Pensão alimentícia: prisão civil só pode ser decretada conforme atraso nas três últimas parcelas

Publicado por Kleber Madeira Advogado

Decisão unânime da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça – STJ concedeu habeas corpus a um homem que devia cerca de R$ 200 mil pelo não pagamento de pensão alimentícia à ex-mulher. A dívida acumulou durante cinco anos, chegando a este montante aproximado após constantes descumprimentos por parte do marido. Ao proferir a deliberação, o Tribunal estabelece que a prisão civil pelo não cumprimento da prestação de alimentos só pode ser aplicada em relação às três últimas parcelas.

Para a relatora, Ministra Nancy Andrighi, o cerceamento da liberdade como consequência do não pagamento de todo este montante configura excesso. Ela salientou, ainda, que tal medida vai de encontro aos objetivos da prisão civil por dívida alimentar, que visam garantir a sobrevivência do alimentado. “Embora se possa ainda admitir a iminência do risco alimentar, este, em algumas situações, pode ser minorado, ou mesmo superado, de forma digna, com o próprio labor”, afirmou, levando em conta o fato de a ex-mulher ser maior de idade e capaz.

A juíza do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT Ana Louzada, presidente da Comissão de Direito de Família e Arte do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, comenta que, “como o processo tramitava há cinco anos, havendo dois acordos entabulados, e pelo fato de a exequente não necessitar do montante imediatamente para sua sobrevivência, a Terceira Turma do STJ entendeu que seria um excesso gravoso o executado ter que suportar o pagamento de R$ 200 mil, sob pena de prisão. Assim, por unanimidade, o Tribunal concedeu a ordem para restringir o decreto prisional ao inadimplemento das três últimas parcelas do débito alimentar”, ratifica.

Louzada, por sua vez, discorda da decisão. Para ela, a possibilidade de ordenança de prisão é que faz com que o devedor pague a pensão alimentícia: “A determinação de prisão nada mais é do que coação para que o devedor cumpra com sua obrigação de pagar. Não é pena, pois, se pagar o que deve, nem segregado será. Ademais, ao se perpetuar tal orientação, os devedores ficarão propondo acordos contínuos para que a execução se prolongue no tempo, e ele continue inadimplente”, opina.

Ela continua: “Neste caso concreto, os acordos que o devedor não cumpriu e a execução que se prolongou no tempo, só o favoreceram. A exequente, além de não receber os valores por cinco anos, foi obrigada a ter o rito da execução – por ela escolhido – alterado, causando-lhe prejuízo. Com o julgado do STJ, o executado se livrará solto, pagando somente as três últimas prestações, e o restante da dívida deverá ser cobrado pelo rito da penhora. O STJ noticia que o executado possui patrimônio passível de expropriação. Então, por qual motivo ainda não saldou o débito que possui?”, indaga.

“Inteira responsabilidade do executado”

A juíza é enfática quanto ao pagamento – por parte do requerido – do montante estipulado pela Justiça: “Entendo que não importa que as partes sejam maiores e capazes. Se os alimentos foram fixados preteritamente, é porque houve motivo para tal. Ademais, se a dívida chegou ao importe que chegou, foi porque o executado não a pagou, cabendo somente a ele a responsabilidade por esse montante”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do STJ)

Kleber Madeira Advogado

A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar. (Martin)

kleber.ruddy@gmail.com

(Fonte: https://kleberruddy.jusbrasil.com.br/noticias/494091351/pensao-alimenticia-prisao-civil-so-pode-ser-decretada-conforme-atraso-nas-tres-ultimas-parcelas, data de acesso 10/09/2017)

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As alterações sociocomportamentais dos homens diante das tecnologias

Diante das tecnologias e já bem integrados a elas, é interessante observar o que um jovem microempresário em pleno potencial de 35 anos de idade planeja para sua vida e o que mais lhe interessa para alcançar o sucesso almejado por ele. Assim como saber que homens na faixa de 50 anos são os que mais querem se casar, enquanto diferente das mulheres. Porém, ao mesmo tempo, outra parcela de homens cinquentenários querem viver a sua vida solitária.

