Médico e escritor Drauzio Varella se diz “envergonhado” por estupros na USP

O médico cancerologista Drauzio Varella publicou nesta semana em seu portal um vídeo no qual critica fortemente os estupros denunciados por alunas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), instituição na qual ele se formou.

No vídeo, o médico manifesta seu repúdio àqueles que culpam as mulheres pelos estupros sofridos. “Quando acontecem esses casos de estupro, todo mundo acha que a mulher tem uma culpa nessa história toda, principalmente quando ela bebeu. Eu fico chocado com esse tipo de interpretação. Eu já muitas vezes bebi, passei do ponto também e nunca fui estuprado. E não conheço nenhum homem que tenha sido estuprado nesse tipo de situação”, diz o médico. “Homem nenhum tem esse direito. Ele não pode se aproveitar de uma mulher porque ela bebeu; nem pode se aproveitar de uma mulher porque ela apareceu vestida de um jeito que estimulou a sua fantasia. Estupro é crime”, continua.

Drauzio diz ainda que, como aluno da FMUSP, se sente “envergonhado” com as denúncias. Segundo ele, o caso chocou a sociedade por envolver profissionais da medicina. “Nós, médicos, temos acesso ao corpo das pessoas, ao corpo dos pacientes. E os pacientes e as pessoas de um modo geral têm que ter confiança de que nós não vamos abusar delas, de que nós vamos respeitá-las independentemente do fato de elas estarem bêbadas, anestesiadas ou drogadas.”

O médico ainda faz questão de lembrar que a prática de estupro é crime previsto pelo Código Penal Brasileiro e, em uma de suas falas mais fortes, o autor do livro “Estação Carandiru” lembra que, nas penitenciárias, os estupradores são alvo de maiores atos de crueldade dos demais presos. “Na cadeia, e eu digo por experiência, eles matam, mas antes de matar eles estupram os estupradores. Tanto que todos os estupradores presos no Estado de São Paulo vão para uma cadeia especial, eles não têm condição de sobrevivência. Estupro é crime, não interessa se quem praticou foi branco, foi preto, tem dinheiro, estudou ou não estudou”, diz.

Entenda o caso

As denúncias de estupro em festas e trotes da FMUSP vieram a público por meio de audiências realizadas pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Até agora ao menos quatro casos de estupro no âmbito da FMUSP estão sendo investigadas.

Além dos casos de abuso sexual, denúncias de racismo, homofobia e misoginia – ocorridas especialmente em eventos da Associação Atlética Oswaldo Cruz (AAOC) e d Show Medicina – estão sendo apuradas em um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público de São Paulo.

A partir dessas denúncias, a Comissão de Direitos Humanos da Alesp, presidida pelo deputado Adriano Diogo (PT-SP), conseguiu nesta semana aprovar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de violações de direitos humanos em todas as universidades do Estado.

Fonte original: Publicado por: Agora Amazonas em Brasil dezembro 5, 2014

(Fonte: http://www.agoraamazonas.com/drauzio-varella-se-diz-envergonhado-por-estupros-na-usp/, data de acesso 10/08/2015)

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Suplicy abriu mão de salário de secretário na Prefeitura de São Paulo

Ex-senador assumiu pasta no dia 2 de fevereiro; antigo secretário recebia R$ 19,3 mil. Suplicy justificou sua atitude dizendo que terá aposentadoria do Senado.

A Prefeitura de São Paulo divulgou no dia 20 de fevereiro, que o Secretário de Direitos Humanos e Cidadania da cidade, Eduardo Suplicy, abriu mão de receber salários. Em carta ao prefeito Fernando Haddad (PT), o ex-senador justificou a atitude por já receber aposentadoria pelo tempo de 24 anos em que atuou no Senado.

O valor que será doado por Suplicy não foi informado pela gestão municipal em comunicado divulgado no site. O ex-secretário de Direitos Humanos, Rogério Sotilli, que deixou o cargo no dia 2 de fevereiro, tinha vencimento de R$ 19,3 mil.

