Esclarecendo 25 dúvidas sobre o consumo de sal

“Ele começou a ser utilizado na culinária não por dar sabor aos alimentos, mas por seu potencial sanitário. Com um forte poder esterilizador, o sal conservava a comida, impedindo a reprodução de bactérias. Mas esse aliado inicial da saúde agora está sob a mira das entidades médicas.

Associado a uma série de problemas, entre eles a hipertensão, o sal foi alvo de uma ação recente da American Medical Association. A entidade pediu à FDA (agência responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos Estados Unidos) que mudasse o status do sal, até agora considerado uma substância de consumo seguro. Além disso, a associação quer reduzir pela metade a quantidade de sódio em alimentos processados ou servidos em lojas de fast-food.

No Canadá, o guia de alimentação desenvolvido pelo governo segue o mesmo caminho. A próxima edição, que deve sair até o início de 2007, vai trazer recomendações para diminuir o sal na alimentação.

O sal não traz só malefícios. Ele é necessário para o equilíbrio dos fluidos corporais e para a transmissão de impulsos nervosos.

O problema é que nosso paladar se adaptou tanto a ele que o consumo se tornou excessivo. Uma pesquisa recente do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre fast-food encontrou sanduíches cujas unidades oferecem quase 80% do sódio recomendado por dia.

A Folha ouviu especialistas para saber quais são as conseqüências desse exagero e como diminuir a quantidade de sal na comida. A primeira dica é valorizar ervas e condimentos que acentuam os sabores. Afinal, “sem sal” não precisa ser sinônimo de “sem graça”.

1 – Qual a importância do sal para a saúde?

O sal está diretamente ligado ao volume de fluidos fora das células. Tudo que modifica a quantidade de sal afeta a retenção de líqüidos no corpo. Ele ajuda a regular as passagens de líqüido e de substâncias pela membrana das células, mantendo a pressão osmótica delas. Além disso, é importante para a transmissão de impulsos nervosos.

2 – Sódio é sinônimo de sal?

Não. 6 g de sal equivalem a 2,4 g de sódio. Fique atento na hora de ler o rótulo dos alimentos: eles trazem a quantidade de sódio, e não de sal, que eles contêm.

3 – Quanto deve ser consumido por dia?

A recomendação é que adultos ingiram de quatro a seis gramas de sal por dia.

4 – Há recomendações específicas para crianças e idosos?

Ambos devem consumir menos sal. Aconselha-se que os pais não adicionem a substância à comida das crianças até os dois anos de idade. Além de o leite materno e o sódio já presente nos alimentos suprirem suas necessidades, evita-se, com isso, que elas se acostumem a uma alimentação muito salgada, já que é nessa fase que se forma o padrão gustativo.

Já os idosos devem comer menos sal (o ideal seria cerca de 5 g por dia) porque tendem a reter mais sódio e também porque, com o envelhecimento, os vasos vão perdendo naturalmente a capacidade de distensão, sendo mais provável que desenvolvam hipertensão.

5 – Em média, quanto sal os brasileiros comem por dia?

Não há estudos populacionais que determinem um valor médio para todo o país. Mas pesquisas realizadas em alguns Estados mostraram que o consumo é de aproximadamente 12 g, valor muito acima do recomendado.

6 – Quem não acrescenta sal à comida come pouco sal?

Não necessariamente. Estima-se que 75% do sal que consumimos seja proveniente de alimentos processados industrialmente. Molhos, como o ketchup, produtos em conserva e embutidos são as opções mais ricas em sal. Os outros 30% vêm dos alimentos naturais e do sal que adicionamos aos alimentos.

7 – Doces estão liberados?

Não necessariamente. Quem tem hipertensão deve evitar produtos adoçados com ciclamato de sódio. Assim como o sal, esse adoçante tem sódio, que afeta a pressão.

8 – Posso suprir minha necessidade diária de sal só com alimentos naturais?

Sim. O sódio está presente na maioria dos alimentos, embora em quantidade pequena. Alimentos como carne, peixes e ovos podem suprir essa necessidade. O problema é que nossa alimentação é pobre em iodo, e o sal de cozinha é, por lei, enriquecido com essa substância. O iodo é importante para a saúde (gestantes que têm um consumo insuficiente de iodo, por exemplo, podem ter filhos com distúrbios cognitivos).

9 – O que acontece a quem ingere uma quantidade insuficiente de sal?

Problemas causados por ingestão insuficiente de sal são raros, mas acredita-se que uma dieta muito restritiva de sal (menos de um grama por dia para adultos) altera o perfil lipídico do organismo, aumentando os índices de colesterol ruim. Ainda não se sabe qual o mecanismo que leva a essa alteração.

10 – O excesso de sal leva à hipertensão?

