Cientistas criam tecnologia que pode salvar passageiros em quedas de aviões

A ideia é que o compartimento seja destacado do restante do avião em caso de queda

SÃO PAULO – Uma cabine “mais segura”, inventada por cientistas russos, pode ser a solução para passageiros com mais medo de avião – mas não para os pilotos. É o que mostra esta reportagem do The Independent.

Criada por Tatarenko Vladimir Nikolaevich, a cabine se “destacaria” do restante do avião em caso de queda, abrindo um paraquedas e boias. A tecnologia funcionaria a qualquer momento do voo: decolagem, durante a viagem ou aterrissagem, e permitiria que passageiros e bagagem pousassem com segurança – mas a cabine do piloto não estaria inclusa.

Nicolaevich afirma que fez um levantamento onde descobriu que 95% das pessoas estariam dispostas a pagar mais caro para viajar em aeronaves com a tecnologia que inventou. Mas há controvérsias, como a incerteza sobre onde esta cabine sem piloto cairia – desgovernada, ela poderia cair em prédios ou sobre outras pessoas.
Menos de 500 pessoas morrem por ano em acidentes de avião no mundo inteiro.

(Fonte: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/turismo/noticia/4528461/cientistas-criam-tecnologia-que-pode-salvar-passageiros-quedas-avioes, data de acesso 10/12/2016)

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Formigamento nos pés?

Ago16

Aspectos da Neuropatia Periférica

Você tem formigamento, dormência e sensação de queimação nos braços e nas pernas? Esses podem ser sinais precoces de nervo lesionado. Essas sensações geralmente iniciam nos pés, dedos dos pés e nas pernas.

Nosso Sistema Nervoso é composto basicamente pelo cérebro, a medula espinhal e uma extensa rede de nervos periféricos. Esses nervos trazem toda a sensibilidade para o cérebro e levam todas as ordens motores para os músculos. Quando a função do nervo está alterada surgem formigamentos, dores em choque, perda de sensibilidade e até fraqueza muscular, em alguns casos.

Neuropatia Periférica é um conjunto heterogêneo de doenças que levam a danos nos nervos periféricos. As causas são variadas: diabetes, álcool, trauma, etc. Reconhecendo o problema no início podemos estabelecer a causa da disfunção e evitar um dano irreversível.

Segundo o Neurologista Leandro Teles, membro da Academia Brasileira de Neurologia: “Os nervos são estruturas bastante sensíveis e podem ser comprometidos por trauma, medicamentos, uso de álcool, doenças sistêmicas como a diabetes, o hipotireoidismo, além de doenças genéticas e infecciosos. Um diagnóstico preciso exige uma investigação abrangente e precoce, a fim de evitar uma sequela neurológica”.

O problema pode ocorrer em qualquer idade, mas as causas mais comuns ocorrem acima dos 40 anos. Os sintomas são variáveis de acordo com a causa e a intensidade. “O mais típico é o aparecimento bilateral e simétrico de alteração sensitiva iniciando nos pés e subindo, como um formigamento ou perda de sensibilidade. No entanto, existem formas como atrofia e fraqueza, assimetria, ou mesmo começando nas mãos”, explica o especialista.

O quadro pode ser agudo, evoluindo em alguns dias, ou mais crônico, piorando em meses ou anos. Muita gente deixa passar os sintomas iniciais e só procuram ajuda quando apresentam dificuldade para andar, feridas no pé, quando não tem mais sensibilidade ou quando os membros superiores são acometidos. Nestes casos, a recuperação pode não ser mais a mesma. “A neuropatia periférica, que é como chamamos o conjunto de doenças do nervos periféricos é geralmente a ponta de um Iceberg, vem sinalizar uma doença oculta, como a carência de vitamina B12, um problema de tireoide, a presença de um medicamento tóxico, uma diabetes mais avançada, um tumor oculto, etc. Vale muito a pena procurar o Neurologista na fase ainda de formigamentos para tentar barrar o processo e auxiliar o corpo como um todo”, aconselha Teles.

Pessoas com danos nervosos podem ter dificuldade para digerir os alimentos. Azia, vômitos, náuseas, tontura, fraqueza e problemas para deglutição são alguns dos principais sintomas.

Outros sintomas de danos nervosos:

  • Problemas sexuais. Homens podem ter problemas com ereção e mulheres podem ter problemas com secura vaginal ou em orgasmos
  • Algumas pessoas podem não ser capazes de saber quando a glicose no sangue estiver muito baixa
  • Problemas de bexiga, entre os quais podem incluir vazamento de urina e dificuldades para urinar.

Para investigar a causa, geralmente são necessários exames de sangue e, eventualmente, um exame chamado eletroneuromiografia que estuda a condução elétrica do nervo e visa identificar o tipo, a distribuição e a intensidade da lesão.

O tratamento é dividido em 4 medidas principais:

  1. Tratar a causa (30% das vezes a causa pode permanecer obscura)
  2. Medicamentos para reduzir sintomas (formigamento, por exemplo)
  3. Reabilitação física especializada
  4. Cuidados com o membro afetado

Trata-se de um problema de fácil percepção, investigação e com tratamento efetivo, principalmente em casos iniciais e com causa reconhecida.

Fonte – Neurologista Leandro Teles – CRM 124.984.

