que ganha o teto do INSS, hoje de R$ 6.433,57, também terá redução do imposto. Atualmente, ele paga R$ 188,75. Caso o Congresso aprove a reforma, o recolhimento vai cair para R$ 162,54.”

As mudanças propostas pelo governo ainda estão abaixo do esperado, mas sinalizam um caminho que deve ser percorrido, segundo especialistas.

“Além de tributar dividendos, corrigir um pouco a tabela, tributar lucros no exterior, o PL trouxe medidas que pegam grandes contribuintes, fundos fechados, corrige distorções que eram aproveitadas por planejamento tributário abusivo”, avalia Kleber Cabral, presidente do Sindifisco Nacional.

Desencontro nos números informados

Um dado, no entanto, chamou a atenção no anúncio dessa segunda parte da reforma tributária apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O número de pessoas que seriam beneficiadas com a mudança no limite de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Físicas (IRPF) de R$ 1.903,98 para R$ 2.500, segundo o ministro, chegaria a 16,3 milhões. Mas, segundo dados compilados pelo INSS e enviados ao Extra, o número de aposentados e pensionistas que recebem R$ 2.500 chega a 23.683.780 de pessoas.

Questionados, o Ministério da Economia e a Receita Federal não responderam, até o fechamento desta edição, quantos contribuintes poderiam ser contemplados. Ou melhor: quantos declarantes de Imposto de Renda recebem até R$ 2.500 por mês.

Para o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) a falta de transparência nos números têm sido constante nos anúncios do governo federal.

“Falta transparência. O governo precisa apresentar com clareza e precisão os dados em que se fundamentam suas propostas, para que possam ser melhor analisadas e debatidas. É o mínimo que se espera de quem propõe mudanças que afetam a vida das pessoas”, adverte Molon.

Ele cita como outro exemplo o total de beneficiados com o auxílio emergencial 2021.

“Em um primeiro momento o governo anunciou que beneficiaria 46 mil pessoas, logo depois corrigiu o valor para 44 milhões e hoje o que vemos são 39,2 milhões de pessoas contempladas. Falta clareza”, critica Molon, que não faz parte da comissão de discussão da reforma por ser líder da oposição. Mas, garantiu ao Extra, que fará parte das discussões.

Mudança no desconto simplificado

O projeto faz parte da segunda fase da Reforma Tributária e também limita o desconto simplificado de 20% na declaração de IR a quem ganha R$ 40 mil por ano ou cerca de R$ 3 mil por mês. Atualmente, não há limite.

O governo prevê deixar de arrecadar R$ 43,1 bilhões em três anos com a atualização da tabela. Sendo R$ 13,5 bilhões em 2022, R$ 14,2 bilhões (2023) e R$ 15,4 bilhões (2024). No entanto, entre aumento de redução da arrecadação, o governo prevê receber mais R$ 900 milhões em impostos em 2022 com as mudanças.

“O total das medidas, considerando todo o projeto, vai ter um desempenho positivo de R$ 900 milhões já no ano que vem. Para 2023, a previsão é de R$ 330 milhões. Para o ano de 2024, R$ 590 milhões”, disse Claudemir Malaquias, chefe de Estudos Tributários da Receita.

O governo também fez mudanças no IR para empresas. O projeto prevê uma redução gradual da alíquota geral, que vai cair de 15% para 10% em dois anos. O corte será de 2,5 pontos percentuais a cada ano.

A alíquota adicional de 10% para lucros acima de R$ 20 mil vai permanecer. Na semana passada o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que o objetivo da equipe econômica é promover mais duas reduções de 2,5 pontos percentuais, uma em 2023 e a outra em 2024.

Como declarar a isenção de maiores de 65

E como o aposentado ou pensionista do INSS faz para declarar a isenção na declaração do IR? Tomando como base a declaração de 2020, ano-base 2021, os maiores de 65 anos devem informar no item “Rendimentos isentos e não tributáveis”. A ficha a ser preenchida fica no menu do lado esquerdo da tela do programa de preenchimento do IR.

Ao acessar essa tela, clique em “Novo” e selecione o código “10 — Parcela isenta de proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de declarante com 65 anos ou mais”.

Em seguida selecione quem é o beneficiário da aposentadoria, o titular ou algum dos dependentes. É preciso informar o CNPJ e o nome da fonte pagadora da aposentadoria (seja o INSS ou órgão público a que está vinculado).