Sim. Em populações que consomem muito sal, os índices de hipertensão são mais altos à medida que as pessoas envelhecem.

11 – O efeito do sal é o mesmo em todas as pessoas?

Não, os graus da sensibilidade ao sal variam de pessoa para pessoa. Acredita-se que algumas pessoas, por determinação genética, tenham rins que não manipulam bem o excesso de sal no organismo. Por isso, elas seriam mais sensíveis ao sal. Essa característica também está ligada a grupos étnicos: entre negros, por exemplo, a prevalência de pessoas mais sensíveis ao sal é maior. Homens e mulheres também apresentam resistência diferente ao sal. As mulheres, de modo geral, são mais “protegidas” contra os efeitos do sal até a menopausa.

Depois disso, o risco de ter hipertensão é mais acentuado nelas do que neles.

12 – Como é possível saber se alguém é hipersensível a sal?

Existem testes que permitem averiguar a sensibilidade ao sal, entretanto, eles são utilizados apenas em pesquisas. Esses exames não são usados na prática clínica porque a recomendação para todas as pessoas, independentemente de elas serem sensíveis ou não, é comer pouco sal.

13 – Quem tem pressão baixa precisa comer mais sal?

Não, pois o fato de a pessoa ter pressão baixa não significa que ela não possa ter hipertensão no futuro. Além disso, sabe-se que os riscos de problemas cardiovasculares são maiores entre pessoas que comem muito sal mesmo quando elas não apresentam hipertensão arterial. O mesmo vale para problemas renais e digestivos.

Estudos também mostram que o excesso de sal pode causar broncoespasmos, piorando quadros de asma.

14 – O excedente de sal é liberado pelos rins? Então por que se preocupar com a quantidade?

O rim tem uma capacidade limitada para filtrar e excretar o sal. Quando o consumo é muito alto, o rim trabalha sob uma pressão maior e pode ter seu funcionamento comprometido. A hipertensão é uma das principais causas de doença renal crônica. Além disso, ingerir muito sal aumenta os riscos de cálculo renal –formação de pequenas “pedras” nos rins.

15 – Em quanto tempo o organismo consegue expelir o excesso após uma alimentação sobrecarregada de sal?

Pessoas normais demoram de um a dois dias para reequilibrar o organismo. Em pessoas com hipertensão, o processo de eliminação do excesso de sal demora de cinco a sete dias.

16 – Consumir sal em excesso dá celulite?

Não. A retenção de água que o sal promove é intravascular, e não na pele. Isso pode causar inchaços nas pernas ou nos dedos da mão, mas não celulite.

17 – O sal causa problemas na tireóide?

Sim e não. O cloreto de sódio não afeta a tireóide. Entretanto, no Brasil, o sal é enriquecido com iodo. Se consumido em excesso, o iodo pode levar à tireoidite de Hashimoto em pessoas com predisposição genética a doenças auto-imunes. Em 2003, a Anvisa reduziu os níveis de iodo no sal para evitar esse tipo de problema.

18 – O que é o sal light e quais seus benefícios?

O sal light é formado por uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Embora os dois possam ser chamados de sal, eles afetam o organismo de formas diferentes. Enquanto o potássio regula a retenção de líquidos dentro das células, o sódio age fora das células. Embora seja recomendado a pessoas com hipertensão, o sal light não é indicado para pessoas com problemas renais. Embora o potássio não leve a doenças renais, problemas nos rins levam a um acúmulo de potássio no corpo, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos.

19 – Quais as diferenças entre o sal marinho e o sal mineral?

Embora sejam extraídos de formas diferentes (o mineral de minas subterrâneas e o marinho, da evaporação da água do mar), os dois apresentam a mesma composição e causam os mesmos efeitos no corpo.

20 – Qual a diferença do sal para o glutamato monossódico?

Além do cloreto de sódio, esse tempero tem outras substâncias que realçam o sabor de alguns alimentos. Como é rico em sódio, ele não pode ser considerado uma alternativa saudável ao sal.

21 – Faz diferença colocar o sal durante o cozimento ou adicioná-lo depois, quando a comida já está pronta?

Sim e não. Os efeitos do sal são os mesmos, independentemente do momento em que ele foi adicionado à comida. Mas os médicos recomendam que as pessoas tirem o saleiro da mesa porque elas tendem a colocar mais sal quando a comida já está pronta do que quando temperam na hora do cozimento.

22 – Posso substituir o sal por outra substância?

Embora não exista um substituto para salgar os alimentos, o sal pode ser trocado, nas receitas, por ervas e condimentos que acentuem o sabor dos alimentos.

23 – Grávidas devem seguir alguma orientação específica?

