Denúncias motivam criminalização de “encoxadores”

Quatro suspeitos de molestar passageiras em trens da capital paulista foram presos em março

Ana Cláudia Barros, do R7

Casos de assédio sexual em transporte público são tão antigos quanto frequentes, mas no início de 2014, o assunto ficou em evidência com a divulgação de que muitos dos chamados “encoxadores” usam a internet para se articular. A sequência de detenções de suspeitos nos trens de São Paulo também ajudou a jogar luz sobre o problema e a colocar o debate em pauta.

Em março, o R7 publicou reportagem mostrando que esse tipo de abuso é exaltado em redes sociais, sites e blogs. Sem pudor ou constrangimento, os molestadores compartilham experiências, marcam encontros, trocam imagens das vítimas e relatos do que muitas vezes consideram uma “brincadeira”. Quase nove meses depois, algumas páginas acabaram retiradas do ar, mas outras foram criadas. Ainda é fácil encontrar, após busca rápida na web, fotos e vídeos de mulheres sofrendo abusos em trens, metrô e ônibus.

O tema reverberou na Câmara dos Deputados e virou pauta de dois projetos de lei, propostos neste ano: o 7372/14, do deputado Romário (PSB-RJ) e o PL 7.640/14, do deputado Henrique Oliveira (SD-AM). Ambos tramitam juntos, mas somente o primeiro teve parecer favorável do relator na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Romário, recém-eleito senador, conversou com a reportagem. Na justificativa do projeto, apresentado por ele em abril, o parlamentar pinçou trecho da reportagem do R7 para mostrar a gravidade da questão. O projeto propõe tornar crime o ato de constranger alguém por meio de contato físico com fim libidinoso, acrescentando artigo ao Código Penal. Em linhas gerais, a ideia é tipificar criminalmente a conduta de quem pratica assédio sexual no transporte público, tornando o ato passível de punição.

O projeto prevê também “que está sujeito à mesma pena quem divulgar, por qualquer meio, fotografia, imagem, som, vídeo ou qualquer outro material, a prática do ato libidinoso”.

Romário enfatizou que “um legislador precisa estar atento às demandas sociais”.

— A série de abusos em transporte público demonstra que algo precisa ser feito para impedir que esses crimes continuem acontecendo. Alguns homens parecem ainda não ter aprendido a viver em sociedade. Então, nada mais razoável do que atualizar a legislação brasileira para contemplar uma tipificação específica para estes atos libidinosos.

O ex-jogador acrescentou que “o crime prolifera na certeza da impunidade”.

— O cara “sarra” (bolina) na vítima, até filma e sai contando vantagem. Não acredito que esses homens terão a mesma atitude se souberem da gravidade da pena.

Um ponto do projeto é considerado polêmico: o texto destaca que os responsáveis pelos serviços de transportes terão que reservar área privativa para passageiras. A criação de espaços exclusivos para o público feminino no transporte público está longe de ser consenso. Há quem defenda — sobretudo grupos feministas — que a medida significa um retrocesso e a segregação das mulheres, penalizando as vítimas ao invés dos agressores.

Para Romário, é preciso avaliar “o que é ideal e o que é possível neste momento”.

— As feministas estão certas, mas o Estado vai deixar que mulheres sofram abusos para depois punir? Acho que se podemos evitar, vamos evitar.

Suspeitos

Em março, quatro suspeitos de molestar passageiras em trens da capital paulista foram detidos e levados para a Delegacia do Metropolitano. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a delegada Sandra Márcia Buzati informou que os quatro inquéritos já foram encerrados e encaminhados à Justiça.

Apenas uma pessoa permanece presa: um desempregado suspeito de abusar sexualmente de uma passageira da linha 7-Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O caso aconteceu no dia 17 de março, entre as estações Tatuapé e Luz.

Na época, a polícia informou que a vítima, uma supervisora de 30 anos, estava dentro do trem lotado, quando o desempregado se posicionou atrás dela na tentativa de molestar sexualmente a mulher. Em determinado momento, ele segurou no cós da calça da supervisora com a intenção de tirar a peça de roupa. Para se defender, ela agarrou a mão do homem, que torceu o braço direito dela. A supervisora sofreu luxação e precisou de atendimento médico. Atualmente, o desempregado está preso na Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos.

Em relação aos demais casos, três homens foram detidos por importunação ofensiva ao pudor no Metrô, levados ao distrito policial, onde assinaram um termo circunstanciado e as ocorrências foram encaminhados ao Jecrim (Juizado Especial Criminal).

Sobre a investigação de páginas de encoxadores, divulgada pela polícia em março, a Secretaria de Segurança Pública informou que a apuração prossegue com o auxilio do setor de inteligência do Decade (Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas).