Formado e especializado pela USP e Membro Efetivo da Academia Brasileira de Neurologia (ABN)

Minha Vida.com.br

(Fonte: http://blogspina.com.br/2016/08/16/formigamento-nos-pes/, data de acesso 10/12/2016)

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Quando um homem sofre com assédio e cantada na rua

By cintiacosta in Feminismo, Português fevereiro 13, 2014 13 Comments

O post em que eu explico [porque mulher não gosta de cantada na rua http://cintiacosta.com/2014/02/13/quando-um-homem-sofre-com-assedio-e-cantada-na-rua/cintiacosta.com/2011/02/16/o-que-os-homens-nao-entendem-sobre-cantadas/] viralizou essa semana. E, como era de se esperar, estou recebendo um milhão de comentários, entre mulheres que se identificaram com o texto, homens sem noção achando que estamos todas mentindo ou exagerando e gente refletindo sobre como elogiar alguém de um jeito legal e não invasivo.

Muitos compartilharam comigo este vídeo, que coloca um homem no lugar de uma mulher e mostra o tipo de incômodo que a gente sofre diariamente, e também um tipo de violência que, infelizmente, já aconteceu com muitas de nós.

Achei curioso e bastante inverossímil, justamente porque homens não passam por situações como ter que olhar pro lado antes de abrir um botão a mais da camisa por calor, para que não confundam com provocação e mexam com você, ou então ter suas escolhas questionadas por se vestir demais ou de menos, como na cena com o rapaz muçulmano. Claro que esse é justamente o objetivo: causar um estranhamento e dizer “magina, isso é um absurdo” para que a gente pensa “se achamos um absurdo isso acontecer com um cara, porque não achamos o mesmo quando acontece com uma mulher?”.

Por outro lado, acho que não mostra direito a questão do medo que a gente sente. Porque a vítima dos assédios no filme é maior e mais forte que as pessoas que o assediam. A gente, quando é assediada, é geralmente por alguém maior e mais forte, e que poderia facilmente nos bater ou forçar algo a mais. Tenho pavor só de pensar…

De qualquer maneira, é um bom filme para o exercício de se colocar do outro lado. Fiquei aqui pensando que bom seria um mundo em que a gente pudesse correr sem camisa num dia quente de verão, como qualquer homem faz, sem ser alvo de gracinhas e obscenidades (não tô nem falando em olhares). E como seria horrível um mundo em que nós, mulheres, fôssemos tão mal-educadas como certos caras são com a gente nessa questão da cantada na rua, do assédio, de achar que se vestem e saem na rua só pra serem avaliados por nós. Credo…

(Fonte: http://cintiacosta.com/2014/02/13/quando-um-homem-sofre-com-assedio-e-cantada-na-rua/, data de acesso 10/12/2016)

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15 de novembro, mas afinal você sabe quais fatos a história conta que ocorreu hoje?

Cada feriado é motivo para pessoas programarem atividades lúdicas, encontro com amigos e familiares, descansar um pouquinho, ou colocar o serviço do lar em ordem…

Todavia nesta data os fatos históricos (ocorridos há 127 anos) demonstram o que ocorreu em meio ao “segmento militar e os, então, políticos na Câmara da época”. Porém sugerimos que leia ao menos o que consta na Wikipédia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Proclama%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_do_Brasil). E o que mais chamará a atenção é que uma “rixa entre dois homens por causa de uma ambicionada mulher” cuja será também um dos motivos principais para que o ato histórico suceda. E, segundo as informações a “classe rica da época” não aceitava a libertação dos escravos e queriam indenização para esta “perda de lucros!”. A “Lei Áurea” (1888) fez surgir os “republicanos de última hora” e chama a atenção a sentença atribuída ao Barão de Cotegipe dita a Princesa Isabel: “A senhora acabou de redimir uma raça e perder um trono!”

Saber que as lideranças sociais da Monarquia, Maçonaria e da Igreja Católica tinham seus “diferenciais e atuação” é algo quer faz pensar nos dias de hoje também, pois a Câmara e o Senado que decidem os destinos do povo, sendo que hoje estão hoje também compostos com acesso de outras religiões e outros movimentos sectários, que foram eleitos pelo voto popular, e agora decidem destinos (seu também) de povo composto por mais de 204 milhões de habitantes em 2015 (IBGE – http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/08/28/brasil-tem-mais-de-204-milhoes-de-habitantes-diz-ibge.htm).

Também na mesma pesquisa citada você saberá que: “À noite, na Câmara Municipal do Município Neutro, o Rio de Janeiro, José do Patrocínio redigiu a proclamação oficial da República dos Estados Unidos do Brasil, aprovada sem votação. O texto foi para as gráficas de jornais que apoiavam a causa, e, só no dia seguinte, 16 de novembro, foi anunciado ao povo a mudança de regime político do Brasil.”

Cremos que precisamos aproveitar este feriado no ano de 15 de novembro de 2016 para tomar uma decisão: a de estudar a história de nosso país, mesmo que seja on line, para termos um pessoal crescimento sócio político e conseguirmos interpretar os fatos, antecipar situações, e, principalmente ficarmos atentos ao que apenas “81 senadores” e “513 deputados federais” que compõem o Congresso Nacional, fazem em nome do Povo, cujo lhes atribuiu uma procuração em branco pelo Voto. E ficar atentos também aos engodos da mídia paga por eles.

Este alerta nada tem a ver com partidos, religiões e quaisquer outros movimentos, tem apenas a ver com a nossa consciência política e aprendizado histórico.

Agradecemos a sua participação quando voluntariamente lê o que pesquisamos em cada edição, saiba que estamos buscando algumas inovações, todavia sem investimentos elas demoram um pouco além do previsto, contudo consideramos que “O importante é participar, fazer e agir como se pode, não como se idealiza.” Ainda estamos “aprendendo, porque é inovador associar o mundo das ideias com a tecnologia digital, e ainda pesquisar que possa destacar o que os homens fazem, o que poderá ser útil para eles, ou o que fará com que eles possam viver melhor.