Observar que em atividades desportivas ou competitivas, se tem sempre mais a juventude, e os mais idosos passam para as áreas de treinamentos e orientativas. E, o que dizer dos homens centenários? Pois é trouxemos alguns exemplos em vídeos que demonstram um pouco deste universo. As pesquisas não estão atualizadas e a que mais próxima encontrei foi que em 2015, no Brasil haviam 24 mil pessoas centenárias…

Quando se olham o que está sendo produzido por algumas start ups, têm-se uma noção do que é a tecnologia a serviço do ser humano, mas ao mesmo tempo, dá um certo “medo”, há uma velocidade incontrolável…

Praticamente da gestação ao nascer, e dali para a extensão de toda a sua vida, até você ser mais um centenário, doravante há que se saber também ser um homem tecnológico, além do sociológico. Ou seja, velocidade de compreensão e de solução humana aliada a velocidade dos microcomponentes tecnológicos do mundo, que altera a cada dia as informações, e os resultados. O que chegou agora, já era…

Vamos refletir e vamos agir. Esperamos que a coletânea a de informações e pesquisas possam ser de seu interesse, curiosidade, e, ou mais uma informação.

Cordial abraço e Elisabeth Mariano e Equipe de colaboradores, e voluntários do ESPAÇO HOMEM.

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Entrevista com Gilson Santos

Gilson Santos

Micro-empresário do setor de Transportes de Mudanças.Gilson Santos

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E-mail: gilson.santos.2008@hotmail.com

 

 

 

 

 

 

 

 



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Entrevista com Mário Luiz Delgado, Advogado

Perfil de Mário Luiz Delgado, AdvogadoMario Luis Delgado

É Doutor em Direito Civil pela Universidade de São Paulo (USP) e Mestre em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).Atualmente é advogado em São Paulo, Brasília e Pernambuco, Professor de Direito Civil na Escola Paulista de Direito (EPD), Diretor do Instituto dos Advogados de São Paulo-IASP, Presidente da Comissão de Assuntos Legislativos do Instituto Brasileiro de Direito de Família-IBDFAM, Membro da Comissão de Acompanhamento Legislativo do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e Membro da Academia Brasileira de Direito Civil – ABDC.

Contato:

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GM Rafael Leitão é campeão do V Aberto do Brasil em Teresina

O GM Rafael Leitão (2623) era o pré-ranqueado número 1 na listagem inicial da 5ª edição do Aberto do Brasil (Taça Cidade de Teresina) e permaneceu nessa posição no final do torneio. Campeão invicto, com 5,5 pontos em seis rodadas, ele obteve um desempenho de 2646 e venceu o segundo torneio em menos de um mês. No dia 9 de julho, Leitão conquistou o II Aberto de Xadrez do Brasil da Cidade Velha, em Belém do Pará.

O Aberto de Teresina, organizado pela Federação Piauense de Xadrez, foi realizado entre os dias 4 e 6 de agosto, no Executive Flat Hotel. A premiação total foi de R$ 7 mil reais, sendo que o campeão GM Rafael Leitão recebeu troféu e mais R$ 2 mil reais. O top 5 do torneio premiou o GM Evandro Amorim Barbosa (2509), em segundo lugar, com 5 pontos; MI Leandro Perdomo (2457), terceiro colocado, também com 5 pontos; Kathiê Goulart Librelato (2048), em quarto lugar com 4,5 pontos e o quinto colocado MN Vitor Firmo de Souza Rocha (2212), com 4,5 pontos.

Escrito por Academia Rafael Leitão em 11/08/17.

(Fonte: https://rafaelleitao.com/rafael-leitao-campeao-aberto-brasil-teresina/, data de acesso 10/08/2017)

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As vantagens de ser solteiro aos 50 anos

Entrevista de Sergio Savian* para o portal MSN

Com o aumento no número de divórcios, muitos homens e mulheres nessa faixa etária ficam solteiros. Quais são os desafios de quem é solteiro nessa idade?