Subnotificação

Não há estatísticas específicas sobre ocorrências de assédio sexual em transporte público no Estado de São Paulo. O R7 tentou dados por meio da SSP e pelo Metrô, mas foi informado de que não havia levantamento sobre o assunto.

Fazer uma radiografia exata do problema é tarefa difícil, já que são comuns casos subnotificados. Para evitar exposição ou por medo, a vítima, muitas vezes, prefere não registrar boletim de ocorrência.

Foi o que aconteceu recentemente com uma auxiliar contábil de 18 anos. Ela embarcou na estação Guilhermina-Esperança por volta de 8h30, e, como o trem estava lotado, a jovem teve que permanecer na região das portas. O suspeito, que aparentava ter entre 35 e 40 anos, entrou no trem na estação Penha e começou a assediá-la. Ele chegou a segurar a cintura da auxiliar. A vítima tentou se desvencilhar e pedir ajuda falando alto, mas o suspeito disfarçava.

O homem chegou a agarrar o braço da vítima e a falou no ouvido dela, com voz ofegante. O martírio da jovem só terminou quando o suspeito desceu na Estação Brás. Ela não deu queixa sobre o assédio. O caso foi divulgado no início deste mês no site colaborativo Usuários Metrô SP.

Propaganda polêmica

Em meio aos casos seguidos de assédio sexual em trens paulistas, uma propaganda do Metrô de São Paulo, veiculada pela Rádio Transamérica no final de março, causou revolta e recebeu críticas. Em um dos trechos da peça publicitária, o personagem Gavião falava que gostava do trem lotado porque era bom para “xavecar a mulherada”.

O caso foi parar no Ministério Público e a promotora de Direitos Humanos e Inclusão Social, Paula de Figueiredo Silva, entendeu que o Metrô, a rádio e agência de publicidade NovaSB deveriam responder pelo dano. Um inquérito foi aberto pelo MP para investigar a veiculação da propaganda.

— Ao invés de propor ressarcimento por danos morais coletivos, entendi que seria mais eficiente aproveitar que temos dois espaços bons de divulgação, que é o Metrô e a rádio, e temos uma agência de publicidade. Pensei que eles poderiam criar uma campanha de combate ao assédio sexual contra mulher para compensar o dano gerado pela propaganda indevida.

“Não vou usar mais vestido no metrô”, diz mulher que teve partes íntimas filmadas na estação da Sé

Segundo a promotora, a agência já apresentou uma peça publicitária, que está sendo analisada. A representante do MP mostrou o material para representantes de movimentos feministas, ativistas e promotores que atuam na área de violência contra a mulher para avaliar se a proposta é adequada. Um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) envolvendo as partes será assinado no início de 2015, conforme a promotora.

O Metrô destacou, via assessoria de imprensa, que a veiculação do anúncio pela Rádio Transamérica não foi autorizada pela companhia. Enfatizou ainda que vem prestando esclarecimentos e acompanha a apuração. “O Metrô, dentro de suas atribuições técnicas, acompanha e aguarda a análise do MP”.

Assista ao vídeo na FONTE.

(Fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/denuncias-motivam-criminalizacao-de-encoxadores-18122014, data de acesso 10/06/2015)

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Emoção no hospital – paciente canta e toca violão durante cirurgia no cérebro em Tubarão

Interação durante remoção de tumor serve para evitar lesões nas áreas sensoriais, motora e da fala durante o procedimento

A equipe de neurocirurgia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Tubarão, fez na última semana mais uma operação para extrair um tumor cerebral em que o paciente é mantido acordado. Desta vez, porém, os testes durante o procedimento foram além da interação por meio de gestos e fala entre paciente e equipe cirúrgica.

Anthony Kulkamp Dias, de 33 anos, cantou, tocou violão e emocionou a equipe do hospital enquanto os médicos realizavam a cirurgia. Começou com Emanuel, música que ele mesmo compôs ao filho, nascido há poucos meses, seguida por Yesterday, dos Beatles, uma canção em alemão, Bem Maior (Roupa Nova) e a canção sertaneja Telefone Mudo.

A monitorização cerebral – importante para evitar que ocorram lesões nas áreas sensoriais, motora e da fala – ocorreu durante todo o procedimento. A cirurgia, disponibilizada apenas em hospitais de referência é um grande avanço na medicina, pois é possível fazer, de forma segura, um verdadeiro mapeamento do cérebro do paciente, evitando lesões que podem comprometer áreas importantes e refletir na qualidade de vida do paciente.

Dr. Marcos Ghizoni fez a cirurgia juntamente com o neurocirurgião Dr. Michel Linne e o neurologista Dr. Franciel Linne, responsável pela eletroestimulação, auxiliados pela instrumentadora Keller Damian Preve.