É necessário separar o valor do 13º salário dos demais rendimentos. Isso porque, normalmente, o informe de rendimentos fornecido pela fonte pagadora traz o valor total da “parcela isenta de aposentadoria”, sem discriminar o 13º.

Pegue esse valor, divida por 12 e informe o resultado no campo “13º salário”. Depois, pegue o valor total, subtraia o 13º e informe o resultado no campo “Valor”. Para concluir o preenchimento da ficha, clique em “OK”.

Se o rendimento informado em “Valor” for superior ao limite R$ 30.000 (que é igual a 12 vezes R$ 2.500), o programa do IR vai abrir uma janela perguntando se o contribuinte quer que o programa transfira automaticamente a quantia que excedeu esse valor para a ficha de “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”. Clique em “Sim” e proceda com o restante da declaração.

(Fonte: https://economia.ig.com.br/2021-07-05/imposto-de-renda-aposentados.html, data de acesso: 14/01/2022)

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Maior sistema público de saúde do mundo, SUS completou 31 anos

SUS é o único sistema de saúde pública do mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas

Publicado em 19/09/2021

A forte pressão de movimentos civis e sociais na década de 80 fez com que a Constituição Federal de 1988 dedicasse um capítulo inteiro à saúde, prevendo que ela deveria ser universal, gratuita e de acesso igualitário a todos. Esse momento marcava o nascimento do Sistema Único de Saúde (SUS), que teve sua lei de criação regulamentada, a de nº 8080, dois anos mais tarde, no dia 19 de setembro de 1990. Neste domingo (19), o SUS completa 31 anos de existência e se consolida como o maior sistema público de saúde do mundo, além de ser o maior patrimônio da população brasileira e o principal aliado da sociedade no enfrentamento à Covid-19 e outras emergências em saúde pública.

Garantido no artigo 196 da Constituição Federal, o SUS é o único sistema de saúde pública do mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas – 80% delas dependem, exclusivamente, dos serviços públicos para qualquer atendimento de saúde. Apesar disso, todos podem usar o SUS, gratuitamente, porque seus princípios são a integralidade, a igualdade e a universalidade. Dessa forma, pode-se dizer que 100% dos brasileiros utiliza, utilizou ou utilizará os serviços do sistema, que é essencial para a população e vem se constituindo em uma política pública complexa, generosa e solidária.

Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não existe outra saída para o Brasil com relação à saúde que não seja um SUS cada vez mais forte e eficiente. “O SUS é a política pública de maior inclusão social que esse país teve nos últimos 30 anos, porque determinou que todos tivessem direito a uma saúde resolutiva e de qualidade. Por isso, o Governo Federal vem trabalhando diariamente desde o início para melhorar o sistema e seguirá trabalhando para melhorá-lo cada vez mais. O nosso foco é em promoção e prevenção da saúde, é salvar vidas, é cuidar da saúde das pessoas com dignidade, é deixar nosso sistema cada vez mais robusto, preparado, inclusivo e resiliente para superar os desafios e atender as demandas da população”, disse Queiroga.

E onde o SUS está presente? Praticamente em tudo na rotina dos brasileiros. Está na vacinação no posto de saúde; na produção das vacinas; na visita do agente comunitário; na vigilância sanitária que fiscaliza o açougue, o supermercado e o restaurante; na academia ao ar livre da pracinha; na ambulância do SAMU que atende o acidente ou emergência; na consulta com o médico generalista ou com o especialista; nos exames; na cirurgia de transplante; na oferta de medicamentos, inclusive os de alto custo; na hemodiálise; nos cuidados de reabilitação; nos atendimentos de pessoas com doenças raras, no acompanhamento dos processos de mudança de sexo, redução de estômago e tratamentos oncológicos.

As ações do SUS também englobam o controle da água potável, doação de sangue, doação de órgãos e doação de leite materno, por meio dos Bancos de Leite Humano, fora a atenção primária, principal porta de entrada no sistema. É o primeiro ponto de contato, que oferece um atendimento abrangente, acessível e baseado na comunidade, que pode resolver de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa ao longo de sua vida. Isso inclui serviços que vão desde a promoção e prevenção da saúde até o controle de doenças crônicas, como câncer, AVC, diabetes e hipertensão, além dos cuidados paliativos.

E para que ele aconteça, existem milhares de profissionais atuando na linha de frente ou nos bastidores todos os dias. Muitos dedicam a vida para um SUS cada vez melhor. Este é o caso do Coordenador-geral de Controle de Serviços e Sistemas e Diretor Substituto do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle do Ministério da Saúde (DRAC), Josafá Santos. Como ele mesmo diz, são 38 anos de trabalho, uma vida que ele gosta por amar o que faz e por ter certeza de que ainda tem muitos anos para contribuir por uma sociedade melhor.

