Esclerose Múltipla

Desde 2006 celebramos, em 30 de agosto, o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, criado para dar mais visibilidade à doença e às necessidades de seus portadores.

O dia foi escolhido em homenagem à Ana Maria Levy, fundadora da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), nascida nessa data. Estima-se que, atualmente, cerca de 40 mil brasileiros convivam com a Esclerose Múltipla. Entenda a doença e saiba quais são os sintomas a seguir.

O que é?

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica que afeta o cérebro e a medula espinhal. A estrutura principal acometida são os revestimentos dos neurônios, uma substância chamada mielina. Na EM ocorrem lesões inflamatórias que afetam este revestimento, interferindo na transmissão dos impulsos nervosos, podendo causar graus variáveis de incapacidades.

Muitos são os sintomas. Enquanto alguns têm crises frequentes com recuperação nos intervalos, conhecida como Esclerose Múltipla recorrente-remitente, em outros os sintomas continuam a se agravar sem recuperação, e o distúrbio é denominado EM progressiva.

Quem é mais afetado?

Em geral a doença se manifesta em jovens, entre os 20 e 40 anos, e as mulheres são mais acometidas, em geral de pele mais clara.

Quais são as causas?

A Esclerose Múltipla é um distúrbio autoimune, assim como o Lúpus ou a tireoidite de Hashimoto (a que causa o hipotireoidismo). Entretanto, a EM pode ser deflagrada por um vírus ou influenciada por fatores ambientais em indivíduos geneticamente predispostos, sendo o risco de desenvolver EM maior entre parentes próximos. Fatores de risco conhecidos incluem a menor exposição solar, sobrepeso ou obesidade na adolescência, tabagismo. Possivelmente a disbiose intestinal (distúrbio da flora intestinal) venha a ser incluída nesta categoria.

E os sintomas?

Os sintomas podem durar dias ou semanas e então desaparecer por meses ou anos. Podemos citar a fadiga tanto física quanto mental, problemas de concentração e memória (sobretudo de curto prazo), além de humor mais deprimido. São frequentes também turvação da visão e dolorimento dos olhos (neurite óptica), fraqueza em qualquer parte do corpo, desequilíbrio e tontura, problemas para urinar (urgência miccional, quando não aguentamos segurar muito tempo a urina ou, até mesmo, incontinência) e distúrbio de ereção nos homens. Felizmente não ocorrem conjuntamente, demorando muitos anos para irem aparecendo.

Como é diagnosticada?

O diagnóstico de Esclerose Múltipla é feito pelo neurologista, devendo-se descartar outras doenças. Para isso, lança mão da ressonância magnética do crânio e medula, e exames laboratoriais. Incluindo a análise do estudo do líquor (LCR).

Em geral, a ressonância magnética mostra áreas anormais no cérebro e medula espinhal, que podem ser sugestivas da EM. Infelizmente não temos ainda um exame específico para esta condição.

Quais são as opções de tratamento?

Ainda não conseguimos curar a Esclerose Múltipla, mas os tratamentos disponíveis buscam diminuir a ocorrência dos surtos (crises), desacelerando a progressão da doença. Muito importante se corrigir a deficiência de exposição solar e de vitamina D, fazendo uso de suplementos quase que em todos os casos, para se manter níveis adequados.

Hoje dispomos de medicamentos de muito alta eficácia, para os casos mais severos, que apesar de terem um perfil de segurança que exija o seguimento pelo especialista, têm proporcionado aos pacientes liberdade para tocarem suas vidas muito bem. São exemplos de medicamentos disponíveis: os injetáveis Copaxone e as Betainterferonas (Avonex, Rebif, Betaferon), além do oral Aubagio (todos medicamentos de “entrada”, assim digamos), os orais Tecfidera e Gilenya, para formas de gravidade intermediária, e os endovenosos Tysabri, Lemtrada e Ocrevus para os casos mais severos, com muitos surtos ou lesões vistas à RM de crânio.

Thiago Junqueira

Doutorado em Ciências (Neurologia) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. É atualmente Professor Adjunto do curso de Medicina da Escola Bahiana de Medicina. Em sua formação possui Pós-graduação em Nutrologia pela ABRAN. Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia.

(Fonte: https://esclerosemultipla.com.br/2019/08/30/dia-nacional-de-conscientizacao-sobre-esclerose-multipla-2019/, data de acesso: 12/08/2020)

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Saiba o que é distimia

Distimia é uma depressão crônica que tem como principal sintoma a irritabilidade, além de mau humor, baixa autoestima, desânimo, tristeza e predominância de pensamentos negativos.