Segundo a Prefeitura, como não é possível deixar de pagar o salário, previsto na legislação municipal, a saída encontrada foi fazer uma doação para a própria administração. A pedido do secretário, a doação será vinculada para a implementação da Renda Básica de Cidadania.

“Em vista de ter contribuído para o organismo de previdência correspondente, informou-me o Senado que terei o direito de receber a partir de fevereiro o equivalente a 32/35 avos da remuneração de senador”, disse Suplicy na carta.

O salário de senador equivale à de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que é de R$ 33,7 mil. Assim, Suplicy terá uma aposentadoria de cerca de 30,8 mil.

A Renda Básica de Cidadania foi uma das bandeiras de Suplicy no Senado. Sua implantação está prevista na Lei n° 10.835/2004, de autoria do próprio Suplicy. A lei prevê a transferência de quantias em dinheiro para garantir que cada cidadão possa atender necessidades básicas, como alimentação, educação e saúde.

Matéria original – 20/02/2015 22h29 – Atualizado em 20/02/2015 22h29 – Do G1 São Paulo

(Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/02/suplicy-abre-mao-de-salario-de-secretario-na-prefeitura-de-sao-paulo.html)

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Distimia: mau-humor pode ser doença

Descrita pela primeira vez nos anos 80, a DISTIMIA foi reconhecida pela medicina como uma forma crônica de depressão leve. O portador de Distimia passa, às vezes, a vida toda sendo considerado pelos outros como sendo “baixo astral”, melancólico, mal-humorado. Distímicos são pessoas que não têm muita tolerância para com as imperfeições dos outros. Possuem baixa autoestima e são extremamente autocríticas, têm habilidades sociais pouco desenvolvidas, podendo se prejudicar pelas dificuldades de relacionamentos com colegas de escola, de trabalho, familiares, namorados, companheiros ou cônjuge. Dado seus comportamentos negativistas, rígidos, ranzinzas, acabam recebendo tratamento pejorativo, refletindo em estímulos negativos e reforçando, ainda mais, sua visão negativa do mundo.

Várias são as causas deste transtorno, entre elas, podemos citar: relacionamentos familiares complicados na infância; pais abusivos, agressivos, ausentes, distímicos. Em famílias que tenham mais membros que sofram de Depressão, Pânico, e outros distúrbios que interferem no metabolismo de certas substâncias cerebrais, abuso de álcool, tranquilizante e/ou drogas ilícitas, reações de estresse extremo, etc.

O distímico só enxerga o lado negativo do mundo, são sistemáticos, é o tipo de pessoa que não manifesta alegria por muito tempo, que se queixa da sogra, do chefe, do cachorro, do vizinho. Aborrecem-se quando chove, faz sol, calor, frio, da rotina, enfim é um eterno insatisfeito. Tudo é motivo para reclamação, nervosismo e irritação. Essas pessoas são hipersensíveis e se ofendem com muita facilidade, parecem sempre tensas, contidas, na defensiva, de difícil relacionamento. Reconhecem sua inconveniência quanto à rejeição social, mas não conseguem se controlar. Suas reações são imprevisíveis. Nunca se sabe como agir com elas, daí serem muitas vezes rejeitadas evitadas. Não se sentem doentes, mas sim, prejudicadas, rejeitadas, incompreendidas, injustiçadas. A desculpa recai sempre no ambiente, nas pessoas a sua volta, nas circunstâncias, etc. É comum, a queixa vir de um cônjuge, namorado, ou familiar, geralmente por afetá-lo, ou ser parte de seu problema (conviver com uma pessoa distímica).

O distímico é bastante resistente a tratamento, só buscando ajuda quando sua depressão passa a incomodá-lo, o que geralmente acontece quando esta, já se tornou grave. São pessoas que superestimam os aspectos negativos dos acontecimentos. Qualquer tarefa será sempre considerada “cavalo de batalha”. Tudo é feito por obrigação, nada por prazer. O sentimento de infelicidade o domina o tempo todo. Vivem irritadas, às vezes, fazem grosserias, magoando ou ofendendo pessoas, brigando por qualquer motivo.