“Praticamente iniciei minha carreira no Ministério da Saúde. Foi aqui que tudo começou. Trabalhei no Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), que vigorava antes da criação do SUS. Esse instituto foi extinto em 1993 e logo após fui reintegrado à casa e lotado no Gabinete da Secretária Nacional de Assistência à Saúde. Ainda posso contribuir por muito tempo, norteado sempre pelos meus objetivos e princípios: trabalhar sempre pela melhoria da qualidade de assistência à saúde da população usuária do SUS em todo o Brasil”, detalhou Santos.

HISTÓRICO DO SUS

O sistema público de saúde no Brasil antes de 1988 atendia a quem contribuía para a Previdência Social. A saúde era centralizada e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. A população que poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico-hospitalar. Antes da implementação do SUS, saúde era vista como ausência de doenças. Na época, cerca de 30 milhões de pessoas tinham acesso aos serviços hospitalares. As pessoas que não tinham dinheiro dependiam da caridade e da filantropia.

Durante esses 30 anos, a evolução do sistema público de saúde foi importante para todos, sem discriminação. Atualmente, o sistema é descentralizado, municipalizado e participativo, compartilhado entre União, Estados, DF e Municípios. Hoje, saúde é vista como qualidade de vida.

O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar. Também desenvolve, nas cidades, no interior, nas fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes. Realiza vigilância permanente nas condições sanitárias, no saneamento, nos ambientes, na segurança do trabalho, na higiene dos estabelecimentos e serviços. Regula o registro de medicamentos, insumos e equipamentos, controla a qualidade dos alimentos e sua manipulação. Normaliza serviços e define padrões para garantir maior proteção à saúde.

Os desafios de um sistema de saúde são constantes e novas demandas sempre surgem, seja em um enfrentamento de uma nova doença, como por exemplo, a Covid-19, ou até mesmo na incorporação de novos medicamentos e de tecnologias de ponta. O grande desafio, sobretudo, é a oferta de serviços. A demanda é sempre crescente, as mudanças tecnológicas são frequentes e o SUS é construído diariamente.

“O SUS é um importante instrumento de democratização da saúde no país. É uma conquista para a saúde brasileira, universalizando o acesso a todos. Trouxe melhorias na assistência, prevenção e promoção da saúde. Os desafios de um sistema público de saúde robusto como o nosso e em um país de dimensões continentais como o Brasil são muitos, mas seguimos caminhando em busca de melhorias na assistência médica de qualidade, integral e gratuita da nossa população”, reforçou Queiroga.

Ainda na avaliação do ministro da Saúde, o SUS é de todas e todos e não é apenas um sistema de saúde. É muito mais que isso. “Defendê-lo é defender nosso passado, presente e, principalmente, nosso futuro como sociedade livre, justa, solidária e generosa”, disse.

Gustavo Frasão – Ministério da Saúde

(61) 3315.3580 / 2746

(Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021-1/setembro/maior-sistema-publico-de-saude-do-mundo-sus-completa-31-anos, data de acesso: 14/01/2022)

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No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em insegurança alimentar

Post published:22/10/2021

Número corresponde a 41% da população; na Venezuela são 33% no patamar da insegurança, segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU

Por Agência O Globo no Brasil Econômico | 20/08/2021, 17h:03min

Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem com fome ou algum grau de insegurança alimentar. Os números são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um terço na população, segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas).

Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além de perda na qualidade dos alimentos a fim de não comprometer a quantidade de alimentação consumida.

Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave, onde a qualidade e a quantidade desejadas em relação aos alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.

Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade (segurança alimentar) esteja ainda maior.

Isso porque o desemprego bateu recorde e o país se recupera lentamente da sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às famílias, o valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o difícil acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais pobres.

Gasto aquém do necessário

A pesquisa também mostra que a despesa per capita mensal com alimentos pela população com acesso regular à alimentação básica (segurança alimentar) foi de R$ 247,46, enquanto o gasto por pessoa daqueles com algum grau de insegurança alimentar foi de R$ 153,49 no mesmo período.

Quando questionados sobre quanto seria o valor mínimo mensal necessário para cobrir os gastos com alimentação de toda família, entrevistados que viviam sob condição de insegurança alimentar apontaram um gasto de R$ 271,94, um valor 77% maior sobre o atual gasto médio disponível.