Distimia é um tipo de depressão crônica, de moderada intensidade. Diferentemente da depressão que se instala de repente, a distimia não tem essa marca brusca de ruptura. O mau humor é constante. Os portadores do transtorno são pessoas de difícil relacionamento, com baixa autoestima e elevado senso de autocrítica. Estão sempre irritados, reclamando de tudo e só enxergam o lado negativo das coisas. Na maior parte das vezes, tudo fica por conta de sua personalidade e temperamento complicado.

SINTOMAS

O diagnóstico de distimia é eminentemente clínico. O dado mais importante a considerar é a manifestação dos sintomas durante pelo menos dois anos consecutivos.

Via de regra, os portadores de distimia desenvolvem concomitantemente episódios de depressão grave. Quando se recuperam, porém, retornam a um patamar de humor que está sempre abaixo do nível normal. A maior dificuldade é que raramente se dão conta do próprio problema. Acham que o mau humor, a falta de prazer e interesse pelas coisas e a tristeza que não dá trégua fazem parte de sua personalidade e do seu jeito de ver o mundo, e quase nunca procuram ajuda.

Diagnosticar o transtorno precocemente e introduzir o tratamento adequado é de extrema importância, uma vez que por volta de 15% a 20% dos pacientes tentam o suicídio.

Veja também: [Entrevista completa com especialista sobre distimia https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/distimia-entrevista/]

PREVALÊNCIA

A distimia pode aparecer na infância ou numa fase mais tardia da vida. O mais comum, porém, é que surja na adolescência. Há evidências de que muitos idosos já tinham manifestado sinais do transtorno na adolescência.

Na infância, acomete igualmente meninos e meninas. Depois, é mais prevalente nas mulheres do que nos homens.

TRATAMENTO

A associação de medicamentos antidepressivos com psicoterapia tem apresentado bons resultados no tratamento da distimia. Isoladamente, um e outro não funcionam a contento. Embora os antidepressivos corrijam o distúrbio biológico, o paciente precisa aprender novas possibilidades de reagir e estabelecer relações inter-pessoais.

A psicoterapia sem respaldo farmacológico é contraproducente, porque cobra uma mudança de comportamento que a pessoa é incapaz de atingir por causa de sua limitação orgânica.

RECOMENDAÇÕES

  • Se você conhece alguém sempre de mau humor, irritado, pessimista, considere a possibilidade de que seja portador distimia, um distúrbio do humor para o qual existe tratamento, e tente convencê-lo a procurar assistência médica;
  • Fique atento: a distimia, assim como a depressão clássica, pode acometer crianças e adolescentes. Às vezes, esses transtornos estão camuflados atrás do baixo rendimento escolar, do comportamento anti-social e do temperamento agressivo que não conseguem controlar;
  • Se, nos últimos dois anos pelo menos, seus amigos e parentes têm comentando que você anda de cara amarrada, irritado, descontente com tudo e com todos, esteja certo de que isso não é normal, procure um médico;
  • Não subestime os sintomas da distimia. Para aliviar os sintomas, é comum o paciente recorrer ao uso de drogas e de tranquilizantes. Em 15% a 20% dos casos, surge ideação suicida;
  • Não se engane: não atribua ao envelhecimento, a casmurrice, o mau humor e as queixas do idoso que só reclama e não quer sair de casa. A distimia pode acometer pessoas na terceira idade;
  • Mantenha a adesão ao tratamento farmacológico e à psicoterapia. Os medicamentos ajudam a corrigir o problema físico e a psicoterapia, a aprender novas formas de relacionamento.

SAIBA MAIS:

DISTIMIA | ENTREVISTA

O termo designa um subtipo da depressão caracterizado por estado de desânimo, irritação e mau humor. Leia mais na entrevista sobre distimia.

https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/distimia-entrevista/

(Fonte: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/distimia/, data de acesso: 12/08/2020)

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Reintegração do empregado e as consequências no contrato de trabalho

Sergio Ferreira Pantaleão

A reintegração ao trabalho consiste em restabelecer a posse completa do cargo, ou seja, em devolver ao empregado o vínculo de emprego que lhe foi tirado pelo abuso de poder da empresa e com ele, todas as garantias contratuais havidas antes da demissão.

A reintegração do empregado pode ocorrer pelo próprio empregador ao observar que a demissão foi indevida. Também poderá ocorrer por determinação judicial ao verificar que o empregador excedeu seu poder diretivo, demitindo injustificadamente o empregado que gozava de estabilidade no emprego, por exemplo.

Legalmente as empresas não precisam de justificativa para demitir o empregado, ou seja, a condição de empregador, determinada pelo art. 2º da CLT, assegura o direito potestativo de despedir o empregado sem justa causa.

No entanto, este poder não é ilimitado, uma vez que a própria legislação dispõe de algumas situações em que os empregados são revestidos de proteção contra a demissão sem justo motivo ou imotivada.