Por muito tempo se acreditou que seria muito ruim chegar a essa idade sem ter alguém do lado e, por isso mesmo, muitas pessoas continuavam casadas, mesmo que o relacionamento não fosse de boa qualidade. Atualmente, muitas pessoas entenderam que este modo de pensar e agir não vale a pena, e preferem separar-se ou manter-se solteiros. Alguns desistem de procurar alguém e tratam de viver bem sem uma companhia. Para tanto, precisam desenvolver uma boa relação consigo mesmos e com a solitude. Outros, ainda desejam ser felizes com alguém, ficar, namorar e até casar. Mas para serem bem-sucedidos nisso precisam entender como paquerar quando se é maduro. Se não estiver preparado, é possível se dar mal e até mesmo ficar deprimido.

Os homens e as mulheres de 50+ estão perdendo o medo de ficar solteiros?

Hoje em dia se tem muito mais condição de ser solteiro com mais de 50. Não existe tanto preconceito, tanta cobrança. Programas culturais, viagens, festas, bailes, sites especializados, tudo ajuda o solteiro maduro ter uma vida de boa qualidade. Para quem se atualiza, não há tanto medo.

Por que alguns homens e mulheres de 50+ acabam optando pela vida de solteiro?

Alguns não conseguiram emplacar uma relação para o resto da vida, outros se divorciaram, muitos aprenderam a viver bem sozinhos, alguns não trocariam a vida de solteiro por nada.

O homem e a mulher de 50+ ou mais consegue viver bem solteiro?

Sim, principalmente aqueles que passaram por um bom processo de autoconhecimento, por boas terapias, ou que participaram de grupos de crescimento pessoal. São pessoas que entenderam que, no final das contas, somos responsáveis por nós mesmos, inclusive pela nossa própria felicidade e infelicidade.

Na sua opinião, quais as vantagens de ser solteiro aos 50 e 60 anos? (pergunta central da matéria)

A principal vantagem é não perder tempo com o que você não considera essencial em sua vida. Sendo solteiros, não perdemos a liberdade, nosso mais precioso bem. Não precisamos dar satisfação ou mesmo suportar os problemas e neuroses alheias. Você pode fazer tudo em seu próprio ritmo, sem ter que preocupar-se com o ritmo dos outros.

No que a vida de solteiro de 50+ difere da vida de solteiro de um jovem?

O jovem tem mais ilusão, tem mais energia, e até mesmo mais testosterona, o hormônio do desejo. O jovem vai para a balada, encara qualquer comida, não pensa tanto em termos de conforto. O maduro é mais exigente e muitas vezes mais sensível. Precisa de mais equilíbrio entre o convívio com outras pessoas e os cuidados para consigo mesmo. Por isso tudo, o maduro que quer viver bem, precisa entender que o tempo passou e não é mais jovem, nem mesmo desejar o mesmo tipo de vida dele. É preciso acertar o passo com próprias necessidades. O jovem tem a vida toda pela frente e acha que pode muito. O maduro já viveu a maior parte da vida e, se quiser desfrutar o que tem pela frente, precisa ser mais realista e até mesmo espiritualizado.

Por conta da maturidade, as pessoas de 50+ conseguem diferenciar solidão de solitude?

Sim, até por conta dos hormônios, os jovens sentem mais necessidade de companhia e ainda não aprenderam a estar totalmente bem consigo mesmos. Uma pessoa madura, principalmente se tem autoconhecimento, desenvolveu mecanismos para uma boa convivência consigo mesmo. Assim, o que era sentido como solidão agora é encarado de forma natural como solitude.

As redes sociais são uma boa ferramenta para ser solteiro hoje?

Sim. Você não precisa sair de casa para falar com as pessoas. Você fica sabendo o que acontece com o mundo e com os outros, fala de si, troca ideias. Esta é uma forma de se relacionar. Mas, de maneira alguma substitui o contato real, cara a cara, que envolve os cinco sentidos. Paradoxalmente, pode até se tornar um vício, uma forma camuflada de isolamento.

*Sergio Savian é psicanalista especializado em relacionamentos. Saiba mais sobre seu trabalho no site http://www.sergiosavian.com.br

(Fonte: http://www.sergiosavian.com.br/relacionamentoamoroso/as-vantagens-de-ser-solteiro-aos-50-anos/, data de acesso 10/08/2017)

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Start up revoluciona imobilizadores ortopédicos com plástico

7 de agosto de 2017 às 14:00

Quem já quebrou punho, braço ou dedos das mãos sabe que até hoje ainda é comum usar uma técnica antiga para resolver a situação: a imobilização com gesso. Entre as lesões ocorridas com brasileiros, 60% são nessas partes do corpo. Apesar da alta ocorrência, o tratamento na maioria das vezes é o mesmo desde o século 19.