A pessoa distímica passa a maior parte do dia de mau-humor (ou humor deprimido), além disso, pode sentir cansaço, baixa energia, desânimo, preocupação excessiva, insônia ou sonolência, falta ou excesso de apetite, sensação de inadequação, queixas físicas (náusea, vômito, cefaleia, enxaqueca), dificuldade em tomar decisões, falta de concentração, etc. Como os sintomas são relativamente atípicos, a DISTIMIA pode ser confundida com um traço de personalidade, ou natureza da pessoa.

Embora, trata-se de depressão leve, isso não significa ser menos grave, já que estas pessoas apresentam sofrimento razoável, sentem-se rejeitadas, deslocadas, além de correrem 30% mais riscos de desenvolverem quadros depressivos graves, como Transtorno de Pânico, Dependência de álcool e drogas ilícitas, ideias suicidas, daí ser sempre prudente consultar um especialista. Este transtorno atinge pelo menos 180 milhões de pessoas no mundo e 5% da população geral ao longo da vida, acometendo duas a três vezes mais mulheres do que homens.

Normalmente, os sintomas aparecem no início da vida adulta perdurando por vários anos, às vezes, a vida toda.

Quando não tratada, a depressão interfere de modo significativo na qualidade de vida das pessoas.

A diferença entre o distímico e outros mal-humorados é que os últimos reclamam de um problema, mas mudam de humor quando obtém a solução, enquanto o distímico, segue procurando justificativas para continuar mal-humorado. É bom esclarecer que nem todo mal-humorado pode ser considerado distímico. Só podemos afirmar que mau-humor é doença quando estiver acompanhado dos sintomas mencionados e for percebido de forma constante por longo tempo. É importante saber que o distímico não consegue se curar sozinho. A boa notícia é que a doença tem cura quando adequadamente tratada.

Profa. Dra. Edna Paciência Vietta

(Fonte: http://ed238729.no.comunidades.net/distimia-mau-humor-pode-ser-doenca, data de acesso 10/08/2015)

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Japonês cria o primeiro carro do mundo que cabe numa mochila

Embora o engenheiro Japonês lhe tenha chamado WalkCar, este novo meio de transporte mais se parece com um skate.

De qualquer das formas não devemos julgar a invenção maravilhosa deste Japonês pelo seu visual, temos de ter em conta que as ruas de Tokyo tem muito movimento e seria complicado criar algum dispositivo muito maior que isto, facilitando assim a mobilidade.

Este WalkCar é praticamente do tamanho dum laptop e cabe numa mochila, ainda conta com uma bateria para se mover.

O criador deste micro carro genial é um jovem engenheiro Japonês de 26 anos que trabalha na empresa Cocoa Motors.

Segundo o engenheiro este dispositivo é super fácil de usar, para andar é só colocar sobre ele e para parar basta sair.

Simples né? Compartilhem com os vossos amigos.

(Fonte: http://nuncapensei.com/japones-cria-o-primeiro-carro-do-mundo-que-cabe-numa-mochila/, data de acesso 10/08/2015)

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O que é um lumbersexual

Sara Silva

É com frequência que nos deparamos com a criação de novos rótulos sociais que procuram categorizar e explicar tendências. Desta vez o destaque vai para os lumbersexuais, que se impõem sobre os agora não tão desejados metrossexuais. Mas, afinal, o que é um lumbersexual? Nós em umComo.com.br trabalhamos diariamente no sentido de responder às suas dúvidas e aumentar seu conhecimento geral, pelo que preparámos este artigo dedicado ao tema dos lumbersexuais. Continue lendo para descobrir!

Instruções

Para perceber do que se trata este novo conceito, começamos por interpretar o nome. A palavra “lumbersexual” está relacionada com “lumberjack”, “lumberman” ou “lumberer”, palavras inglesas que significam lenhador ou madeireiro.

Assim sendo a palavra sugere-nos que o lumbersexual é um homem com ares de lenhador. Mas o que isso significa? Significa aspeto viril, estilo “largadão”, barba grande, cabelo despenteado, camisas de xadrez, bota coturno ou de montanha, etc.