As principais situações que asseguram aos empregados esta proteção são as de estabilidades legais (como CIPA, gestante, acidente de trabalho, dirigente sindical, entre outras), as de estabilidades por força de convenção coletiva de trabalho, bem como a garantia indireta do emprego em função das cotas mínimas de profissionais (deficientes físicos) que as empresas são obrigadas a manter no quadro de pessoal.

Considerando as garantias constitucionais da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III da CF) e da função social do contrato (art. 1º, IV da CF), nada obsta que outras situações (dependendo do caso concreto analisado) possam ensejar a reintegração do empregado.

Uma destas situações é o caso do empregado acometido de doença grave (câncer, por exemplo), cuja doença seja de conhecimento da empresa e ainda assim, demite o empregado sem motivo justificável, caracterizando a dispensa discriminatória, nos termos da Súmula 443 do TST, in verbis:

N.º 443. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. EMPREGADO PORTADOR DE DOENÇA GRAVE. ESTIGMA OU PRECONCEITO. DIREITO À REINTEGRAÇÃO. Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.(Inclusão dada pela Resolução TST 185 de 14.09.2012)

Tais previsões limitam o poder diretivo da empresa em agir de forma arbitrária na demissão de seus empregados, obrigando o empregador a indicar o justo motivo dentre os previstos no art. 482 da CLT.

Se há necessidade de demitir um empregado estável, pressupõe-se que este descumpriu o contrato de trabalho, que deixou de arcar com suas obrigações na relação contratual (em algum dos motivos previstos no dispositivo legal) e, portanto, merece a justa causa.

Caso o empregador não indique fundamentadamente o motivo que justifique a justa causa ou se a penalidade aplicada for desproporcional ao ato falho cometido pelo empregado, o empregador estará sujeito a reintegrar o mesmo ao seu quadro de pessoal.

Por isso, antes de proceder a demissão arbitrária, é preciso que a empresa verifique quais são os empregados que possuem estabilidade, ou se o ato falho cometido enseja realmente a rescisão contratual por justo motivo, pois aplicar uma justa causa quando se deveria aplicar uma advertência ou suspensão, por exemplo, configura a aplicação de medida desproporcional.

O empregado demitido injustamente tem o direito à reintegração na empresa, devendo ser restabelecidas as garantias havidas antes do desligamento como salário, benefícios, cargo, férias integrais ou proporcionais, 13º salário entre outras, ou seja, anula-se a rescisão de contrato e o empregado volta a exercer suas atividades normalmente como se a rescisão não tivesse acontecido.

Caso haja um lapso temporal entre a rescisão de contrato e a reintegração do empregado, todo este período será contado como tempo de serviço para todos os efeitos legais (trabalhistas e previdenciários).

Neste caso, a empresa fica sujeita às seguintes obrigações:

  • Pagar a remuneração (salário, vantagens, prêmios, médias de adicionais entre outras) de todo o tempo que o empregado ficou desligado, corrigidos monetariamente;
  • Recolher (por competência) todos os tributos decorrentes deste pagamento como INSS, imposto de renda e FGTS;
  • Conceder eventual reajuste salarial que tenha ocorrido neste período;
  • Computar este período como tempo de trabalho para todos os efeitos legais como férias e 13º salário.

Caso a empresa tenha recolhido a multa de 40% do FGTS (no caso de demissão sem justa causa), poderá ser feito o pedido de devolução do valor para a CAIXA, corrigido monetariamente.

Considerando que a empresa tenha realizado a anotação da baixa na CTPS, esta anotação deverá ser anulada. Como não há determinação legal de como proceder nesta situação, a empresa poderá utilizar a parte de “anotações gerais” da CTPS, informando que a rescisão foi anulada em razão da reintegração e indicando a página onde consta a baixa indevida.

Ao lado da data da baixa na parte de “contrato de trabalho”, inserir uma observação indicando a página da ressalva em “anotações gerais”, como, por exemplo, “Vide fls…”.

Os pagamentos decorrentes da rescisão de contrato como férias indenizadas, 13º salário ou outras garantias previstas em acordo ou convenção coletiva de trabalho, poderão ser compensadas da remuneração que o empregado reintegrado terá direito a receber durante o período em que esteve desligado.

Além de todas estas obrigações, o empregador ainda terá que enviar os eventos das remunerações de todos os meses ao eSocial (para as empresas obrigadas de acordo com o cronograma de implementação), tendo em vista que o empregado tem o direito de ter suas informações registradas junto aos órgãos oficiais, principalmente as informações do FGTS junto à CAIXA e as contribuições previdenciárias junto ao INSS para fins de aposentadoria.