As regras são as mesmas, de quatro a seis gramas por dia. Como a mulher já tem uma tendência a reter líquidos durante a gravidez, o consumo excessivo de sal pode levá-la a um aumento de pressão, o que pode causar pré-eclampsia. Entretanto, a dieta também não pode ser muito restritiva em relação a sal, já que, nos primeiros meses, a gestante tende a ter uma pressão mais baixa, e a falta de sódio pode diminuir o fluxo de sangue que chega até a placenta.

24 – Como deve ser o consumo de sódio em esportistas?

O sódio, assim como outros sais minerais, é liberado pelo corpo junto com o suor. Por isso, pessoas que se exercitam intensamente podem perder mais sódio. Mas isso só se torna um problema se o exercício for praticado por muito tempo (a partir de uma hora, uma hora e meia), principalmente em ambientes quentes e úmidos.

Nesses casos, a reposição deve ser feita por meio de bebidas isotônicas, e não pelo acréscimo de sal na comida.

25 – Quais são as regras para a utilização de sal nos alimentos processados?

A legislação brasileira não impõe limites para a quantidade de sal adicionada aos alimentos industrializados nem obriga as empresas a colocar alertas nas embalagens. Mas os fabricantes são obrigados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a informar no rótulo o teor de sódio no alimento.”

Fontes: ANDREA GALANTE, nutricionista, presidente da Associação Brasileira de Nutrição; APARECIDA MACHADO DE MORAES, dermatologista, professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); CELSO AMODEO, cardiologista e nefrologista, chefe de hipertensão do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese; CLÁUDIA DORNELLES SCHNEIDER, nutricionista especialista em ciências do esporte, professora das especializações da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul); DANIEL MAGNONI, cardiologista e nutrólogo do HCor (Hospital do Coração); JOCELEM MASTRODI SALGADO, pesquisadora e professora titular da Esalq (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”), da USP (Universidade de São Paulo), e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais; LUCÉLIA CUNHA MAGALHÃES, cardiologista, conselheira científica da Sociedade Brasileira de Hipertensão e coordenadora do programa de hipertensão da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia; GERALDO MEDEIROS NETO, endocrinologista, professor da Faculdade de Medicina da USP; e PATRÍCIA FERREIRA ABREU, nefrologista, secretária-geral da Sociedade Brasileira de Nefrologia e professora da Unifesp

(Universidade Federal de São Paulo).
(Fonte: http://www.sbn.org.br/ em 06/03/2008 – Fonte: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/22640)

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Guia de Direitos Políticos

Todo cidadão deve conhecer seus Direitos Políticos. Saiba o que são esses direitos e como exercê-los. Leia pelo acesso ao link:
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1053&Itemid=271

Saiba as funções dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Leia pelo acesso ao link:
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1055&Itemid=273

Saiba quais são as obrigações do Governo Estadual, quais são suas esferas de poder e no que você, cidadão, pode interferir para modificá-lo. Leia pelo acesso ao link:
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1062&Itemid=280

A Justiça Eleitoral é parte fundamental do sistema político do país. Saiba como ela funciona e quais são as obrigações a ela atribuídas. Leia pelo acesso ao link:
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1060&Itemid=278

Saiba como funcionam os sistemas de lista aberta e lista fechada na hora da votação. Leia pelo acesso ao link:
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1058&Itemid=276

O Brasil é uma república presidencialista, constitucional e federativa. Saiba o que isso significa. Leia pelo acesso ao link:
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1054&Itemid=272

Saiba quais são as obrigações do Governo Federal, quais são suas esferas de poder e como você, cidadão, pode interferir nele. Leia pelo acesso ao link:
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1063&Itemid=281

Saiba quais são as obrigações do Governo Municipal, quais são suas esferas de poder e como você, cidadão, pode interferir nele. Leia pelo acesso ao link:
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1061&Itemid=279

(Fonte: http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=233&Itemid=283)

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O preço da traição

Ex-noivo pagará indenização por casamento cancelado. Mulher descobriu traição cinco meses antes da cerimônia, o que motivou o rompimento da relação.

“A Justiça paulista condenou um homem a pagar aproximadamente R$ 1,8 mil de indenização à sua ex-noiva para ressarcimento de gastos com preparativos do casamento, que foi cancelado. A mulher descobriu uma traição cinco meses antes da cerimônia, o que motivou o rompimento da relação.

Apesar de deferir o pleito referente aos danos materiais, a 7ª câmara de Direito Privado do TJ/SP negou o pedido de danos morais sob o argumento de que nosso ordenamento não positiva o dever jurídico de fidelidade entre noivos ou namorados. “Tal previsão restringe-se ao casamento civil.”

O relator do recurso, desembargador Rômolo Russo, ressaltou em seu voto que realmente houve abalo emocional por parte da autora, mas essa sensação não é indenizável no status jurídico.