Negros e menos escolarizados em pior situação

A dificuldade para colocar comida na mesa é maior entre chefes de família pretos ou pardos. Dos 41% da população sem acesso regular à alimentação básica, 28,4% são integrantes de famílias chefiadas por negros ou pardos, enquanto 12,1% vivem em lares em que o responsável pela família é branco.

A desigualdade se repete na comparação por escolaridade: metade da população que vive em lares chefiados por pessoas com apenas o ensino fundamental incompleto está submetida às condições impostas pela insegurança alimentar.

Já para as famílias onde a pessoa de referência tinha o ensino superior completo, o risco de fome se reduz a 17,5%.

Publicado originalmente no IG Economia

https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html

(Fonte: https://ifz.org.br/2021/10/22/no-brasil-849-milhoes-de-pessoas-estao-com-fome-ou-em-inseguranca-alimentar/, data de acesso: 15/01/2022)

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Número de aposentados por invalidez cresce no Brasil

A aposentadoria por invalidez é garantida a todo segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que, por doença ou acidente, for considerado incapacitado permanentemente para exercer suas atividades no trabalho. Complicações ortopédicas ou degenerativas, como o câncer, que exigem tratamento muito rigoroso e agressivo para com o corpo, são algumas das enfermidades enquadradas nesse tipo de benefício.

O número de aposentados por invalidez aumentou 11,4% entre 2010 e 2012, segundo dados do último Anuário Estatístico do Ministério da Previdência Social. Nesses três anos, 32.802 pessoas receberam o benefício, a maioria do sexo masculino. Em 2012, das 11.433 aposentadorias concedidas, cerca de 75% foram para os homens, sendo 2.754 para os segurados com faixa etária entre 50 e 54 anos.

Segundo especialistas ouvidos pelo Portal Previdência Total, os segurados que já recebem o auxílio-doença – benefício concedido para quem precisa ficar afastado apenas temporariamente do trabalho – podem pedir a conversão deste em aposentadoria por invalidez na Previdência Social. Para isso, é necessário que o beneficiário tenha um atestado de um médico de confiança comprovando a sua incapacidade total e permanente para retornar ao serviço.

O advogado Carlos Elias, do Centro Nacional de Apoio ao Aposentado e Trabalhador Ativo (Cenaat), explica que o pedido é bastante comum entre os aposentados que recebem auxílio-doença, mas nem sempre o INSS é um bom caminho para a conversão.

“Nós preferimos entrar com o pedido judicialmente, porque o perito do INSS está preparado para negar, uma vez que o segurado passa a receber 100% da sua renda mensal com a aposentadoria, ao contrário dos 81% pagos pelo auxílio-doença”, afirma.

Cálculo

Segundo a Previdência Social, o valor da aposentadoria por invalidez corresponde a 100% do salário de benefício. Esse rendimento dos trabalhadores inscritos até 28 de novembro de 1999 corresponderá à média dos 80% maiores salários de contribuição, corrigidos monetariamente, desde julho de 1994.

Já para os inscritos a partir de 29 de novembro de 1999, o salário será a média dos 80% maiores valores recolhidos em todo o período contributivo. O segurado especial (trabalhador rural) terá direito a um salário mínimo se não contribuiu facultativamente.

Caso o trabalhador necessite de assistência permanente de outra pessoa, atestada pela perícia médica, o valor da aposentadoria aumentará 25% sobre o rendimento por invalidez, a partir da data do seu pedido.

Briga judicial

Apesar do aumento no número de segurados nos últimos anos, a concessão desse benefício é dificultada pelo INSS em alguns casos e acaba se tornando motivo para uma enxurrada de ações judiciais.

A divergência de entendimento médico é a principal causa para a briga na Justiça. Segundo a presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Jane Berwan-ger, o médico do INSS, muitas vezes, entende que há perspectiva de recuperação do segurado. “A polêmica é quando o médico do segurado diz que ele não pode mais trabalhar, mas o perito do INSS diverge desse entendimento”.

Para o autor de obras de Direito Previdenciário, Marco Aurélio Serau Junior, o INSS tem uma prática muito questionável a respeito das perícias médicas para os benefícios por incapacidade. “O critério utilizado pelo INSS é basicamente clínico e médico, sem considerar aspectos socioeconômicos, como grau de instrução, idade do segurado, inserção no mercado de trabalho e efetividade da reabilitação profissional”.