Sergio Ferreira Pantaleão é Advogado, Administrador, responsável técnico pelo Guia Trabalhista e autor de obras na área trabalhista e previdenciária. – Atualizado em 02/06/2020

(Fonte: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/reintegracao.htm, data de acesso: 13/08/2020)

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Governo acaba com prazo para recontratação de funcionário demitido

Antes, prazo era de 90 dias

Mudança vale até o final do ano

Brasil registrou aumento do desemprego em meio à pandemia de covid-19

DOUGLAS RODRIGUES

14.jul.2020 (terça-feira) – 12h18

O governo federal acabou com o prazo para que 1 funcionário demitido possa ser recontratado pelo mesmo empregador durante o estado de calamidade –ou seja, até o final de 2020. A regra antiga diz que o empregado não pode ser recontratado antes de 90 dias.

A portaria (nº 16.655) que define a mudança foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na manhã desta 3ª feira (14.jul.2020). O documento foi assinado pelo secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. Eis a íntegra.

A decisão de flexibilizar a regra trabalhista tem o objetivo de facilitar a retomada dos contratos de trabalho no pós-pandemia. O desemprego já atinge 12,7 milhões de pessoas (12,9%), segundo os dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apenas em maio, 331 mil vagas de trabalho com carteira assinada foram fechadas.

O entendimento do governo é de que, com a crise econômica decorrente da covid-19, as empresas foram forçadas a demitir os funcionários e ficariam impedidas de contratar os antigos colaboradores por causa da norma.

Ao mudar a regra, o governo definiu a possibilidade de recontratação desde que mantidos os mesmos termos do contrato rescindido, ou seja, sem redução de salário, por exemplo.

Essa proibição de recontratações num prazo inferior a 3 meses foi definida em 1992. O objetivo é evitar fraudes. Entre as irregularidades mais comuns, estão a demissão forjada para que o funcionário sacasse os recursos depositados no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou recebesse o seguro-desemprego e voltasse à empresa em seguida.

(Fonte: https://www.poder360.com.br/economia/governo-acaba-com-prazo-para-recontratacao-de-funcionario-demitido/, data de acesso: 13/08/2020)

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E a moda descobriu o homem…

“Cresce o mercado de vestuário masculino. Em Brasília, novos estilistas e empresários apostam no setor. Mas será que os homens sabem se vestir? A Revista preparou um guia de estilo para ajudá-los nessa tarefa…

Um homem entra em uma loja para comprar uma camisa. Olha três ou quatro estampas. Uma de bola, uma de xadrez e uma listrada. Ele sabe exatamente o tamanho da camisa e o do colarinho que veste, tem noção de com quais calças elas combinam e de como ele vai usar os acessórios que tem em casa. A loja em que entrou foi escolhida a dedo porque o estilista é o favorito dele. Para combinar com a camisa, comprou um cardigã. A dica foi lida na revista masculina que assina mensalmente. Ele tem sede de informações sobre moda. Esse perfil descrito reflete o comportamento do homem moderno. Não fique espantado, ele não é raro, embora não seja disseminado. O homem do século 21 é vaidoso e está gastando muito dinheiro com moda.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), os homens representam 35% do segmento do vestuário brasileiro. Sendo que a produção do setor aumentou 14,6% desde 2003. Esse número, entretanto, tende a ficar maior ao longo dos anos. Se antes eram distantes da moda, hoje os homens são público-alvo. Segundo o gerente geral do Iguatemi Brasília, Fernando Simões, o shopping escolheu propositadamente uma série de lojas para contemplar o homem; além de vestuário, engloba redes especializadas em aparatos tecnológicos.; Notamos que o homem, além de tecnologia, tem se preocupado em adquirir marcas, roupas com estilo, corte e tecido de qualidade;, justifica. A pergunta que vem em mente é: desde quando os homens começaram a ter tanto interesse por moda?

No Brasil, só no início do século 21 os homens estão redescobrindo a arte de vestir. A culpa é da geração nascida nos anos 1970 e 1980, que resgatou uma cultura de expressão pessoal que estava perdida há algumas décadas. A coordenadora do curso de design de moda da Universidade Anhembi Morumbi, Eloize Novalon, acredita que o aumento do número de homens solteiros é outro fator determinante.; Os homens se casam mais velhos que antigamente e muitos são divorciados. A solterice e uma conta bancária maior fazem com que eles se tornem mais vaidosos.; Nesse grupo, incluem-se os gays, que estão dominando quase sozinhos esse mercado desde os anos 1980.

Esse crescimento, entretanto, está no começo e ainda falta muito para os homens brasileiros chegarem perto do consumo fashion das mulheres. Em algumas partes do mundo, esse número já é balanceado. Na Itália, por exemplo, a indústria do vestuário é bem dividida. Homens e mulheres têm peso igual na cadeia produtiva da moda. Tanto que eles ganharam a própria semana de moda em Milão, prova de que já quebraram a maior barreira entre o homem e a moda: o preconceito.