“É inegável que houvera a quebra abrupta nas expectativas da autora. No entanto, essa decepção, tristeza e sensação de vazio é fato da vida que se restringe à seara exclusiva da quadra moral e, portanto, não ingressa na ciência jurídica. Por isso, mesmo reconhecendo-se certa perturbação na paz da apelada, tal não é indenizável em moeda corrente.”

Os desembargadores Miguel Angelo Brandi Júnior e Luiz Antonio Silva Costa também participaram do julgamento, que teve votação unânime.”

(Fonte: TJ/SP – em 6 de janeiro de 2015 – Fonte: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI213441,31047-Exnoivo+pagara+indenizacao+por+casamento+cancelado)

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Maus-tratos – filho é condenado a regime semiaberto por abandonar pai acamado

“Para 2ª câmara Criminal do TJ/SP, quadro da vítima descrito pela assistente social incrimina o réu.

A 2ª câmara Criminal do TJ/SP condenou homem por abandono de incapaz à pena de nove meses e dez dias de detenção, em regime semiaberto. A vítima era seu pai, que, em razão de um acidente vascular cerebral, ficou acamado e apresentava quadro de demência crônica.

De acordo com os autos, após denúncia anônima, policiais militares encontraram o homem sozinho em casa. Segundo relatos, estava gritando de fome, sujo, deitado em uma cama, apenas de fraldas. No hospital, foi constatado que apresentava mal estado geral, desnutrição, desidratação e tinha escaras na região glútea.

Para o relator do recurso, desembargador Francisco Orlando, o quadro caracterizou maus tratos.

“As provas amealhadas demonstram que o réu realmente deixou a vítima em estado de abandono, em momento especialmente delicado, quando estava absolutamente incapaz de se defender. O quadro da vítima descrito pela assistente social incrimina o réu de forma contundente.”

A turma julgadora, no entanto, reduziu a pena fixada em 1ª instância de seis anos, dois meses e vinte dias de reclusão, considerando que a morte da vítima não teria sido causada pelo abandono. Por oito meses, o homem teria sido atendido em diversos locais até a data do falecimento, que ocorreu no hospital municipal. “Durante esse tempo, evidente que recebeu cuidados, inclusive médicos, de todos que o assistiram, não ficando caracterizada, então, a figura qualificada prevista no parágrafo 2º, do artigo 133, do Código Penal.”

Também participaram do julgamento o desembargador Alex Zilenovski e o juiz substituto em 2º grau Sérgio Mazina Martins. A votação foi unânime.”

Processo: 0026430-06.2010.8.26.0562 – Em 5 de janeiro de 2015

Veja o acórdão http://www.migalhas.com.br/arquivos/2015/1/art20150105-03.pdf.

(Fonte: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI213389,41046-Filho+e+condenado+a+regime+semiaberto+por+abandonar+pai+acamado)

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Este é um homem que é exemplo para todos os homens da Humanidade!

Com esta pesquisa e outras notícias que pesquisamos para você nesta edição queremos trazer um grande fraternal abraço a todos os homens que agiram com muita atenção as nossas inciativas, com apoio e colaboração reavivadas por suas experiências, uma verdadeira doação em orientações e divisão de conhecimentos, nossa gratidão é imensa. Para nós cada um dos colaboradores é tão importante quanto este gênio mundial, são exemplos para a humanidade também. Entregamos para você esta edição n° 10 de ESPAÇO HOMEM, e enviamos-lhe votos de uma no 2015 muito próspero e feliz, que possamos continuar juntos construindo um mundo melhor. Esperamos que aprecie a seleção de informações e notícias que pesquisamos para você. Fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe.

Breve biografia:

Stephen William Hawking é um físico teórico e cosmólogo britânico e um dos mais consagrados cientistas da atualidade. Aos 72 anos é autor dos livros: “Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros”, “O Universo numa Casca de Noz”, e, “O Grande Projeto” que chegou ao Brasil no ano passado). Possui várias obras com biografias em torno de sua pessoa, assim como centenas de artigos e palestras que revolucionam o mundo.

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Como funciona o novo sistema que dá voz a Stephen Hawking, criado por Intel e Swiftkey

“Não fosse pela tecnologia, o professor Stephen Hawking – uma das maiores mentes da nossa época – não teria uma voz, um meio para expressar ideias que ampliam a nossa compreensão do universo. Hoje, sua voz sintetizada talvez seja uma das mais imediatamente reconhecíveis no mundo.

No entanto, o cosmólogo e físico teórico – agora com 72 anos – está debilitado por sua luta contra a esclerose lateral amiotrófica (ALS). Sua capacidade de comunicação vem se deteriorando muito: às vezes, ele não conseguia digitar mais do que uma palavra por minuto usando seu computador.