Agradeceremos muito se ajudar-nos a divulgar também que em “TODOS OS DIAS 15 DE TODOS OS MESES O ESPAÇO HOMEM LANÇA NOVA EDIÇÃO”.

Fraternal abraço de Elisabeth Mariano, dos voluntários e da Equipe ESPAÇO HOMEM.

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Filhos do Afeto

A evolução dos métodos reprodutivos de fecundação assistida e o avanço das técnicas de manipulação genética tornaram realidade o sonho de ter filhos. Todos, independente de serem solteiros ou casados, viverem sós ou em família, passaram a reivindicar o direito à filiação.

Diante do sem-número de possibilidades de se gerarem filhos, não mais cabe continuar buscando a definição da paternidade na identificação da verdade genética. A Justiça, ao ser chamada a solver disputas sobre paternidade, precisa atender aos cânones constitucionais e aos ditames do Estatuto da Criança e do Adolescente. Ao investigar o melhor interesse da criança, foi escolhido o elo de afetividade como parâmetro para a definição dos vínculos parentais. A verdade biológica, presumida, legal ou genética deixou de interessar. O fundamental é identificar quem a criança considera pai e quem a ama como pai. A situação familiar dos genitores em nada influencia na definição da paternidade, pois filho é quem foi gerado pelo afeto e alimentado por meio do cordão umbilical do amor.

A paternidade passou a ser reconhecida pela identificação da posse do estado de filho. Essa nova verdade fez surgir uma nova figura jurídica: a filiação socioafetiva, definida como a relação afetiva, íntima e duradoura, em que uma criança é tratada como filho, por quem cumpre todos os deveres inerentes ao poder familiar.

A maior visibilidade das famílias homoafetivas torna impositivo reconhecer que gays e lésbicas também sonham ter filhos e com frequência buscam a reprodução assistida. Mas só quem participa do processo procriativo será o pai ou a mãe. O parceiro ou parceira, ainda que o filho tenha sido concebido por vontade de ambos, fica excluído da relação de parentesco. Mas limitar exclusivamente o vínculo jurídico do filho com o pai biológico é olvidar tudo que a doutrina vem sustentando e a Justiça vem construindo em torno da filiação socioafetiva, é deixar a realidade ser encoberta pelo véu do preconceito.

Necessário que o vínculo paterno-filial se estabeleça com ambos os genitores, ainda que sejam dois pais ou duas mães. Negar a realidade só traz prejuízo ao filho, pois o exclui da proteção jurídica com relação a quem desempenha a função de pai ou de mãe. Nada justifica ficar o filho ao desamparo e livrar quem exerce o poder familiar das obrigações de guarda, sustento e educação.

Não é possível esquecer a vedação constitucional que proíbe quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Negar a paternidade homoparental é retroceder um século, é voltar ao odioso sistema originário do Código Civil de 1916, que negava reconhecimento aos filhos espúrios. Ou seja, punia-se o filho por ter sido concebido fora do casamento. Descabido nos dias de hoje, em que o bem maior assegurado na Constituição Federal é o respeito à dignidade da pessoa humana, simplesmente excluir o direito à identidade familiar pelo só fato de alguém, em vez de um, ter dois pais ou duas mães. Não ver essa verdade é punir com a invisibilidade, mecanismo de nítido caráter punitivo para negar direitos.

Crianças e adolescentes têm, com absoluta prioridade, o direito à convivência familiar. Negar ao pai o seu filho é arrancá-lo do seu lar, é roubar-lhe o direito à vida, à saúde, à educação e jogá-lo à margem da sociedade.

Não dá para negar cidadania a alguém cujo pecado é ser filho do afeto.

Texto confeccionado por: Maria Berenice Dias. Advogada especializada em Direito Homoafetivo, Direito das Famílias e Sucessões. Ex-desembargadora do TJ-RS.

(Fonte: http://www.jurisite.com.br/textosjuridicos/texto241.html, data de acesso 10/11/2016)

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A saúde do homem e o papel da mulher

Publicado em Quarta, 31 Agosto 2011 06:31

Entrevista do urologista Miguel Srougi Considerado o número 1 do Brasil

O urologista, que cuida da saúde do “PIB” brasileiro, fala sobre os principais temores masculinos, como problemas na próstata, disfunções sexuais e decadência física. Não tem nem o que questionar: quando se fala em urologia, e principalmente em saúde masculina, primeiro nome da agenda e da confiança dos principais políticos, empresários e brasileiros em geral é o do médico Miguel Srougi.

Considerado o número 1 do Brasil em Cirurgias de câncer de próstata (já realizou 2.900), atende em seu consultório gente como o presidente Lula, José Alencar, José Serra, Geraldo Alckmin, Joseph Safra, Lázaro Brandão, Abílio Diniz e Antônio Ermírio de Moraes, entre outros pesos pesados. Professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP, pós-graduado pela Harvard Medical School, em Boston, nos Estados Unidos, 35 anos de carreira, uma dezena de livros publicados e outra centena de artigos espalhados mundo afora, Srougi tem a simplicidade daqueles que muito sabem, pouco ostentam e continuam lutando.

Ele se dedica integralmente ao que faz – trabalha todos os dias, das 7 da manhã às 10 da noite -, abriu mão da vida pessoal – é casado, pai de dois filhos – e não tem receio de dizer que se envolve demais com seus pacientes. “Sofro muito e esse sofrimento é um dos fatores de sucesso da minha carreira, porque acabo me entregando mais aos doentes.”