A resistência persiste

Se a cultura de moda masculina é consequência do potencial de consumo dos gays, a resistência dos heterossexuais à moda pode ser também creditada a esse fator. Desde os anos 1980, os heteros associam moda aos gays. A psicóloga Pascale Navar, autora do livro Moda e inconsciente: olhar de uma psicanalista, acredita que o preconceito ainda é motivo para distanciar os dois universos.; O homem que se cuida tem que insistentemente confirmar a sua masculinidade;, escreve. Ou seja, o cara que gosta de se arrumar sofre o preconceito de outros homens e também de mulheres.; Elas têm um papel importante em disseminar esse preconceito;, argumenta Eloize Novalon.

Ironicamente foi um homem que despertou o interesse do mundo em roupas: o rei da França Luís XIV, que criou um universo de desejo que envolve a moda (leia quadro na página seguinte). Depois de séculos se arrumando, nos anos 1980 a ala masculina ficou sem rumo. Os homens perderam a identidade com a emancipação da mulher. Isso afetou consideravelmente a forma de se vestir. Mas, aos poucos, eles estão se redefinindo e a indústria da moda acompanha o fluxo. Além da semana de moda em Milão, os parisieneses destinam sete dias exclusivos para eles. Nas passarelas brasileiras, as marcas para homens atraem cada vez mais atenção, como é o caso da carioca Reserva e da badalada Osklen.; Os estilistas masculinos estão conseguindo acompanhar o ritmo do ciclo da moda feminina e fazer com que os clientes aceitem essas mudanças;, opina o alfaiate João Camargo, nome por trás da Camargo Alfaiataria.

É claro que a moda masculina já tinha variações de tendências, mas elas não são tão voláteis quanto as femininas. Há 16 anos estilista da marca masculina Richards, Marcello Gomes conta que os dois ciclos têm se aproximado cada vez mais rápido.; Há uns 10 anos, eu demorava cinco anos para atualizar consideravelmente a minha coleção, hoje em dia faço, no máximo, em um ano e esse período está diminuindo cada vez mais rápido;, explica. As mudanças nas coleções masculinas estão mais relacionadas a proporções do corpo e a cores; bem mais simples que as destinadas às mulheres, que mudam quase todas as peças a cada estação.

Os mais-mais do design masculino

Foi nos anos 1980 que os primeiros designers masculinos começaram a se estabelecer. Eles foram pioneiros em criar o desejo de consumo nos homens. Uma das técnicas usadas foi propaganda em filmes. Em Gigolô americano, por exemplo, o personagem de Richard Gere só usava ternos Giorgio Armani. Com o lançamento do filme, o estilista virou referência como o homem dos ternos. Além de Armani, se destacam Ralph Lauren, Calvin Klein, Jean Paul Gaultier, Martin Margiela, Alexandre Herchcovitch e a grife Reserva.

Os estilistas brasilienses

Quarteto maravilha

Se o mercado da moda brasileira é recente, a história fashion de Brasília é ainda mais nova. Somente cinco anos atrás, os brasilienses organizaram seus eventos de moda e o calendário de desfiles, o que provocou mudanças no trabalho da indústria do vestuário brasiliense. Estilistas da capital se fortaleceram e começaram a exportar design. Aos poucos, estão colocando a capital no cenário fashion nacional, inclusive como referência de moda masculina.

Dos 20 estilistas que desfilam em eventos locais, oito deles se dedicam à arte de desenhar roupas para homens. É uma média bem acima dos 25% de desfiles masculinos em eventos nacionais. A Revista juntou os designers de destaques Anna Paula Osório, Akihito Hira, Sann Marcuccy e Romildo Nascimento para discutir os rumos da moda masculina brasiliense. O consenso? Fazer roupas para homens na capital é tão difícil quanto desenhar para as mulheres. Faltam estrutura, investimento e mão de obra qualificada. Apesar disso, alguns acreditam que esse é um mercado promissor.

Sann Marcuccy

Ele desenha uma linha feminina e outra masculina e afirma com categoria que os homens são menos ousados na hora de se vestir. Sann credita a falta de interesse deles também à escassez de publicações especializadas.; Os homens ainda têm aquela visão de que moda é assunto para gay e que comprar roupas bonitas é para pessoas fúteis. Mas, aos poucos, isso tem mudado;, acredita.