Agora, graças ao ACAT (Kit de Ferramentas Assistivas Cientes do Contexto), um sistema criado pela Intel, Hawking está mais prolífico do que em toda sua trajetória lutando contra a ALS. Ele mesmo diz: “isso mudou minha vida”.

“Meu sistema anterior tem mais de 20 anos de idade, e era muito difícil continuar a me comunicar de forma eficaz e fazer as coisas que gosto todos os dias”, disse o professor Hawking na inauguração do novo sistema ACAT em Londres.

Interface contextual

Criado em colaboração entre a Intel e os mestres de previsão de texto na Swiftkey (sob o escrutínio do próprio Hawking), o novo sistema ACAT permite a Hawking escrever com o dobro da velocidade, e navegar por seu computador e aplicativos dez vezes mais rápido que antes.

Para a Intel, o maior trabalho foi simplificar (em vez de refazer completamente) a interface de usuário usada por Hawking, permitindo que o professor aproveite a familiaridade de um sistema que ele usa há 20 anos.

Hawking só controla a interface usando um sensor na bochecha, detectado por um interruptor infravermelho instalado em seus óculos – e isso não mudou. O sensor é conectado a um laptop da Lenovo rodando Windows.

O trabalho da Intel foi, na maior parte, fazer com que a interface mudasse de acordo com o contexto. Por exemplo, temos a navegação na web: Hawking antes precisava sair da janela onde se digita texto, abrir um ponteiro do mouse que se move devagar pela tela (primeiro verticalmente, depois na horizontal, esperando que Hawking o interrompa) até o ícone do navegador web, deixar o ponteiro do mouse novamente rastejar até a barra de busca, desativar o ponteiro do mouse e abrir novamente a ferramenta para inserir texto.

“Há uma forte dependência em usar mouse numa interface padrão de usuário, e para alguém como Stephen, isso se torna um processo muito complicado”, explicou Lama Nachman, engenheira principal e chefe do projeto. “Imagine que uma tarefa tão simples quanto abrir um documento pode levar até três minutos.”

Usando o ACAT, a navegação na web pode ser automatizada e feita rapidamente, com base no contexto do que o trabalho de Hawking precisa naquele momento, usando um novo menu de comandos.

O trabalho da Intel também descobriu descuidos pequenos, mas bem frustrantes, na interface antiga de Hawking: o professor sempre pôde escrever e-mails, mas ele precisava do auxílio de outra pessoa para incluir um anexo.

Este é apenas um dos muitos pequenos ajustes para melhorar a vida ativa de Hawking

Digitar mais rápido

Enquanto a Intel trabalhou na interface, a Swiftkey criou um modelo de linguagem sob medida para o professor, utilizando algumas tecnologias existentes para smartphone e tablet, e adicionando novas técnicas adaptadas às necessidades de Hawking.

Concentrando-se em Hawking como um usuário específico, a Swiftkey desenvolveu um modelo que reconhece o tom formal/informal do professor de um documento para outro, fazendo sugestões inteligentes para um vocabulário casual de um e-mail, ou para o léxico complexo de um artigo científico.

Com isso, Hawking só precisa introduzir 15% a 20% dos caracteres que ele fala ou escreve: o software é capaz de predizer o resto, tornando-o imensamente mais produtivo. “A entrada de texto não deve se limitar ao hardware: não é sobre teclados, é sobre linguagem”, disse Joe Osborne, do SwiftKey.

“Stephen nos deu acesso sem precedentes à vida dele”, disse Pete Dunham, diretor de experiência do usuário no Intel Labs. “Uma coisa importante a se notar é que isso reduz a quantidade de força que ele precisa usar, reduzindo a quantidade de passos necessários para chegar a um ponto. Se você é um corredor, seus músculos cansam com o tempo. E isso é a mesma coisa que acontece com Stephen: mesmo que seja um pequeno músculo no rosto, depois de um dia de trabalho, ele acaba ficando completamente desgastado.”

Vale notar que Hawking pediu para não mudar a voz sintetizada pela qual ele é conhecido, e que se tornou parte de sua identidade.

Código aberto

Embora a tecnologia da Swiftkey continue sendo proprietária, o restante da pesquisa e desenvolvimento do ACAT terá seu código aberto a partir de janeiro de 2015. As equipes envolvidas vão oferecer o código inicialmente para universidades, na esperança de expandir o desenvolvimento da plataforma, acreditando que sua natureza modular poderia ajudar três milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem de doenças do neurônio motor e tetraplegia.

“Estamos empurrando os limites do que podemos fazer com a tecnologia, e sem isso eu não seria capaz de falar com você hoje”, disse Hawking.

A Intel não revela o custo exato da construção do sistema, mas porta-vozes no evento dizem que, considerando que isto levou três anos e muitos desenvolvedores para chegar a esta fase, o custo seria alto. Mas o resultado talvez tenha um valor inestimável.