Por Thaís Restom

Fonte: Blog da Previdência Já

(Fonte: https://prevduasbarras.rj.gov.br/numero-de-aposentados-por-invalidez-cresce-no-brasil/, data de acesso: 15/01/2022)

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A importância de celebrar o companheirismo vivencial no Dia Internacional da Solidariedade Humana

15 de Dezembro – Dia Nacional da Economia Solidária
28 de Dezembro – Dia do Salva-Vidas
07 de Janeiro – Dia da Liberdade de Cultos
11 de Janeiro – Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos



Ainda há quem desconheça que no Dia 20 DE DEZEMBRO se comemora o DIA INTERNACIONAL DA SOLIDARIEDADE HUMANA…

Aqui buscamos conscientizar nossa obrigação de cidadãs/cidadãos brasileiros, independente de diferenças, culturais, financeiras, partidárias, religiosas etc.

Tanto os governos eleitos democraticamente, quanto nossas Forças Armadas, e, Incluindo todo elencar de “autoridades no Brasil” somos unidos pela CF88, e, obrigados/obrigadas “Constitucionalmente” a SERMOS SOLIDÁRIOS COM TODA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, SEM QUAISQUER EXCLUSÕES!!!

Que ano 2022 seja pleno de oportunidades e centenas de momentos felizes
São os votos de Elisabeth Mariano e equipe Blog ESPAÇO HOMEM.

Pesquisa:

PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE

Ainda há pouca divulgação de que se pode encontrar na Constituição Federal Brasileira, a afirmação do “Princípio da Solidariedade, nos incisos do art.3º, onde se assenta a Construção de uma sociedade livre, justa e solidária”…

…”Conforme a afirmativa do autor Alexandre de Moraes ( 2013 ,p.2) …

“(…) de acordo com o que estabelece a Lei Maior, a configuração do nosso Estado Democrático de Direito tem por fundamentos a dignidade da pessoa humana, a igualdade substancial e a solidariedade social […]”.

Leia artigo completo acesse em:

“O Princípio da Solidariedade na formulação de políticas públicas para a Educação.”

Autor: João Deusdete de Carvalho Publicado em 08/2016. Elaborado em 08/2016

(Fonte: https://jus.com.br/artigos/51564/o-principio-da-solidariedade-na-formulacao-de-politicas-publicas-para-a-educacao, data de acesso: 14/12/2021)

LEIA E SAIBA MAIS:

Saiba mais: https://news.un.org/pt/story/2019/12/1698481

…Continua “Originada no Francês Solidarité, solidariedade significa se identificar com o sofrimento do outro e, principalmente, se dispor a ajudar a solucionar ou amenizar o problema. Ser solidário não é dar esmola porque a construção de uma sociedade mais justa é responsabilidade de todos. E sua também!”…

(Fonte: https://www.fundacaomatiasmachline.org.br/o-que-e-solidariedade/#:~:text=Originada%20no%20Franc%C3%AAs%20Solidarit%C3%A9%2C%20solidariedade,justa%20%C3%A9%20responsabilidade%20de%20todos, data de acesso: 14/12/2021)

Mensagem de Natal do Padre Rubens Pedro Cabral

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Entrevista com o Advogado Thiago Aben-Athar

Thiago Aben-Athar

Perfil do Advogado Thiago Aben-Athar

  • Advogado, Conselheiro e Fundador do Escritório Thiago Aben-Athar Advocacia e Consultoria Criminais.
  • Mestrando em Criminalística pela Universidad Europea del Atlântico.
  • Pós-Graduado em Direito Penal e Criminologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
  • Membro do Núcleo de Estudos Avançados de Ciências Criminais.
  • Autor de artigos jurídico-científicos.

Contatos:

E-mails: thiagoabenatharadv@gmail.com | contato@thiagoabenathar.adv.br

Telefone e WhatsApp: (91) 98989-8129

OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV ESPAÇO HOMEM, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.

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Rádio Espaço Homem: Os desafios dos Direitos Humanos no Brasil

Os desafios dos Direitos Humanos no Brasil

(Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/11464/Os-desafios-dos-direitos-humanos-no-Brasil, data de acesso: 13/12/2021)
Remédios Constitucionais

OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da RÁDIO ESPAÇO HOMEM, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.

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Número de famílias endividadas no Brasil é o maior em 11 anos, aponta CNC

Cerca de 12 milhões de famílias estão atualmente endividadas, diz Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo; número é o maior em 11 anos

Lucas Janoneda CNN – No Rio de Janeiro

04/11/2021 às 10:29 | Atualizado 04/11/2021 às 10:11

Cerca de 12 milhões de famílias brasileiras estão atualmente endividadas, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta quinta-feira (4).