Embora viva intensamente entre os limites das dores da perda e alegrias dos resgates da vida, Srougi, aos 60 anos, se abastece lecionando na Faculdade de Medicina, “uma de minhas razões existenciais”. No ano passado inaugurou um moderno centro de ensino e pesquisa para seus alunos, garimpando verbas junto aos seus pacientes poderosos. A sala ganhou o nome de Vicky Safra, mulher de Joseph Safra – em homenagem ao banqueiro que doou a maior parte dos recursos.

Nesta entrevista, o maior especialista em câncer de próstata do país afirma que “todo homem nasce programado para ter a doença” e que, se viver até os 100 anos, inevitavelmente vai contraí-la. Fala ainda sobre medos, fantasmas masculinos, impotência, novos tratamentos e seus sonhos pessoais. E conta por que trocou o Hospital Sírio-Libanês pelo Oswaldo Cruz depois de 30 anos.

A seguir, os principais trechos.

ASSOMBROS MASCULINOS

Os homens têm uma certa sensação de invulnerabilidade – isso faz parte da cabeça deles. Passam boa parte da sua vida livre de todos os incômodos que a mulher tem, fazendo com que relaxem mais com a sua saúde. Com o passar dos anos, começam a perceber a sua vulnerabilidade e passam a dar um pouco mais de valor aos cuidados médicos. O que mais os atemoriza hoje? Problemas com a próstata, disfunções sexuais e a decadência física, que mexe muito com a cabeça das mulheres, mas também com a deles. As mulheres pautam muito a vida em função da beleza e os homens, da força, da virilidade, da capacidade de agir, raciocinar. E na hora em que surgem falhas nessas áreas, ele percebe que, talvez, não seja aquele ser imortal que achava que fosse.

ENVELHECIMENTO

Há dois profundos temores hoje nos homens: o primeiro é o crescimento benigno da próstata, um fenômeno que ocorre em praticamente todos eles: ela aumenta de tamanho depois dos 40 anos e, dessa forma, o canal da uretra fica ocluído. Isso faz com que o homem comece a urinar sucessivas vezes, a não ficar em uma reunião prolongada, tem de levantar à noite, prejudica o sono, acorda mal, pode ter descontroles de urina. O crescimento benigno é quase inexorável: todos os homens vão ter em maior ou menor grau – felizmente, apenas um terço, 30%, tem sintomas mais significativos que exigem apoio médico. Nesses casos, há medicações que desobstruem parcialmente a uretra e fazem o indivíduo urinar e viver melhor; apenas de 4% a 5% dos homens têm de fazer uma cirurgia para desobstruir a uretra por causa desse crescimento benigno. Essa é uma cirurgia, que se faz com segurança e sem os inconvenientes de uma cirurgia maior nos casos de câncer. Ela remove apenas o fator obstrutivo, o homem passa a viver melhor e sem nenhuma sequela. Esse crescimento não tem causa conhecida, surge por um desequilíbrio hormonal no homem maduro, ou seja, as células da próstata passam a se proliferar em decorrência dos hormônios. Não tem como prevenir. Existem algumas medidas, mas nenhuma consistente.

OBESOS E FUMANTES

Existe a ideia de que o obeso e os fumantes teriam menos crescimento benigno da próstata. O que é interessante é que a próstata seria o único lugar no organismo que eles deixam de ter todas as desvantagens, mas a realidade é meio dura: recentemente se apurou que eles são menos operados da próstata, mas não porque ela não cresce, mas pelo receio dos médicos de operá-los porque complicam mais e também porque muitas vezes não vivem o suficiente para ser operados – morrem antes. É uma realidade perversa.

REALIDADE NUA E CRUA

O câncer na próstata adquire maior relevância porque tem uma grande prevalência: 18% dos homens – um em cada seis – manifestarão a doença. E também porque o tumor, que ocorre com muita frequência dentro da próstata, é eliminado com sucesso em 80%, 90% dos homens. Se esse tumor não é identificado no momento certo e se expande, saindo para fora da próstata, as chances de cura caem para 30%. É um tumor muito comum e se for detectado a tempo, tem como resgatar esse paciente. Dos 18%, somente 3% morrem – a medicina consegue curar 15% dos homens, ou seja, a maioria. Mas vale dizer que todo homem nasce programado para ter câncer de próstata. Ou seja, nós temos, nas nossas células, genes que as estimulam a virar cancerosas e eles ficam bloqueados durante a nossa existência. Quando o indivíduo envelhece, esses mecanismos de bloqueio deixam de exercer o seu papel e o câncer começa a se manifestar. Com isso vai aumentando a frequência da doença e todo homem que chegar aos 100 anos vai ter câncer de próstata.

SEM FANTASIA

O exame de toque – um dos meios de se detectar a doença – gera na cabeça dos homens fantasias negativas e receios, mas, na verdade, eles tem muito medo da dor. Tanto é que os que fazem pela primeira vez, no ano seguinte perdem o medo. Leva três ou quatro segundos e não dói. Então, um dos fatores de resistência é eliminado. Existe um segundo sentimento, que é muito forte: expressar, exteriorizar uma fraqueza se a doença for descoberta. O homem tem pavor disso porque, de acordo com todas as ideias evolucionistas, só vão sobreviver aqueles que forem fortes. É comum você descobrir um câncer no indivíduo, e ele entrar em pânico, não pela doença, mas porque as pessoas vão descobri-la. Porque o câncer é muito relacionado com morte, decadência física, perda da independência, dependência dos outros. O homem não aceita essa ideia, e prefere fechar os olhos e enfiar a cabeça debaixo da terra a enfrentar, mostrando para o mundo e às pessoas que ele é um ser mais fraco. Isso vai afetar a imagem dele, acha que vai perder poder sobre outras pessoas, porque ninguém obedece a um fraco, alguém que vai morrer. Isso vai contra a ideia que temos de ser mais fortes para sobreviver.