“É Stephen Hawking”, Dunham disse aos presentes na conferência. “O preço não importa.”

“Eu agora sou capaz de dar palestras, escrever artigos e livros e falar muito mais rápido. Este novo sistema mudou minha vida, e espero que me sirva bem pelos próximos 20 anos.”

Veja vídeo e fotos por Intel, no link da fonte.

(Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/novo-sistema-hawking/, data de acesso 13/12/2014)

Outras leituras sobre Stephen Hawking

Muito além da cadeira de rodas – a vida privada de Stephen Hawking

Ele não é apenas um gênio paralisado. Também é um homem, casado duas vezes. Um aventureiro que viajou o mundo, adora clubes pornô e já apanhou da mulher. Conheça o outro lado do cientista mais famoso do planeta

http://super.abril.com.br/ciencia/muito-alem-cadeira-rodas-vida-privada-stephen-hawking-798554.shtml

7 curiosidades que você ainda não sabia sobre a vida de Stephen Hawking

http://super.abril.com.br/ciencia/muito-alem-cadeira-rodas-vida-privada-stephen-hawking-798554.shtml

Ciência: 8 coisas chocantes que podemos aprender com Stephen Hawking

Por Redação Olhar Digital – em 02/02/2012 às 18h05

http://olhardigital.uol.com.br/noticia/ciencia-8-coisas-chocantes-que-podemos-aprender-com-stephen-hawking/23937

Frases de autoria de Stephen Hawking

  • “Meu objetivo é simples. É uma completa compreensão do universo, porque é como é e porque ele existe em tudo.” Stephen Hawking
  • “Não creio que a raça humana possa sobreviver aos próximos 1000 anos, a menos que nos espalhemos pelo espaço.” Stephen Hawking
  • “Perguntar o que existia antes da origem do universo é tão imbecil como perguntar o que há ao norte do Polo Norte.” Stephen Hawking
(Fonte: http://www.frasesfamosas.com.br/frases-de/stephen-hawking/, data de acesso 13/12/2014)

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Brasileiros relatam assédio e outros problemas com apps de táxi

Por Stephanie Hering – em 12/12/2014 às 17h23

“Há dois anos, o Brasil recebeu os primeiros aplicativos de chamada de táxi. Desde então, os apps não só facilitaram a vida de quem usa o meio de transporte, mas também receberam inúmeras ferramentas como pagamento in-app e até mesmo seção de “achados e perdidos”.

No entanto, como toda novidade, é comum que uma ideia inovadora passe por alguns problemas de percurso. Usuários estão relatando contratempos ao usar os aplicativos de táxi, incluindo até mesmo assédio sexual, prática considerada crime previsto em lei.

Deb Xavier, 28, empresária, foi uma das vítimas do assédio por meio do app. “Chamei um táxi pelo Easy Taxi. Depois que desci, o taxista começou a me mandar mensagens pelo WhatsApp. ‘Por que não tem foto sua no Whats?’ Eu não respondi. Ele disse: ‘Eu sei que você viu. Sua voz é demais. Você é muito sexy”, relatou ao Olhar Digital.

A empresária contou ainda que na hora, sentiu repulsa pelo ocorrido e resolveu apenas deletar a conversa no WhatsApp. “Me arrependi depois porque deveria ter mandado à equipe, mas por sorte, o taxista parou de me escrever”.

Segundo o Easy Taxi, a orientação nestes casos é sempre denunciar o motorista. “Temos tolerância zero para esse tipo de caso. O usuário pode e deve denunciar o taxista pelo próprio aplicativo, e-mail ou telefone”, explica Dennis Wang, cofundador do Easy Taxi.

O app adota também suspensões de acordo com a gravidade do caso. “Se um taxista deixa de atender um chamado, ele recebe uma suspensão leve. Caso haja reincidência, o período aumenta e por aí vai”, exemplifica. No caso de assédio sexual, a política da Easy Taxi é bloqueio total do motorista.

Caso o episódio seja mais grave e precise de dados pessoais, o app ainda pode entregar informações do taxista. “Respeitamos a política de privacidade tanto do passageiro como do motorista, contudo, se um delegado, munido de um mandado, pedir telefone, nome completo e outras informações, estamos prontos para colaborar”, garante Dennis.

Recentemente, o Easy Taxi atualizou sua versão e ficou sem o recurso de feedback para usuários iOS. De acordo com Wang, isso ocorreu por conta de uma otimização do app e o recurso deve voltar para o sistema da maçã no começo de 2015. Tanto no Easy Taxi como no 99Taxis, seu principal concorrente, existe a possibilidade de deixar um comentário sobre o taxista.