Romildo Nascimento

Estilista que desenha uma roupa mais casual, ele acredita que falta ousadia nos brasilienses.; Tenho que fazer muitas adaptações do que coloco nas passarelas para vender. Por isso, nem sempre se torna uma atividade tão lucrativa como a coleção feminina.; Neste ano, desfilou apenas a coleção feminina. Apesar disso, confessa a paixão pelo design do vestuário masculino.; Ainda não desisti, no próximo desfile pretendo desenhar uma passarela inteira para homens.;

Akihito Hira

Menos entusiasta que Anna Paula, o alfaiate acredita que o vestuário masculino é um mercado em expansão.; Os homens são resistentes a conceitos novos. Como estamos há pouco tempo no mercado, ainda temos muito espaço para conquistar.; Ele teve que fazer adaptações na sua loja para sobreviver. Isso significa vender também roupas femininas.
É preciso mecanismos auxiliares para conseguir se manter no que a gente gosta.;

No início do ano, o estudante e produtor de eventos Teddy Victor, 23 anos, não estava passando por uma fase boa. Tinha terminado com a namorada e estava um pouco sem rumo. Foi quando cruzou com a amiga e stylist Larissa Cruz. Conversa vai, conversa vem, ela foi rápida e direta com o amigo:; Você se veste mal. Por que você não me deixa cortar o seu cabelo e te ajudar a comprar umas roupas novas?;. Sem conseguir arranjar motivos para recusar o convite da amiga, Teddy topou o desafio.

Larissa procurou Márcia Rocha, amiga e consultora de moda. Juntas, elas fizeram uma rápida entrevista com o estudante. Descobriram os gostos, a maneira como Teddy comprava roupa e até quanto ele estava disposto a gastar. Logo perceberam que ele usava roupas de um tamanho maior que o dele. Depois, elas o ensinaram a trabalhar com estampas e camadas de roupa, e finalmente cortaram o cabelo do rapaz.

A mudança mais radical foi a física. Mas Teddy começou a tomar gosto pela coisa e aprendeu a se arrumar um pouco mais. Ele não costuma sair para comprar roupas, mas sempre que vê algo que o interessa dá uma investida. Com o tempo, as pessoas começaram a notar que ele estava mais arrumado. Não demorou muito para o estudante reconquistar a namorada.

Assim como Teddy, Márcia Rocha acredita que qualquer pessoa pode mudar radicalmente o visual. Basta deixar o preconceito de lado.; Os homens têm que começar a prestar atenção em como as pessoas estilosas se vestem, seja nas ruas, nas revistas, em blogs especializados e até em livros;, sugere.

Guia de estilo

Alguns culpam a falta de informação, outros a falta de interesse. Mas é fato: a maioria dos homens tem uma séria dificuldade de se vestir bem. A Revista preparou um guia para ajudá-los nessa empreitada.

Os pecados capitais

A maioria dos homens é herege quando se trata de moda. Eis
alguns absurdos apontados por alguns manuais.

  • Regata: camiseta sem manga é para prática esportiva e só.
  • Carteira no bolso, porta-celular e pochete: homem também tem que usar bolsa. Os jovens podem comprar mochilas; os trabalhadores, as bolsas carteiras; e os executivos, pastas de couro.
  • Tênis de academia: os calçados desenvolvidos para malhar foram desenhados apenas para esse fim. Não importa o quanto você pagou por ele, com calça jeans é melhor calçar um All Star ou outro, feito para ocasiões informais.
  • Terno barato: todo mundo tem que ter um terno bom no armário. Invista pelo menos R$ 1 mil em uma boa peça.
  • Sapato social com sola de borracha: sapato social tem que ter cadarço e sola de couro. Sola de borracha e elástico são inadmissíveis. Tome cuidado para coordenar a cor do sapato com a cor do terno: terno preto e sapato marrom é proibido. Não se esqueça também de mantê-lo engraxado.”
(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2010/05/30/interna_revista_correio,195224/e-a-moda-descobriu-o-homem.shtml, data de acesso: 13/08/2020)

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Há motivos para comemorar, mas, também, para estar triste, e, até se angustiar!

15 de Julho – Dia do Homem
9 de Agosto – Dia dos Pais
19 de Julho – Dia Nacional do Futebol
27 de Julho – Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho


Embora as datas festivas, que poderiam resultar em momentos de alegria, e harmonia nos lares, e, além disso, aproximação de familiares para congregar momentos felizes, há uma grande e “assombrosa ameaça” que paira no ar, cujo pode conter o “vírus Covid 19” ou, outras ameaças continuadas de H1N1, Dengue, Influenza etc. entre outras notícias que continuam apontando outras estatísticas ameaçadoras, cujas impedem de se ter ao menos um pouco de qualidade de vida…

  • Dia 15 de Julho, Dia do Homem, há o quê, e o como se comemorar?
  • Dia 9 de Agosto, Dia dos Pais, quem tem a felicidade de ter Pai, ainda para abraçar?
  • Dia 19 de Julho, Dia Nacional do Futebol, ainda há jogos para a vitória festejar?
  • Dia 27 de Julho, Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, “vais chorar?”

Fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe Espaço Homem.

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Entrevista com a Psicóloga Elijoice Soares de Jesus Melo

Elijoice Soares de Jesus Melo

Perfil da Psicóloga Elijoice Soares de Jesus Melo

Elijoice Soares de Jesus Melo

Psicóloga e perita habilitada – Bacharel com ênfase em psicologia clínica e social, com CRP ativo, formada pelo Centro Universitário São Camilo.

Pós-graduada em Transtornos Alimentares e Obesidade pelo HCFMUSP.

Formação em Transtornos do Impulso pelo IPq -Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina – HCFMUSP.

Atualização Jurídica – Direito de Família – Alienação Parental, Guarda Compartilhada e Alimentos Gravídicos – Unieducar 2018.

Curso de Perícia Judicial – CONPEJ – Conselho Nacional dos Peritos Judiciais da República Federativa do Brasil, 2018.

Capacitação em Perícias Psicológicas Judiciais – GomezPsi Consultoria, 2020.

Atuou como psicóloga clínica colaboradora no Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (PRO-AMITI) do IPq – Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – SBCBM.

Membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade – ABESO.

Com rica e significativa experiência na área clínica e forense atuando com as mais diversas faixas etárias e demandas, inclusive com orientação, atendimentos terapêuticos e psicoterapia individual, contribuindo para reflexão sobre formas de enfrentamento das questões.

Na área forense atua como assistente técnico em parceria com escritórios de advocacia, também realiza avaliação psicológica independente para diversos contextos que envolvam a interface da psicologia com a justiça.

Utiliza da psicologia com o objetivo de ajudar as pessoas nos diversos contextos: clínico, social, grupal, jurídico e institucional. Trabalhando de modo autônomo, independente e voluntário.

Acredita em causas que estejam relacionados na luta contra tudo aquilo que nos desumaniza e na capacidade de transformação do ser humano.

Além de atuar com atendimento de pacientes candidatos a cirurgia bariátrica realizando o acompanhando pré e pós cirúrgico, e elaboração de laudos e pareceres com foco preventivo e educativo como forma de integrar suas vivências emocionais e corporais preparando os pacientes e oferecendo maior apoio, equilíbrio e proteção aos pacientes e seus familiares.

Contato:

Celular: (11) 94657-2391

E-mail: contatepsicologa@gmail.com

Elijoice Soares de Jesus Melo

OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV ESPAÇO HOMEM, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.

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Entrevista com o Advogado Dr. Gilberto Bento Junior

Dr. Gilberto Bento Junior

Perfil do Advogado Dr. Gilberto Bento Junior

Dr. Gilberto Bento Junior

Advogado e contabilista expert em advocacia empresarial, pós graduado em direito tributário, direito empresarial, direito processual, empreendedorismo e tribunal do júri, cursou doutorado em direito constitucional. Empático e experiente, acredita que para obter sucesso o conhecimento e cultura são fundamentais, por isso, fez mais de 300 cursos livres de assuntos diversos como marketing, departamento pessoal, negociação, matemática financeira, tributos diretos, tributos indiretos, substituição tributária, gestão de pessoas e muitos outros para conhecer pessoas diferentes e compreender a realidade das empresas, também, vivenciou experiências de aprendizados em vários países como Inglaterra, África do Sul, Espanha, Argentina, Tailândia.

Contato:

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Telefone: (11) 3037-8500

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Facebook: Bento Jr Advogados

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Instagram: @drgilbertobentojr

Ouça a entrevista: Rádio Espaço Homem – 2020-07-15 – Dr. Gilberto Bento Junior

https://drive.google.com/file/d/1FWlOblgAHo42KkJXbE_rWnUFGFWuiJAN/view?usp=sharing

OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da RÁDIO ESPAÇO HOMEM, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.

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19 DE JULHO – Dia Nacional do Futebol

O Dia Nacional do Futebol é comemorado em 19 de julho.

O futebol é um dos esportes mais populares no Brasil. O país é muito conhecido pela qualidade de seus jogadores e times, que frequentemente disputam competições mundiais.

Apesar da sua popularidade entre os brasileiros, o futebol nasceu na Inglaterra em 1863 e foi introduzido oficialmente como esporte no Brasil por Charles Miller, em 1894.

Origem do Dia Nacional do Futebol

Esta data foi escolhida e criada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 1976.

O objetivo era homenagear um time do Rio Grande do Sul, o Sport Clube Rio Grande, fundado em 19 de julho de 1900. Esse foi o primeiro time registrado como clube de futebol no Brasil e é o clube há mais tempo em atividade no país.

História do Futebol no Brasil

Antes de o futebol ter sido introduzido oficialmente por Charles Miller no Brasil, em 1894, depois de regressar da Inglaterra onde tinha passado 20 anos, o Club Brasileiro de Cricket tinha incluído o esporte em 1880.