A PERFORMANCE DO ROBÔ

Estamos fazendo cirurgias com robô, que permite uma visão muito mais precisa do campo cirúrgico, elimina os tremores da mão do cirurgião, permite incisões pequenas, uma operação muito mais perfeita porque os movimentos dele são muito suaves. Isso é muito novo no Brasil. Fiz o primeiro caso há dois meses, no Sírio-Libanês. E agora, o Albert Einstein tem e o Oswaldo Cruz está adquirindo. Nos Estados Unidos se faz cirurgia robótica em larga escala. Lá, o robô ganha em performance do cirurgião médio, mas ele ainda perde do habilitado. Tenho mais de 2.900 pacientes operados de câncer de próstata pessoalmente. Eu sou o terceiro cirurgião do mundo nesse quesito – só perco para dois americanos e eles estão parando de trabalhar. Apesar de ter essa grande experiência, quando comecei a operar, 35% ficavam com incontinência urinária grave. Agora são só 3%. Impotentes, todos também ficavam. Hoje, se o homem tem menos de 55 anos, a incidência é de 20% – antes era 100%. Há também enxertos de nervos, porque a impotência se deve à remoção de dois nervos que passam perto da próstata e nós estamos fazendo esse enxerto quando somos obrigados a retirá-los nos casos em que o tumor fica grudado. Entre os pacientes que fizeram os enxertos, metade voltou a ter ereções com o tempo.

IMPOTÊNCIA, O QUE FAZER?

Esses novos remédios para tratar a disfunção sexual contornam 1/3 da impotência, tanto após a cirurgia quanto depois da radioterapia. Se os comprimidos não atuarem, existem injeções. Há ainda próteses penianas que são muito desenvolvidas e produzem uma ereção que quase não tem nenhuma diferença em relação à normal. Isso permite que o homem reassuma a vida sexual plenamente e que as mulheres tenham muita satisfação. Os homens ficam extremamente felizes – são hastes colocadas dentro do pênis. Não fica marca, nem cicatriz. Nos Estados Unidos, entrevistaram as mulheres sobre os homens que tinham prótese e as respostas foram positivas. Ela funciona muito bem.

O PAPEL DAS MULHERES

Os homens são resistentes: eles relutam muito em ir ao médico fazer um exame de próstata e só vão quando a mulher os empurra: dois terços dos pacientes no consultório de Miguel Srougi são trazidos por elas. “Ligam para marcar a consulta, os acompanham. A gente não vê mulheres jovens trazendo homens jovens para fazer exames. A gente vê mulheres maduras. Claro que o jovem não está na faixa de risco. Mas existe um outro significado da importância da mulher. Primeiro, que ela é pragmática e incentiva o marido. “Mas, por que ela quer isso? “Porque quem ficou vivendo bem 30 anos e conseguiu superar todos os embates da vida conjugal é um casal que o tempo consolidou. E aí a mulher tem um sentido de preservação da família muito mais forte que o do homem. Passadas as tempestades e oscilações do relacionamento, ela não quer que o marido morra. É real. Toda vez que tenho um paciente e ofereço dois tratamentos: um que aumente a existência dele, mas vai, por exemplo, causar alguma deficiência na área sexual. E ofereço um outro tratamento, que cura menos, mas preserva melhor a parte sexual, o homem balança na decisão. A mulher nunca hesita. Ela prefere aquele que aumenta a existência, mesmo ocorrendo o risco de comprometer a vida sexual dele e do casal. Poucas vezes vi uma mulher aconselhar um tratamento que dê menos chance de vida e aumente a possibilidade de ele ficar potente. Dá para contar nos dedos. Ela quer o companheiro, quer preservar aquela pirâmide que foi construída, que é rica.”

SOFRIMENTOS E PRIVILÉGIOS

Eu me envolvo muito com meus pacientes. Sofro muito. E esse sofrimento é um dos fatores do sucesso da minha carreira, de 35 anos. Nesse sofrimento eu acabo me entregando mais e mais aos doentes. Isso é ruim, porque não tenho vida pessoal, minha vida familiar é feita nos intervalos. Felizmente, os momentos bons prevalecem sobre os ruins. É por isso que eu sobrevivo. Um doente que coloca a cabeça no meu ombro e agradece por ter feito algo por ele, ou deixa correr uma lágrima na minha frente, me faz deletar, superar aqueles momentos em que me senti totalmente impotente. Uma das coisas importantes é o médico saber e demonstrar que a medicina não é infalível e ele não se sentir onipotente. O urologista tem um privilégio. O oncologista mexe com câncer avançado, já no fim do caminho – eu lido com o inicial. Eu consigo salvar muita gente. É um privilégio para mim.

MEDO DA SEPARAÇÃO

Nós não queremos morrer. Primeiro, pela incerteza do porvir. Segundo, porque a morte implica extinção e o ser humano não aceita a aniquilação. A nossa cabeça nasceu para ser imortal. A morte está relacionada com dor, sofrimento, à decadência física, à desfiguração, à perda do papel social, desamparo da família, perdas dos prazeres materiais, da independência. Mas a causa verdadeira é o nosso horror de nos separar das pessoas que amamos. Bem material não deixa ninguém feliz. Há tanta gente rica se suicidando, tomando droga para sair da realidade. Os médicos não compreendem isso. Se as pessoas têm medo de se afastar das pessoas do seu entorno, você precisa tratar o entorno também. Não é o médico que apoia o doente nas fases difíceis – é a família. Eles reagem raivosamente contra a família, querem afastá-la do processo, sem perceber que um doente só vai ter paz, tendo a morte pela frente ou não, se a família estiver ao lado.