No entanto, o gesso coça, esquenta, pesa e fica com mau cheiro. Algo bem desagradável. Com o objetivo de diminuir esses desconfortos e facilitar o trabalho de profissionais como enfermeiros, uma equipe multidisciplinar criou, em 2015, a Fix it, uma startup que está reinventando a forma como as pessoas tratam lesões ortopédicas que necessitam de imobilização.

“Acreditamos que quando um trauma acontece, os procedimentos aplicados devem ser os mais práticos, eficientes e confortáveis possíveis. Com os modelos tradicionais de imobilizadores isso não acontece. Dessa forma, aliamos novas tecnologias com a expertise de vários profissionais para liderar um novo caminho no tratamento de lesões e imobilizações, com tecnologia, praticidade e conforto”, explica Felipe Neves, CEO da Fix it.

Os produtos da Fix it são fabricados em impressoras 3D, a partir de um biopolímero (plástico) renovável e biodegradável. Logo, eles podem ser molhados ou mergulhados em água tranquilamente. Além disso, pela característica termoplástica do material, os imobilizadores, mesmo que sejam fabricados em placas, ajustam-se perfeitamente à anatomia do membro do paciente de forma rápida e prática. Para finalizar, a startup apostou em um design inovador: colorido, arejado e anatômico para que a experiência do usuário durante o tratamento seja a mais confortável possível, sem fazer com que ele perca a autonomia.

Tanta praticidade é vista também na hora de aplicar o produto. “O paciente escolhe a cor do imobilizador e nós definimos o tamanho ideal. Depois, basta mergulhar a peça em água quente (aproximadamente 60°) e aguardar para que fique maleável. Em seguida, fazemos a moldagem no membro, respeitando sua anatomia. Após alguns segundos, a peça esfria e torna-se rígida novamente, promovendo a imobilização eficiente”, relata.

Este processo também é interessante para as clínicas e hospitais, já que torna a imobilização mais ágil e prática.

Além disso, também anula os problemas inerentes ao manuseio do gesso, como inalação do pó pelos profissionais e a sujeira que ele causa no ambiente.

A Fix it é uma das dez empresas selecionadas para fazer parte do programa de aceleração da Braskem, o Braskem Labs. “Estamos felizes por este reconhecimento, isso faz com que a gente acredite ainda mais no nosso potencial e no impacto positivo que queremos causar. Temos muito trabalho pela frente. Esperamos que com o programa a gente melhore a expertise em polímeros e em modos de fabricação em larga escala, nossos principais desafios”, ressalta Neves.

Expandir é difícil para a Fix it justamente por não conseguir produzir em grande escala. Atualmente, a startup possui quatro produtos: o Fix it de Punho, indicado para fraturas do antebraço e do punho, tendinite e síndrome do Túnel do Carpo; o Fix it de Punho Slim para quem deseja prevenir lesões causadas por repetições; o Fix it de Dedo, que serve para fraturas e traumas nas articulações dos dedos; e os Raspadores Miofasciais, equipamento que auxilia na mobilização da fáscia muscular.

O problema é que apesar da qualidade das peças serem bem similares ao processo industrial, o fato de serem todas fabricadas por meio de impressão 3D torna o processo muito mais lento. Daí a dificuldade de produção em larga escala.

“Por isso, o Braskem Labs é tão importante para nós. Temos o intuito de encontrar alternativas mais viáveis para fabricação dos nossos produtos”, finaliza.

Ficou curioso para conhecer as outras empresas selecionadas para a terceira edição do Braskem Labs? Confira!

(Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/canais/braskem-labs-2017/startup-revoluciona-imobilizadores-ortopedicos-com-plastico/, data de acesso 10/08/2017)

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Conheça a bicicleta brasileira feita com plástico reciclado

27 de julho de 2017 às 13:45

Pare para pensar na presença do plástico em sua vida. A disseminação deste material é tão grande que, diariamente, quase tudo o que consumimos é feito de algum tipo de plástico, seja na embalagem ou na confecção de um produto. E quando o objeto não se faz mais necessário, jogamos fora. No entanto, até a sua destinação pode ter um final útil.