Essa tendência masculina tem feito grande sucesso sobretudo em Inglaterra, enquanto que nos Estados Unidos o protagonista é Ryan Gosling, também apelidado de “metrojack” por misturar o estilo metrosexual com lumbersexual. No Brasil, Cauã Reymond e Marlon Teixeira podem ser considerados lumbersexuais.

Os lumbersexuais chegam para destronar os metrosexuais e acabar com as produções “artificiais”. Impõem sua masculinidade ao não se preocuparem tanto assim com seu aspeto, sendo o oposto de homens barbeados, depilados e fãs de cremes.

É natural que se estabeleça uma relação entre os lumbersexuais e os hipster, dado que estes homens pretendem marcar pela diferença e quebrar as regras estéticas da sociedade atual. Relativamente ao comportamento, preferem o ambiente rural, lutam por causas ambientais a apreciam o contato com a natureza.

Se deseja ler mais artigos parecidos a o que é um lumbersexual, recomendamos que entre na nossa categoria de Tendências de moda.

(Fonte: http://beleza.umcomo.com.br/articulo/o-que-e-um-lumbersexual-16455.html, data de acesso 10/08/2015)

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Básica elegante e despojada

Passarela19 de janeiro de 2012DICAS DE MODA1

Um elemento de moda unissexo, parece improvável, mas existe. A gola “V” se usada da maneira correta pode valorizar tanto o perfil de homens quanto de mulheres.

Constantemente mal vista por se tratar de um conforto exagerado para se usar em público, há tempos a gola “V” deixou para trás preconceitos antigos e passou a aparecer de maneira constante no dia a dia do vestuário masculino.

Como toda peça do guarda-roupa há certos aspectos que devem ser levados em consideração na hora de compor o visual em “V” e o principal deles é a profundidade do decote, e nesse caso a mesma regra que serve para mulheres se aplica aos homens: nada de exagerar no decote e em casos de decotes maiores é necessário combiná-la com alguma peça que suavize o look como sobreposições com cardigãs de botões ou mesmo blazers.

Homens também devem tomar cuidado com o excesso de pelos para não passar uma impressão deselegante de desleixo exagerado.

Até mesmo os mais reservados estão se rendendo e adotando a gola “V”.

Básica e fácil de combinar ajuda a compor looks cheios de charme e personalidade para todas as ocasiões.

Acesse – http://www.passarela.com

(Fonte: http://www.homemnamoda.com.br/basica-elegante-e-despojada/, data de acesso 10/08/2015)

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Dicas para parar de fumar sozinho

Publicado em setembro 12, 2011

O tabagismo é um importante fator de risco para doenças do coração.

É difícil parar de fumar sozinho, mas frente aos malefícios do cigarro e aos benefícios que abandonar o vício trazem à saúde, vale a pena tentar. A psicóloga Silvia Ismael, do Hospital do Coração, dá dicas para parar de fumar sozinho.

  1. Conscientize-se de que deseja parar de fumar porque o cigarro faz mal à sua saúde e das pessoas com as quais você convive.
  2. Reduza gradualmente o consumo de cigarros, durante uma semana, observando aqueles que você pode eliminar de imediato, como o cigarro após o café, assistindo televisão e antes de dormir.
  3. Marque um dia para parar de fumar definitivamente.
  4. Antes, compre água, cravo, canela em pau, cristal de gengibre e cenoura.
  5. No dia marcado, jogue fora seu cigarro, cinzeiro e isqueiro.
  6. Cada vez que tiver vontade de fumar, tome um ou dois copos de água gelada, e use o cravo, a canela, o gengibre e a cenoura para mastigar nos momentos difíceis.
  7. Faça exercício de respiração profunda: inspire profundamente, segure, contando até cinco, solte o ar pela boca semiaberta lentamente. Faça isso cinco vezes seguidas.
  8. Escove os dentes logo após as refeições para bloquear a vontade de fumar.
  9. Pratique qualquer atividade física, como caminhar todos os dias por trinta minutos.
  10. Enfrente cada dia como se fosse o primeiro e siga em frente. Você vai vencer!!!