Depois de 30 anos no Sírio-Libanês eu mudei para o Oswaldo Cruz. Achar que eu vou ter novas salas, três enfermeiras a mais, é brutalizar o que passou pela minha cabeça. Mudei porque não estava vendo esse lugar como um templo. Eu vivo intensamente, por isso tenho esses sentimentos.

UM POUCO DE FILOSOFIA

A melhor forma de se transmitir as virtudes é pelo exemplo, pela coerência. Certa vez perguntaram para Sócrates como a virtude poderia ser transmitida – se pelas palavras ou conquistada pela prática. Ele não soube responder.

Então, Aristóteles, depois de uns anos, respondeu: “A virtude só pode ser transmitida pela prática e por meio do exemplo”. Aqui, eu posso tentar ser o exemplo. Mudando o cotidiano das pessoas, transformando a sociedade e construindo um novo mundo.

CINCO MEDIDAS PREVENTIVAS

Segundo Miguel Srougi, a prevenção ao câncer de próstata é feita de forma um pouco precária, porque não existem soluções para impedi-lo. Na prática, há o licopeno, que é o pigmento que dá cor ao tomate, à melancia e à goiaba vermelha. “Talvez diminua em 30% a chance, mas esse dado é controvertido, por causa disso a gente incentiva os homens a comerem muito tomate, só que deve ser ingerido pós-fervura, ou seja, precisa ser molho de tomate. Não pode ser seco ou cru.” A vitamina E também reduz teoricamente os riscos em 30%, 40%. Mas, se for ingerida em grandes quantidades, produz problemas cardiovasculares. Na verdade, se o homem quiser se proteger, deve tomar uma cápsula de vitamina E por dia. Acima disso, não é recomendável. O terceiro elemento é o Selênio, um mineral que existe na natureza e é importante para manter a estabilidade das células, impedindo que elas se degenerem, que é encontrado em grande quantidade na castanha-do-Pará. “Qualquer homem pode ingerir em cápsulas, mas se ele comer duas castanhas por dia, recebe uma certa proteção”, diz o especialista. Uma quarta medida é comer peixe, três porções por semana – rico em ômega3 e tem uma ação anticancerígena provável. E, uma quinta, tomar sol. “O homem que toma muito sol sintetiza na pele vitamina D, que tem forte ação anticancerígena. É por isso que os homens da Califórnia desenvolvem muito menos a doença do que os de Boston”, afirma Srougi.

Fontes: Associação da Família Almeida e Informativo Afaban Campinas e Região

(Fonte: http://www.abesprev.com.br/novo/index.php/noticias/saude/4623-a-saude-do-homem-e-o-papel-da-mulher, data de acesso 10/11/2016)

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HPV no homem – infecção anal entre homens

Relacionado aos casos de câncer de colo de útero, o Papilomavírus Humano (HPV) é comumente associado às mulheres. No entanto, o HPV também afeta homens e a persistência da infecção pelo vírus pode estar associada a casos de câncer de pênis e câncer anal.

Conferencista convidado do Simpósio Internacional de Pesquisa em HPV, o pesquisador norte-americano Alan Nyitray, do H. Lee Moffitt Cancer Center, apresentou, em 29 de abril, os resultados de um estudo que investigou a incidência da infecção anal por HPV em homens. O evento é realizado pela Fiocruz em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, a Johns Hopkins University (Estados Unidos) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A pesquisa comparou a infecção pelo vírus entre homens de três cidades das Américas: São Paulo,Tampa (Estados Unidos) e Cuernavaca (México). Os voluntários deveriam apresentar dados sobre sua vida sexual recente, como número de parceiros (as) e se fizeram, nos últimos seis meses, sexo com mulheres, com homens ou com os dois. “Os dados preliminares indicam que a doença é comum tanto entre homens que tiveram apenas parceiras quanto nos que fizeram sexo com outros homens. Além disso, indicam que o número de parceiros ao longo da vida e a duração dos relacionamentos é fator epidemiológico importante no primeiro grupo, assim como o número de parceiros e o uso de camisinha é importante entre o outro grupo”, afirmou Nyitray. “A forma como o vírus é transmitido para o canal anal em homens que nunca tiveram relações sexuais com outros homens ainda é incerta, mas o contato com a região genital pode ser associado à infecção”, acredita.

A infecção por HPV em homens é geralmente transitória e não gera implicações clínicas. No entanto, em alguns casos, a infecção persiste e há uma maior chance de desenvolvimento de câncer anal. “A maioria das pesquisas nesta área é feita com homens que vivem com Aids ou homens que fazem sexo com homens. Nossa pesquisa é uma das primeiras a investigar homens que fazem sexo com mulheres”, explica Nyitray. “Durante o estudo, raramente foi observada a persistência da infecção anal por HPV entre homens que fazem sexo com mulheres. Ainda assim, foi verificada mais ocorrência do que esperado neste grupo.”

O pesquisador acredita que os resultados, embora preliminares, trazem um importante alerta. “O trabalho que temos desenvolvido ajuda a dar maior importância aos fatores que levam os homens – tanto homens que fazem sexo com homens quanto homens que fazem sexo com mulheres -, a serem infectados pelo HPV. Há pouca pesquisa sobre o assunto”, explica.