O lixo não precisa ser o destino final do plástico. Pelo contrário: é possível reaproveitá-lo. Inclusive para desenvolver bicicletas ecologicamente corretas, como no caso da Muzzicycles. A Muzzicycles é uma bike urbana feita majoritariamente de plástico reciclado, lançada comercialmente em 2012, pelo uruguaio Juan Muzzi, radicado no Brasil há mais de 40 anos.

Juan é um inventor nato. Lembra aquelas molas coloridas que foram febre nos anos 1990? Ele mesmo quem desenvolveu: só no Brasil foram produzidas 44 milhões de unidades. Pois ele encontrou no lixo a oportunidade de empreender novamente e produzir um meio de transporte sustentável, um sonho em sua vida. Mas, para a Muzzicycles dar certo, foi necessário muito esforço. Ao todo, 12 anos de pesquisas, mais de cinco milhões de dólares e sete protótipos fracassados, até a bicicleta entrar no mercado.

“Tive a ideia observando um osso, que por ser oco poderia virar um cano de bicicleta. A partir disso, fizemos os primeiros quadros em plástico reciclado, tentando imitar a natureza e eliminar detritos de combustíveis fósseis.

Depois de muito estudo, percebemos o alto custo de CO2 na manufatura. Foi então que começamos a analisar a possibilidade de eliminar minerais como ferro e bauxita e a produção de alumínio, visando diminuir o excesso de consumo de água e de energia. Ao final, percebemos que tudo seria possível no processo de injeção de plástico”, relembra Muzzi, idealizador da solução.

O quadro é o principal componente de uma bicicleta. É nele que guidão, rodas e assento são montados. Após todos estes estudos e protótipos, Juan precisou ainda comprovar a resistência do material. Para isso, chegou a atirar o quadro diversas vezes do alto do prédio de sua fábrica, além de submeter o produto a uma prova e tanto: deixá-lo sob uma empilhadeira carregada com três toneladas e meia. Em nenhum dos dois casos houve um amassado sequer. Com isso, a Muzzicycles ganhou o selo do Inmetro e é a única empresa do mundo a fabricar quadros de bicicletas a partir de plástico reciclado.

O processo para transformar plástico em quadro é rápido. “O material coletado da reciclagem (garrafas PET, embalagens de produtos de higiene e outros plásticos como polipropileno, nylon, ABS) vem por meio da plataforma de valorização de resíduos pós-consumo Wecycle. Ele é cortado, triturado, tratado e injetado em um molde – cada quadro usa cerca de seis quilos do material. Em menos de quatro minutos, está praticamente pronto. Depois, é só seguir para o resfriamento que dura cerca de cinco horas. O produto pesa aproximadamente quatro quilos e é uma peça única com garantia vitalícia”, conta. A Muzzicycles vende – apenas online – tanto o quadro ecológico, a partir de R$ 480,00, como cinco modelos de bicicletas urbanas completas, que variam de R$ 980,00 a R$ 3.900,00.

Além de utilizar material reciclado, a Muzzicycles consegue produzir as bicicletas com uma economia de 90% de energia, em comparação a outras indústrias do setor. “Um quadro de alumínio consome em média mil litros de água, o de plástico consome zero litro. Já o custo de energia, é de aproximadamente 6,8 kW por unidade, o que dá menos que R$1”, compara.

A bike também elimina o uso da solda, por ser peça única, e o da pintura, já que a tinta é injetada no plástico na cor desejada; não enferruja e não necessita de amortecedores, com isso proporciona um pedalar mais leve, com menos trepidação e esforço da coluna vertebral.

Em 2016, a Muzzicycles teve um faturamento de R$ 200 mil mensais, com lucro em torno de 20%. Agora, a meta (e a principal dificuldade) de Juan é conseguir produzir as bikes em escala industrial. “Alguns dos componentes da bicicleta não são fabricados no Brasil, e tem que ser importados do Japão ou da China. Para isso precisa de um alto investimento. Também falta mão de obra e espaço físico para a fábrica”.