Algumas pessoas, depois de parar de fumar, sentem os efeitos da Síndrome de Abstinência, que inclui dor de cabeça, tremor, sensação de formigamento nas extremidades, aumento de ansiedade, consequentemente, aumento de apetite, irritabilidade, sensação de tristeza e perda, sensação de estar mais lento e menos concentrado. Antes de ter uma recaída, pense porque vai fumar. Se estiver ansioso, pense em algo para lidar com a ansiedade, como, telefonar para alguém e pedir ajuda.

A melhor forma de evitar a recaída é não dar a primeira tragada.

Muitas pessoas não conseguem parar de fumar sozinhas. A maioria precisa da ajuda de um médico e de um psicólogo, que, nestes casos, tem papel fundamental, porque os tratamentos que envolvem profissionais da saúde de várias áreas são mais eficientes. Para o tratamento, os psicólogos usam a terapia Cognitiva-comportamental, são realizadas de seis a oito sessões, com grupos de cinco a dez pacientes e o sucesso, em um ano, tem sido de 60%. Basicamente associa-se o atendimento médico ao psicológico, incluindo avaliação do perfil do fumante, detecção dos gatilhos que levam ao cigarro, medicação a base de bupropiona associada, ou não, ao adesivo de nicotina, acompanhamento do paciente, preparação para alta e prevenção de recaída.

(Fonte: http://mais.uol.com.br/view/qhih982cekmh/cesar-romao–radio-mundial-957fm-0402CC993166C0C11326?types=A&, data de acesso 10/08/2015)

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Arritmia: o que é?

Arritmias podem ser benignas ou malignas

Um assunto de grande interesse, mas de pouco entendimento, é a arritmia cardíaca. Existe a impressão de que se trata de uma única coisa, mas, na verdade, tem diversas classificações. As arritmias podem ser benignas, que causam apenas desconforto, ou malignas, com alto risco de morte súbita.

O coração é um músculo, que para efetuar seu trabalho, necessita da energia proveniente da irrigação sanguínea, feita pelas artérias coronárias. Os batimentos são coordenados de forma organizada pela transmissão de um impulso elétrico, levado por um sistema de condução especializado por todo o músculo, fazendo com que a contração seja efetiva para o bombeamento do sangue para o corpo e para os pulmões.

Esta “parte elétrica” do coração é ativada e adaptada às condições que organismo é exposto. Por exemplo, ao correr uma maratona há um maior consumo de oxigênio pelo organismo, o que faz com que aumente a frequência cardíaca (FC) – batimentos por minuto do coração – e a quantidade de sangue bombeada para o corpo, suprindo suas necessidades. Isso acontece após um incremento dos impulsos elétricos que ativam o músculo cardíaco.

Qualquer alteração que leve a um funcionamento elétrico inadequado do sistema de condução ocasiona a arritmia cardíaca, que pode ocorrer de algum fator externo que desencadeie uma atividade elétrica inadequada no músculo cardíaco e/ou doenças do próprio sistema de condução. Em relação à FC, podem ocorrer arritmias que elevem (taquicardia), diminuam (bradicardia) ou a mantenham dentro de uma faixa normal.

Por exemplo, um jovem de 20 anos com coração normal faz uso de cocaína, o que leva a uma descarga alta de adrenalina maior do que o organismo está preparado para suportar, desencadeando uma taquicardia, cuja condução elétrica não segue os “caminhos normais”, elevando de tal forma a FC (taquicardia ventricular), que evolui para um colapso circulatório, que leva à morte se não for rapidamente revertido com um desfibrilador elétrico. Neste caso, a função do choque é parar a arritmia, dando chance para o coração restabelecer seu ritmo normal.

Uma senhora de 78 anos com histórico de hipertensão, tabagismo, diabetes, colesterol alto que já teve dois infartos, necessitando de cirurgia de revascularização do miocárdio, começa a apresentar tontura e falta de ar.

Quando procura o médico, faz um eletrocardiograma e observa que a FC está baixa, menor que quarenta batimentos por minuto. Dependendo do tipo de arritmia, esta paciente pode ser candidata a implante de marca-passo definitivo, cuja função é assumir de forma artificial o controle dos batimentos cardíacos.