Ele alertou, ainda, que os resultados mostram que apenas 54% dos homens que se declararam homossexuais sabem que o HPV está relacionado ao sexo anal e apenas 52% sabem que a doença pode causar câncer. “Além de ainda precisarmos de muitas pesquisas na área, também é necessário mais investimento em informação. Precisamos mostrar que o HPV existe, mas é curável e nem sempre leva ao câncer”, completa. HPV no homem – Infecção anal entre homens

Relacionado aos casos de câncer de colo de útero, o Papilomavírus Humano (HPV) é comumente associado às mulheres. No entanto, o HPV também afeta homens e a persistência da infecção pelo vírus pode estar associada a casos de câncer de pênis e câncer anal.

Conferencista convidado do Simpósio Internacional de Pesquisa em HPV, o pesquisador norte-americano Alan Nyitray, do H. Lee Moffitt Cancer Center, apresentou, em 29 de abril, os resultados de um estudo que investigou a incidência da infecção anal por HPV em homens. O evento é realizado pela Fiocruz em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, a Johns Hopkins University (Estados Unidos) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A pesquisa comparou a infecção pelo vírus entre homens de três cidades das Américas: São Paulo, Tampa (Estados Unidos) e Cuernavaca (México). Os voluntários deveriam apresentar dados sobre sua vida sexual recente, como número de parceiros (as) e se fizeram, nos últimos seis meses, sexo com mulheres, com homens ou com os dois. “Os dados preliminares indicam que a doença é comum tanto entre homens que tiveram apenas parceiras quanto nos que fizeram sexo com outros homens. Além disso, indicam que o número de parceiros ao longo da vida e a duração dos relacionamentos é fator epidemiológico importante no primeiro grupo, assim como o número de parceiros e o uso de camisinha é importante entre o outro grupo”, afirmou Nyitray. “A forma como o vírus é transmitido para o canal anal em homens que nunca tiveram relações sexuais com outros homens ainda é incerta, mas o contato com a região genital pode ser associado à infecção”, acredita.

A infecção por HPV em homens é geralmente transitória e não gera implicações clínicas. No entanto, em alguns casos, a infecção persiste e há uma maior chance de desenvolvimento de câncer anal. “A maioria das pesquisas nesta área é feita com homens que vivem com Aids ou homens que fazem sexo com homens. Nossa pesquisa é uma das primeiras a investigar homens que fazem sexo com mulheres”, explica Nyitray. “Durante o estudo, raramente foi observada a persistência da infecção anal por HPV entre homens que fazem sexo com mulheres. Ainda assim, foi verificada mais ocorrência do que esperado neste grupo.”

O pesquisador acredita que os resultados, embora preliminares, trazem um importante alerta. “O trabalho que temos desenvolvido ajuda a dar maior importância aos fatores que levam os homens – tanto homens que fazem sexo com homens quanto homens que fazem sexo com mulheres -, a serem infectados pelo HPV. Há pouca pesquisa sobre o assunto”, explica.

Ele alertou, ainda, que os resultados mostram que apenas 54% dos homens que se declararam homossexuais sabem que o HPV está relacionado ao sexo anal e apenas 52% sabem que a doença pode causar câncer. “Além de ainda precisarmos de muitas pesquisas na área, também é necessário mais investimento em informação. Precisamos mostrar que o HPV existe, mas é curável e nem sempre leva ao câncer”, completa.

(Fonte: http://www.copacabanarunners.net/hpv-homem.html, data de acesso 10/11/2016)

Link permanente para este artigo: https://espacohomem.inf.br/2016/11/hpv-no-homem-infeccao-anal-entre-homens/

Alerta – pesquisa compara infecção por HPV entre homens que fazem sexo com mulheres e os que fazem sexo com homens

Marcelo Garcia e Renata Fontoura em 03.05.10

“… ainda, que os resultados mostram que apenas 54% dos homens que se declararam homossexuais sabem que o HPV está relacionado ao sexo anal e apenas 52% sabem que a doença pode causar câncer. “Além de ainda precisarmos de muitas pesquisas na área, também é necessário mais investimento em informação. Precisamos mostrar que o HPV existe, mas é curável e nem sempre leva ao câncer”, completa… Leia mais, Continua…

(Fonte: http://agencia.fiocruz.br/pesquisa-compara-infecção-por-hpv-entre-homens-que-fazem-sexo-com-mulheres-e-os-que-fazem-sexo-com-homens, data de acesso 10/11/2016)

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As roupas que não precisam passar

Perder tempo passando roupa é coisa do passado, use a tecnologia têxtil a seu favor.

Redação – SOS Solteiros – Publicado: 21/05/15 15:53 | Atualizado: 22/05/15 12:51

Passar roupa provavelmente nasceu como alguma modalidade de tortura medieval. Já basta ter que usar roupa, ainda precisamos passá-la?!

Nessa sofrência também está o leitor Leo Bolfarini, que mandou uma dúvida sobre o tema para o nosso correio elegante: “Quais as melhores camisetas para os solteiros passarem, e quais nem precisam de ferro?”

Leo, se andar com roupa amassada não é uma opção, nem sempre é possível fugir do ferro, mas existem alguns tecidos que podem sim facilitar a nossa vida na hora de se apresentar para a sociedade.

Tipos de fibra para tecido: “amassa e não amassa”

Basicamente existem dois tipos, as naturais e as sintéticas. Os tecidos oriundos de fibras naturais são o algodão, a lã, o linho e a seda. Eles são mais elegantes, duráveis, resistentes, etc., mas… amassam com muita facilidade!

Na hora de preencher seu guarda-roupa, dê preferências às fibras artificiais, são menos elegantes, mas ideais para usar no dia-a-dia, como por exemplo: viscose, acetato, poliéster, acrílico e nylon. Esses tecidos secam rápido e quase não amassam. Para identificar basta olhar a etiqueta.