A Muzzicycles é uma das soluções selecionadas para o programa de aceleração da Braskem, o Braskem Labs. Juan enxerga no Braskem Labs uma possibilidade de absorver conhecimento para conquistar o seu objetivo de expansão. “Estamos alegres por poder participar do programa. A nossa principal expectativa é que as mentorias nos ajudem a esclarecer dúvidas sobre expansão e gestão, além de conseguir fazer o nosso produto ser aprovado por cada vez mais pessoas”, finaliza.

Conheça as outras empresas selecionadas para o Braskem Labs!

(Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/canais/braskem-labs-2017/conheca-a-bicicleta-brasileira-feita-com-plastico-reciclado/, data de acesso 10/08/2017)

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Cientistas acabam de criar comida usando eletricidade: 50% proteína, 25% carboidrato

Escrito por Guilherme Athaide

Pesquisadores finlandeses conseguiram produzir uma comida sintética utilizando energia elétrica. Trata-se de um alimento em forma de pó constituído por mais de 50% de proteínas, 25% de carboidratos e o restante de gorduras e ácidos nucleicos.

O projeto chamado Food From Electricity (“comida a partir de eletricidade”, em tradução livre), é uma colaboração entre um centro de pesquisas chamado VTT e a Universidade de Tecnologia de Lappeenranta (LUT). Segundo comunicado divulgado pela universidade, “a proteína pode ser produzida em qualquer lugar em que uma fonte de energia renovável, como a solar, esteja disponível”.

Como o reator produz comida através de eletricidade

A equipe da LUT criou um bio-reator que necessita de eletricidade, água, dióxido de carbono e micróbios.

Essas matérias-primas passam por um processo de eletrólise e isso cria o pó rico em proteínas para ser usado como alimentação – ou seja, dentro do reator, uma corrente elétrica passa pelos ingredientes e isso forma a proteína.

Por enquanto, os cientistas finlandeses estão sofrendo problemas para conseguir comercializar a máquina. Embora ela funcione muito bem, demora cerca de duas semanas para produzir um grama do alimento. Um dos cientistas responsáveis declarou ao site Futurism que uma versão em grande escala comercial do sistema pode ser viável em até uma década.

Benefícios do processo

De acordo com os pesquisadores, “o método libera a produção de alimentos de restrições relacionadas ao meio ambiente”.

“No futuro, a tecnologia pode ser transportada para, por exemplo, desertos e outras áreas que enfrentam fome. Uma alternativa possível é um reator doméstico, um tipo de aparelho que o consumidor pode usar para produzir a proteína necessária”, explica no comunicado da universidade Juha-Pekka Pitkänen, cientista do centro de pesquisa finlandês.

Ele e seu parceiro Jero Ahola, professor da LUT, afirmam que o processo evita impactos ambientais com vazamento em sistemas hídricos ou formação de gases com efeito estufa porque “o método não requer substâncias de controle de pragas”.

Outro uso adequado da comida por eletricidade pode ser na ração animal. Segundo os inventores, grandes áreas usadas hoje para pasto poderiam ser utilizadas de outras formas mais proveitosas se os animais tivessem como opção de alimento a proteína criada a partir do processo.

(Fonte: http://www.vix.com/pt/ciencia/548496/cientistas-acabam-de-criar-comida-usando-eletricidade-50-proteina-25-carboidrato, data de acesso 10/08/2017)

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Astro gay das piscinas mostra bela forma física e muito bom humor em ensaio de cueca

UOL Esporte- 06/12 01:23

Se os resultados de Matthew Mitcham nos saltos ornamentais não foram bons em 2012, pelo menos fora das piscinas o australiano campeão olímpico de 2008 continua fazendo sucesso.

Depois de fazer o bem-sucedido lançamento de sua autobiografia, o atleta de 24 anos assumidamente gay acaba de gravar sua segunda campanha para a Funky Trunks, marca de cuecas, sungas e acessórios masculinos.
Com o jeito descolado já bem conhecido, Mitcham mostrou muito bom humor na sessão de fotos para a marca.

Descontraído, fez caras e poses sem nem precisar de ordens do fotógrafo, totalmente à vontade com as lentes. E como bom atleta de esportes aquáticos, revelou uma forma física de dar inveja.

(Fonte: https://saltoalto.blogosfera.uol.com.br/2012/12/, data de acesso 10/08/2017)

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