“A intenção do aplicativo de táxi é sempre tornar o transporte mais prático e seguro. Na teoria, as pessoas estão expostas em qualquer situação e por conta de nossa rigorosa verificação, a ideia é que problemas como esse não ocorram. Por conta disso, estamos preparando ferramentas que substituam nome e número de telefone do passageiro, como uma ID”, revela Wang.

Para Deb Xavier, outra boa solução seria criar outros filtros de avaliação. “Além do ranking em estrelas ou comentários, seria legal se os aplicativos tivessem filtros. Um bom táxi vai muito além de ‘aceita cartão'”, comenta.
Motorista e carro diferente do informado

Outro problema recorrente em aplicativos de táxi é a chegada no local de carro ou motorista diferente do informado. No caso do publicitário Thulio Santos, 28, o problema foi com o veículo.

“Estava com minha esposa numa balada e pedimos um táxi no 99Taxis. Apareceu que um Clio sedan iria buscar a gente, mas quando saímos do local era uma Meriva. Perguntamos ao motorista o que tinha acontecido e ele disse que havia trocado de carro fazia pouco tempo e não tinha atualizado a conta dele no aplicativo”. Santos sentiu desconfiança, mas disse que embarcou mesmo assim.

Já com o coordenador de suporte técnico Gilberto Nascimento, 32, um motorista não credenciado atendeu seu pedido. “Chamei um táxi e logo que entrei, vi outra pessoa no lugar do taxista indicado. O motorista disse que o cadastrado no 99Taxis era seu sogro, mas que ele estava ajudando-o naqueles dias”, disse ao Olhar Digital.

Como explica Paulo Veras, CEO do 99Taxis, quando o motorista troca de veículo, ele deve avisar da mudança e enviar sua documentação nova. “Se ele esquece de fazê-lo – e isto ocorre mesmo com boa-fé – e formos notificados do fato por um passageiro, o motorista é imediatamente suspenso do aplicativo até enviar a documentação do carro novo”, afirma. O app ainda avisa que caso o taxista reincida no problema, ele pode ser removido definitivamente.

Em relação ao uso do 99Taxis por taxistas diferentes, a política é o bloqueio imediato. “É expressamente proibido ao motorista ceder seu cadastro/aplicativo para terceiros utilizarem, ainda que sejam taxistas regulamentados”, afirma Veras. O 99Taxis também recomenda que os usuários sempre relatem problemas pelo aplicativo, e-mail ou telefone.

“Quanto mais e melhor as pessoas interagirem, melhor a qualidade de atendimento e do algoritmo do aplicativo”, defende Dennis Wang, do Easy Taxi.”

(Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/brasileiros-relatam-assedio-e-outros-problemas-com-apps-de-taxi/45704)

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Homem solteiro ganha na justiça de Pernambuco direito a Licença Paternidade

Justiça cedeu 180 dias para o pai cuidar da criança sendo remunerado

Publicado em 13/10/2014, às 15h07 Do JC Online

Um homem ganhou na justiça uma licença paternidade remunerada de 180 dias para cuidar do seu filho de 4 anos, adotado em julho deste ano. A decisão foi do juiz federal substituto da 9ª Vara Federal, Bernardo Monteiro Ferraz. A decisão, de caráter liminar, foi determinada em 30 de setembro e cabe recurso junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).

Mauro Bezerra, 49 anos, é servidor federal da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), e pleiteava a licença para ter mais tempo de convívio junto à criança – que antes morava no Abrigo Estadual de Crianças e Adolescentes de Garanhuns (CEAC), no Agreste do Estado – desde o dia 17 de julho desse ano, quando finalizou o processo de adoção.

O servidor, que não é casado, chegou a solicitar o pedido junto à Sudene, mas não teve sucesso. A decisão do Pernambucano é inédita no país. O tempo de 180 dias só havia sido concedido anteriormente na Justiça Federal a mães solteiras e casais homoafetivos, adotantes de crianças com menos de um ano de idade.

(Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2014/10/13/homem-solteiro-ganha-na-justica-de-pernambuco-direito-a-licenca-paternidade-150782.php, data de acesso 10/12/2014)

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Aparelho pode ajudar a verificar se substâncias encontradas em cenas de crimes são ou não ilícitas

Publicada em: 14/07/2014

Há muito tempo já existe o bafômetro. Esse aparelho portátil, por meio de reações químicas fornece informações sobre a ingestão ou não de bebidas alcoólicas. Ele é usado principalmente por policiais, já que dirigir alcoolizado é um crime. Mas e se alguém ingeriu alguma droga ilícita? É possível que o policial afirme com certeza que essa pessoa não poderia estar dirigindo? É complicado, já que até o momento não existem aparelhos como o bafômetro que detectam se alguém está drogado.