A arritmia mais comum é a fibrilação atrial. O coração tem o seu marca-passo natural, nó sinusal, responsável pela adaptação da FC às mudanças diárias às quais o organismo é exposto. Por exemplo, a FC costuma diminuir durante o sono e aumentar na atividade física, estresse ou infecção. No caso da fibrilação atrial, grande número de focos no átrio do coração manda estímulos de forma desorganizada e rápida para os ventrículos, estímulos “filtrados” por outro nó, o atrioventricular. O resultado é um ritmo irregular, que pode ser sentido ou não pelo paciente. Essa arritmia pode levar a frequências cardíacas altas ou baixas, pode aparecer de forma súbita, intermitente e até ser permanente. O fato do átrio não contrair adequadamente, fazendo com que o sangue não circule como deveria dentro da sua cavidade, leva ao maior risco desta arritmia: a formação de um trombo.

Eventos tromboembólicos, como derrame e oclusão arterial aguda, muitas vezes, acontecem em pacientes com essa arritmia. Doentes de alto risco necessitam de medicações que tentam evitar a formação de trombos.

Publicado em setembro 5, 2011

Por: Dr. Lucas Velloso Dutra

(Fonte: http://www.socesp.org.br/blogdocoracao/2011/09/05/arritmia-o-que-e/, data de acesso 10/08/2015)

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Dia 15 de Julho – Dia Nacional do Homem

Nossos parabéns a todos os homens brasileiros, que servem de exemplo, pois são cumpridores de seus deveres, agem com princípios de humanidade incentivam o desenvolvimento das pessoas sem discriminá-las, preservam a natureza e promovem a paz. Homens que nos orgulham no Brasil! Recebam nosso abraço e reconhecimento.

Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO HOMEM e ESPAÇO MULHER.

ARTIGO: “DIA NACIONAL DO HOMEM”

Publicado por Defensoria Pública do Pará (extraído pelo JusBrasil) – 4 anos atrás

A criação do Dia Internacional do Homem foi sugerida pelo ex-presidente russo Mikhail Gorbachev para homenagear os grandes homens de seu país que tiveram destaque no mundo.

Instituído por Jerome Teelucksing e apoiado pela Organização das Nações Unidas – ONU e diversos grupos de defesa dos direitos masculinos da América do Norte, Europa, Ásia e África, o Dia do Homem foi consagrado como data comemorativa no dia 19 de novembro de 1999, em Trinidad Tobago.

Assim, o dia 19 de novembro foi considerado o Dia Internacional do Homem, porém, apesar dessa data ser seguida por vários países, ficou facultado cada país escolher a sua data comemorativa. No Brasil, terra de tupiniquins, foi instituído o dia 15 de julho, talvez por homenagear o mês que o homem pisou na lua em 20 de julho de 1969.

A criação tem por objetivo promover o bem estar do homem, sua saúde físico-mental e espiritual. Percebe-se que há uma grande preocupação com a saúde do Homem, na maioria são trabalhadores incansáveis, que não se preocupam em dispor de tempo para atendimento médico, como as mulheres.

Segundo as pesquisas do IBGE, morrem mais homens que mulheres. A homenagem visa, ainda, promover o equilíbrio da igualdade entre os gêneros, daí ser tão importante quanto ao Dia da Mulher. Preconizando o que dispõe o art. 1º da Declaração Universal de Direitos Humanos: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

O homem não é só o ignorante, o carregador de peso, o machista, o pagador de contas, o beberrão, o que não pode ver um rabo-de-saia, mas o homem esposo, companheiro, namorado, bom pai, trabalhador, divertido, guerreiro, de papel importantíssimo para a sociedade.

De forma a engrandecer os trabalhos desenvolvidos em prol do Homem neste dia em destaque no país, consagrado o DIA NACIONAL DO HOMEM, o Núcleo Especializado de Atendimento ao Homem em Violência Doméstica e Familiar – NEAH da Defensoria Pública do Estado do Pará parabeniza a todos os homens e presenteia-os com a Cartilha do Homem, de forma a orientá-los na prevenção da prática de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, que com o advento da Lei nº 11.340 de 07.08.2006 – Lei Maria da Penha, o homem vem enfrentando desafios que os leva a impor mudança de comportamentos frente às rigorosas inovações trazidas pela lei.”