A primeira partida de futebol no Brasil data de 1 de agosto de 1901 e foi realizada em Niterói. A disputa, entre uma equipe brasileira e outra inglesa terminou em 1×1.

https://www.calendarr.com/brasil/dia-nacional-do-futebol/

País que mais exporta jogadores para o mundo, Brasil tem três destinos como mais prováveis. Veja quais são:

Brasil é disparado o país que mais manda atletas de futebol para os outros locais do mundo. São 1600 nomes espalhados

https://www.foxsports.com.br/br/article/pais-que-mais-exporta-jogadores-para-o-mundo-brasil-tem-tres-destinos-como-mais-provaveis-veja-quais-sao_kkssql

Em 2019, o Brasil foi o país com mais jogadores em ligas do exterior

https://msemmovimento.com.br/?p=12724

Venda de jogadores de futebol movimentou US$ 7 bilhões em 2019

https://exame.com/negocios/venda-de-jogadores-de-futebol-movimentou-us-8-bilhoes-em-2019/

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As 10 profissões que devem estar em alta pós-pandemia (e as habilidades para consegui-las)

Tecnologia, finanças e saúde estão entre as áreas de destaque; busca deve ser maior por profissionais seniores e com habilidades socioemocionais

Por Giovanna Sutto8 jun 2020 09h34 – Atualizado 4 semanas atrás

SÃO PAULO – A pandemia teve um impacto significativo sobre as empresas, que diante de quedas bruscas nas vendas e receitas tiveram que demitir parte do quadro de funcionários. Mas mesmo entre aqueles que mantiveram seus empregos, muitos se depararam com reduções de salário e jornada de trabalho, e tiveram que se adaptar ao home office, que foi adotado em grande escala.

Diante do cenário complexo, muitos profissionais buscam entender como podem se tornar peças-chave para suas organizações, para garantir o emprego e alcançar novos patamares na carreira.

Pensando nisso, o InfoMoney conversou com alguns especialistas em recrutamento e seleção, recursos humanos e da área de educação para entender quais profissões vêm ganhando destaque nesse período de transformação e quais devem seguir em alta pós-pandemia.

Lucas Papa, gerente sênior da empresa de recrutamento Michael Page, explica que nesse momento é difícil definir quais serão os destaques do mercado de trabalho depois que a crise passar.

“Tudo está mudando muito rápido, são muitas transformações. O que sabemos é que poucas funções serão iguais daqui para frente. Ainda é cedo para falar com precisão quais serão os cargos de importância, mas já vemos algumas tendências. Em todas as áreas, os profissionais precisarão flexibilizar ideias e se preparar para o impacto da tecnologia”, diz.

Sofia Esteves, fundadora da Companhia de Talentos, diz que os perfis criativos farão muita diferença. “É preciso pensar em inovar, mas mais do que isso, é preciso criar porque problemas novos surgirão. O termo inovação estava em alta, mas requer investimento e tempo, recursos que agora as empresas não têm. Por isso, profissionais criativos, resilientes e que se adaptam rápido ganharão espaço antes do que se era imaginado”, explica.

Confira a seguir a lista das dez profissões que devem ficar em alta pós-pandemia, segundo os especialistas consultados pelo InfoMoney:

ProfissãoÁrea
Profissional de cibersegurançaTecnologia
Profissional customer experienceTecnologia
Especialista em nuvem (ou cloud)Tecnologia
CFO (ou diretor financeiro)Finanças
Diretor ComercialFinanças
Gerente de tesourariaFinanças
Planejador financeiroFinanças
Assessor de investimentosFinanças
Profissional de Recursos HumanosRH
Enfermeiros e técnicos de enfermagemSaúde

Tendências

Papa diz que três áreas vão se destacar ainda mais daqui para frente: tecnologia, finanças e saúde. “A primeira já vinha em alta, praticamente todas as profissões serão requeridas em diversas etapas da cadeia de produção das empresas – como cibersegurança, customer experience (especialistas em experiência do usuário) e especialista em nuvem, responsável pelos aspectos como conectividade e fluxo de dados, por exemplo”, diz.

Segundo ele, a migração para o online é inevitável e toda empresa terá um volume enorme de dados para processar. Assim, cibersegurança passará a ser um pilar e um serviço primordial para todas as empresas. Os usuários também estão usando mais plataformas online para consumir, por isso proporcionar uma boa jornada de compra é o que vai definir quem vai vender mais.

(Fonte: https://www.infomoney.com.br/carreira/as-10-profissoes-que-devem-estar-em-alta-pos-pandemia-e-as-habilidades-para-consegui-las/, data de acesso: 12/07/2020)

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