Pela aparência, não dá para saber que substância é essa. Porém, um grupo coordenado por Marcelo Firmino de Oliveira, do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto, resolveu criar um aparelho que poderá auxiliar os policiais e os peritos na identificação de drogas de abuso. Por enquanto, ainda não foi desenvolvido um método para verificar se a pessoa usou ou não a droga, portanto não é ainda um “drogômetro”, mas é um aparelho que poderá verificar se substâncias encontradas em cenas de crimes são ou não ilícitas.

Esse aparelho ajudará, assim, a identificar drogas como cocaína, maconha, LSD e ecstasy. Para os peritos, é difícil confirmar se uma substância é ou não uma droga, já que a cocaína, por exemplo, é um sólido branco muito parecido com amido de milho ou farinha, enquanto o ecstasy é vendido na forma de comprimidos que podem ser disfarçados, podendo ser confundidos, por exemplo, com medicamentos.

Marcelo Firmino coordenou a pesquisa

Tal aparelho funciona com eletrodos quimicamente modificados. Assim, quando em contato com a droga, há uma reação eletroquímica que mostra se a substância é ou não a droga. Até o momento, os testes são feitos com reagentes colorimétricos. Por meio de uma reação química, cuja evidência é a mudança de cor, o perito sabe se a substância é ou não uma droga. Porém, a reação química não é tão específica, pois o perito pode encontrar uma substância que parece ser cocaína, que é ilícita, quando na verdade é a lidocaína ou a procaína, que são substâncias lícitas, usadas como analgésicos.

Outros aparelhos já bem conhecidos e usados pelos cientistas, como o cromatógrafo a gás, também podem ser usados com muita especificidade. Mas esses aparelhos são caros, pesados, grandes e não podem ser levados para a cena do crime. Assim, a amostra deve ser levada para um laboratório.

Aparelho inventado por Marcelo

O aparelho inventado por Marcelo é mais específico que o método colorimétrico e mais portátil que o cromatógrafo a gás. Além de verificar se é ou não uma substância ilícita, ainda mostra a quantidade de substância que está presente na amostra. Esse valor é determinado por meio da corrente elétrica que é gerada na reação eletroquímica Sabendo o teor da droga na amostra, os policiais podem saber de onde ela veio e, assim, podem ir atrás do traficante.

Tomara que a pesquisa avance e que, em breve, seja possível saber por um aparelho semelhante ao bafômetro se uma pessoa ingeriu ou não determinada droga, sem ser preciso fazer um exame toxicológico de sangue. Só a existência desse “drogômetro” já poderia diminuir a ingestão de drogas de abuso por motoristas, que ficariam preocupados com altas multas, prisões e outras sanções legais.

(Fonte: http://clickeaprenda.uol.com.br/portal/mostrarConteudo.php?idPagina=23707, data de acesso 09/12/2014)

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Cofundador da Microsoft doa US$ 100 milhões para pesquisa de células

Por Marcelo Rodrigues 09 dez 2014 – 10h 32

O bilionário norte-americano Bill Gates é bastante conhecido por suas doações e incentivos para fundos de pesquisa, mas outro dos fundadores da Microsoft também faz a sua parte quando o assunto é filantropia. Paul Allen anunciou na segunda-feira (8) que deve investir US$ 100 milhões (R$ 260 milhões) na criação de um instituto dedicado a investigar as células do corpo humano e criar modelos que podem ser compartilhados por pesquisadores de todo o mundo.

A ideia básica é que o Allen Institute for Cell Science faça algo próximo do estudo feito com o genoma humano, mapeando o funcionamento das numerosas células e acelerando as pesquisas relacionadas a doenças. “Células são as unidades fundamentais da vida, com cada doença que conhecemos afetando um tipo específico delas. Os cientistas aprenderam bastante sobre as 50 trilhões de células em nosso corpo nas últimas décadas, mas criar um modelo celular abrangente exige uma abordagem diferente”, explica o empresário.

“Criamos o Allen Institute for Cell Science como uma força catalizadora para integrar tecnologias e abordagens em grande escala e prover recursos de qualidade a toda a comunidade científica”, afirma Paul, que já foi diagnosticado com câncer duas vezes. “Nossa esperança é que esses esforços vão antecipar o tratamento de diferentes doenças”, comenta.

Para entender como a informação armazenada nos genes é traduzida para as células vivas – e o que dá errado quando ocorrem as doenças –, o instituto deve utilizar uma abordagem multidisciplinar e colaborativa de ciência, com o objetivo de responder essas questões levantadas. Iniciando com o projeto Allen Cell Observatory, os cientistas devem produzir uma base de dados visual e dinâmica, além de modelos animados de cada elemento das células em funcionamento, integrando informações de diferentes vertentes da ciência.

(Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/69091-cofundador-microsoft-doa-us-100-milhoes-pesquisa-celulas.htm, data de acesso 09/12/2014)

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