Maria Vilma de Sousa Araújo – Defensora Pública do Estado do Pará

Executora do Núcleo Especializado de Atendimento ao Homem em Violência Doméstica e Familiar.

(Fonte: http://dp-pa.jusbrasil.com.br/noticias/2775619/artigo-dia-nacional-do-homem, data de acesso 14/07/2015)

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Os benefícios da corrida para portadores de deficiência

Saiba como a atividade pode promover mais saúde e bem estar em diferentes casos

Por Marina Machuca, em 13/02/2015

“As atividades físicas em geral são conhecidas como um dos mais eficientes métodos de reabilitação. Além dos inúmeros benefícios físicos, os esportes podem proporcionar sociabilidade e satisfação emocional, oferecendo novas oportunidades e formas de adaptação.

Os benefícios da corrida e o seu número cada vez maior de adeptos não são novidade, mas a prática também tem atraído portadores de deficiência e desenvolvido novos métodos de ensino para atender à diferentes necessidades.

Segundo o educador físico Emerson Vilela, a corrida só não é recomendada em casos de disfunções cardíacas, mas do contrário, pode ser benéfica em inúmeros casos. Para portadores de deficiência nos membros inferiores, existem cadeiras de rodas adaptadas especificamente para a prática de atividades físicas. Em casos de amputação, há próteses próprias para corrida. Os deficientes visuais também não têm restrição: com um “atleta guia” para correr ao seu lado em treinos e competições, a prática do esporte é completamente segura e positiva.

Benefícios da corrida para deficientes

Já em casos de deficiências mentais, como autismo e Síndrome de Down, o cuidado com a saúde cardíaca e acompanhamento médico e psicológico deve ser redobrado. “Deficientes mentais podem se tornar corredores de longa distância, porém deve-se tomar cuidados extremos com a saúde cardíaca. Principalmente com portadores de Síndrome de Down, que predominantemente são diagnosticados com problemas no coração”, explica Emerson.

Uma vez que o portador tenha autorização médica para a prática, os benefícios e resultados podem aparecer rapidamente: fortalecimento dos membros superiores ou inferiores, aumento da resistência cardiovascular, bem estar e socialização.

Além da saúde física

Como qualquer esporte, a corrida faz com que a endorfina, hormônio que proporciona a sensação de bem estar, seja liberada e auxilie no estado cognitivo do praticante. O esporte também pode promover sociabilidade por meio do trabalho em equipe e fazer com que o atleta recupere a autoconfiança.

Benefícios da corrida para deficientes

O esporte deve ser introduzido na vida de portadores de deficiência por meio de amigos e familiares que praticam regularmente ou têm algum histórico com a corrida. “Com muita calma e paciência, deve-se apresentar a corrida e aos poucos ir intensificando”, aconselha o educador físico.

O acompanhamento médico é obrigatório em qualquer caso, tanto para indicar a frequência e ritmo dos treinos como para alertar sobre possíveis restrições. Muitos grupos de corrida são voltados especialmente para portadores de necessidades especiais, oferecendo orientações e suporte para os treinos.

Benefícios e restrições em diferentes casos:

Deficientes Visuais

Benefícios: condicionamento físico geral, fortalecimento dos MMII (membros inferiores), sociabilidade, trabalho em equipe (dupla – guia), satisfação emocional.

Restrições: prática em terrenos acidentados.

Cadeirantes

Benefícios: condicionamento físico geral, fortalecimento dos MMSS (membros superiores), sociabilidade, satisfação emocional.

Restrições: prática em terrenos acidentados.

Autismo

Benefícios: condicionamento físico geral, fortalecimento dos MMII, socialização.

Restrições: ambientes separados por sexo, necessidade de um acompanhante.

Síndrome de Down

Benefícios: condicionamento físico geral, fortalecimento dos MMII, socialização, melhora gradual do sistema cardiovascular.

Restrições: longas distâncias.”

(Fonte: http://www.sportlife.com.br/corrida/os-beneficios-da-corrida-para-portadores-de-deficiencia, data de acesso 10/07/2015)

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