Identificando a que menos amassa

Regra da porcentagem: Antes de tudo, na hora da compra, fique de olho na composição das camisetas, quanto maior a porcentagem de fibras sintéticas mais fácil vai ser na hora de passar. Além de, geralmente, amassarem menos.

Sintético Chique!

Aqui vão algumas dicas de como usar os tecidos sintéticos mantendo a elegância alinhada à praticidade.

1. Viscose

Amassam, porém são extremamente fáceis de passar. Tem um caimento pesado (mesmo sendo fino), toque frio e é macio. Por ser bastante confortável, é usada em forros. Mas não é muito resistente.

Sugestão para mulheres: Viscose costuma vir com bastante estampa, então para manter a elegância aposte nas mais discretas. Pode ser usadas em blusas, vestidos e macacões.

Sugestão para homens: Camisetas desse tecido normalmente são mais coladinhas, ótimas para quem está com o corpo em dia. Para a viscose aposte em roupas mais largas.

2. Acrílico

Não amassa com facilidade, é quente, macio e leve. Um pouco parecido com a lã, dá um ar luxuoso ao look, muito comum em malhas para dias frios.

Sugestão para mulheres: Ideal em blusinhas para outono e malhas para esporte.

Sugestão para homens: Homem de casaco é uma elegância só, esse tecido pode ser encontrado em casacos masculinos, roupas de esportes e até em meias coloridas para quem gosta de ousar no look.

3. Acetato

Tecidos com acetato são visualmente parecidos com a seda, porém não possuem o mesmo tato. É resistente, fresco, excelente para os dias de verão, não encolhe e nem amassa com facilidade (diferente da seda). Ótimo para compor um look mais fino e elegante.

Sugestão para mulheres: Blusas e vestidos de festa ficam elegantes e tem bom caimento. Ideal para o trabalho ou happy hour.

Sugestão para homens: Por ser um tecido fino, não é muito comum no guarda-roupa masculino. Mas, você pode arrasar com as camisetas de botão.

4. Poliéster ou Microfibra

Roupas de tactel são “100% Poliéster”, por isso são tão resistentes. O único problema dessa fibra é que ela barra entrada do ar e não permite a saída do calor do corpo, podendo até causar mau cheiro. Mas, para os dias frios ele pode ser muito útil, já que vai manter seu corpo aquecido. Além de secar muito rápido, amassa pouco.

Sugestão para mulheres: Você pode encontrar peças bonitas de poliéster em roupas íntimas, pijamas, esportivos, camisetas básicas, calças e vestidos.

Sugestão para homens: Assim como para as mulheres, são peças básicas ótimas o dia-a-dia, mas não esqueça do desodorante!

5. Nylon

Tecido com Nylon é leve, forte, macio, durável e amassa pouco, também é fácil de passar. Estica bastante e é capaz de secar rápido.

Sugestão para mulheres: Muito encontrado em camisarias femininas e lingerie, existem até lojas especializadas exclusivamente nesse tecido. Ficam muito bem em calças, gabardines, saias e esportivos.

Sugestão para homens: Na ala masculina, aposte nesse tecido em roupas para o frio e esportivos. Camisetas com nylon para o dia-a-dia não são recomendadas.

6. Suplex

Tecidos com fibras de suplex não amassam, logo não precisam nem chegar perto do ferro. Mas, tanto pra homens quanto para mulheres, por ser um tecido super justo prefira guardar para os dias de prática esportiva. Também são encontrados em roupas de banho, devido a sua facilidade para secar.

7. Elastano

Também conhecido por lycra. Seu fio quase nunca aparece sozinho, possui elasticidade inigualável e uma incrível propriedade de recuperação. Apenas 2% dele já é capaz de mudar a qualidade do tecido, fazendo com que ele fique mais elástico e resistente a deformações.

Sugestão para mulheres: Roupas 100% elastano devem ser usadas, exclusivamente, na academia, por ser muito aderente ao corpo. No mais, você pode encontrar em qualquer tipo de peça do guarda-roupa, é a indicação do SOS para mulherada.

Sugestão para homens: O tecido queridinho do SOS tem em sua mistura com o algodão a solução ideal para manter o frescor do dia-a-dia, sem precisar sofrer para deixá-las lisinhas.

Fique atento na hora de lavar roupa, amaciantes ajudam muito a facilitar a vida na hora de passar o ferro. Mais dicas nos links sugeridos abaixo.

(Fonte: http://sossolteiros.bol.uol.com.br/tecidos-para-aposentar-o-ferro-de-passar-mantendo-a-elegancia/, data de acesso 10/11/2016)

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Dia 19 de Outubro: Dia do Profissional de Informática e dia 5 de Novembro: Dia do Designer Gráfico

Nesta edição trazemos as homenagens aos homens brasileiros que trabalham na área de informática, e, destacamos outros que vencem e superam as barreiras no exterior, e também homenagens póstumas.

Dicas de saúde dentre outras são alertas. A área de informática, ainda predomínio do trabalho masculino. O Brasil está no 7º lugar mundial de investimentos em T.I.

Desde Tecnologias para a área da saúde, e tudo o que hoje há na sociedade, a tecnologia da informação está presente. Muitas vagas, melhores salários, muitos cursos e especializações: técnico e tecnólogo, variadas especializações em nível superior, oportunidade para a docência e áreas de treinamentos, atuação em empresas de software e hardware. Ainda não há a regulamentação profissional. Nesta área que mais carece tem em seu universo a presença em maioria de homens.

Esperamos que aprecie a seleção de motivas que pesquisamos para você. E, receba cordial abraço da equipe ESPAÇO HOMEM.

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