Trata-se do maior nível de endividamento já registrado pela confederação, que analisa os dados há 11 anos.

O levantamento mostra que, em outubro, 74,6% dos grupos familiares no país possuíam dívidas a vencer nos próximos meses – seja por cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja e/ou crédito consignado. Em comparação com setembro, o endividamento familiar teve uma alta de 0,6 ponto percentual.

Entre as famílias endividadas, 25,6% disseram que já possuem contas em atraso, enquanto 10,1% afirmam que não terão condições de pagar as suas dívidas futuras.

O cartão de crédito é o maior vilão entre os inadimplentes, segundo o estudo. O meio de pagamento representa quase 85% de todas as dívidas dos brasileiros. Em segundo lugar, aparecem os carnês. O tempo médio para a quitação das dívidas atrasadas é de, em média, 60 dias.

O recorde no número de dívidas atinge todas as famílias brasileiras, independente da condição social, aponta a pesquisa da CNC. Tendo alta desde abril, a taxa de endividamento dos grupos familiares com renda de até dez salários-mínimos saltou para 75,9% em outubro, frente ao 75,3% do mês anterior. No mesmo mês de 2020, 68% das famílias nessa faixa de renda estavam endividadas.

Para as famílias com renda acima de dez salários-mínimos, a proporção de endividados também alcançou o maior patamar, com incremento de 69,5% em outubro, ante 59,4% em outubro de 2020. Para esse grupo, o endividamento vem apontando níveis recordes mensais desde fevereiro deste ano.

Em contrapartida, os pesquisadores apontam uma desaceleração no ritmo do endividamento para os próximos meses.

Segundo o levantamento, a alta de juros deve “arrefecer a dinâmica de dívidas”, uma vez que os créditos seguem encarecendo no Brasil ao longo dos meses. Atualmente, a taxa básica de juros está em 7,75% ao ano. A Selic já registra cinco altas consecutivas.

(Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/business/numero-de-familias-endividadas-no-brasil-e-o-maior-em-11-anos-aponta-cnc/, data de acesso: 14/12/2021)

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Brasil tem a 4ª maior taxa de desemprego do mundo, aponta ranking com 44 países

Levantamento da Austin Rating mostra que taxa de desemprego no Brasil é o dobro da média mundial e a pior entre os membros do G20 que já divulgaram números do 3º trimestre.

Por Darlan Alvarenga, g1 – 22/11/2021 06h12

“A taxa de desemprego do Brasil tem mostrado tendência de queda, mas é a 4ª maior entre as principais economias do mundo. É o que aponta ranking da agência de classificação de risco Austin Rating, feito com exclusividade a pedido do g1, que reúne dados de mais de 40 países que já divulgaram dados oficiais no 3º trimestre.

O levantamento mostra que o desemprego no Brasil é mais que o dobro da taxa média global e também o pior entre os integrantes do G20 (grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) que já divulgaram números relativos a agosto ou setembro.”…. (CONTINUA)…

(Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/11/22/brasil-tem-a-4a-maior-taxa-de-desemprego-do-mundo-aponta-ranking-com-44-paises.ghtml, data de acesso: 14/12/2021)

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Desemprego: o impacto psicológico do desemprego na vida social

Eloísa Corrado Fernandes de Moura¹, Flávia Maria Mendonça Ribeiro², Valdevino Krom3

Resumo

“““Desde meados dos anos oitenta até a presente data, estamos convivendo com o fantasma do desemprego, os motivos que levaram a esta situação são diversos. Especialmente a automação, robotização, globalização, informatização, dependência tecnológica, financeira e política. Os problemas sociais provocados pelo desemprego, fruto das transformações globais em curso, estão assolando dezenas de milhares de famílias que não sabem o que fazer e por onde recomeçar, pois sua autoestima está totalmente debelada. Através de livros, jornais e revistas, procuramos entender o desemprego, suas causas, como ele age sobre as pessoas. Um estudo sobre o impacto que o desemprego causa na vida de uma pessoa, nada mais é do que uma forma de compreender o ser-humano, suas angústias e seus medos.”””

CONTINUA, LEIA MAIS NA ÍNTEGRA, no site da fonte.

(Fonte: http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2004/trabalhos/inic/pdf/IC6-35.pdf, data de acesso: 14/12/2021)

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