O desafio de manter o paciente acordado e sem dor

O anestesiologista e diretor clínico do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Dr. Jean Abreu Machado, também participou da cirurgia, mantendo o jovem orientado e cooperativo com a equipe. Questionado quanto ao desafio em manter o paciente acordado neste tipo de procedimento, o médico ressaltou que é um grande desafio para toda equipe cirúrgica.

Normalmente as neurocirurgias são realizadas com o paciente sob anestesia geral, ou seja, inconsciência (dormindo) e ausência de dor, porém, quando o tumor está próximo a áreas com funções especiais do cérebro, como é o caso da fala, movimentação e sensibilidade, há o risco que estas funções especiais sejam perdidas, caso forem lesadas durante o procedimento.

(Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2015/06/video-paciente-canta-e-toca-violao-durante-cirurgia-no-cerebro-em-tubarao-4773459.html, data de acesso 10/06/2015)

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Transplante do primeiro coração artificial feito com tecido biológico

O novo dispositivo imita o coração e tem uma vida útil de cinco anos

A história da cardiologia registra com sucesso, o transplante do primeiro coração artificial auto-suficiente, que ocorreu no dia 18 de dezembro de 2013, data que virou março nesta façanha científica.

Sem dúvidas, uma excelente notícia para milhões de pessoas que esperam um coração. O dispositivo foi construído com tecido bovino e componentes espaciais em miniatura.

O receptor do protótipo do coração artificial, cujo nome ainda é anônimo, sofria insuficiência cardíaca terminal e foi operado no hospital Georges Pompidou na Paris (França).

Depois de quinze anos de investigação e desenvolvimento, a empresa francesa Carmat finalizou seu primeiro coração completamente artificial a princípios de 2013.

O projeto do novo dispositivo biomédico foi possível graças aos conhecimentos do cirurgião cardíaco Alain Carpentier, inventor das próteses biológicas valvulares Carpentier-Edwars e a experiência da companhia aeroespacial Astrium, subsidiária espacial da EADS na construção de satélites.

Em setembro de 2013, Carmat consiguiu a autorização das autoridades francesas para realizar o transplante do seu coração protético em humanos.

Tecnologia de ponta

Formado por dois ventrículos, este novo dispositivo protético imita o coração e tem uma capacidade de bombear 35 milhões de vezes anuais e uma vida útil de cinco anos, podendo ser uma solução a longo prazo para pacientes com problemas cardíacos crônicos.

O coração biomédico utiliza tecnologia desenvolvida para projetos espaciais europeus. Tem componentes eletrônicos em miniatura equivalentes aos instalados em satélites de telecomunicações.

Assim que, uma complexa rede de sensores eletrônicos e um sistema eletromecânico de pressão espacial permite ao aparelho acelerar a frequência cardíaca e modificar sua pressão para regular o fluxo sanguíneo com precisão e de acordo com a necessidade.

Não somente detecta a posição em que se encontra o paciente (de pé, sentado ou deitado), mas também regula a pressão sanguínea de acordo com a atividade do paciente. O sensor de pressão foi projetado pela empresa EADS, líder da indústria aeroespacial mundial.

Menos rejeição

Enquanto que em sua parte exterior o coração artificial está formado por membranas de poliuretano, o pericárdio, ou seja, a camada que recobre o músculo cardíaco (miocárdio) foi elaborada com tecidos extraídos de vacas tratadas com componentes químicos para diminuir as reações de rejeição imunológica, o principal problema nos trasplantes de órgãos.

A composição biológica do coração artificial também reduzirá o risco de acidentes vasculares cerebrais.

Um coração espacial

Para os cientistas que trabalharam no projeto, “o espaço e o interior do corpo humano tem muito em comum”. Os dois são meios severos e inacessíveis”, como comenta Matthieu Dollon, responsável pelo setor de Desenvolvimento na divisão de equipamentos da Astrium em Elancourt, França, que colabora com Carmat no desenvolvimento deste coração protético.

“No espaço não se pode cometer falhas, nem fazer reparações. Se algo estraga, não se pode concertar. O mesmo ocorre no interior do nosso corpo”, conclui Dollon.

Seguindo a comparação entre ambos, as consequências são, certamente, incomparáveis: “se um satélite deixa de funcionar durante o último pênalti da final da Copa do Mundo, é uma grande decepção, no entanto, se um coração deixa de bater durante cinco segundos, as consequências são funestas”.

Enfim, a verdade é que essa viagem ao espaço interno do nosso corpo, no que diz respeito ao transplante de coração artificial, somente abaca de começar.

(Fonte: http://www.saudecardiaca.com/transplante-do-primeiro-coracao-artificial-feito-com-tecido-biologico/)

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Nove benefícios que o curry pode trazer à sua saúde

O curry é um tempero tipicamente indiano que pode ser de leve a extremamente picante. Algumas pessoas o adoram, enquanto outros temem pelo quão picante ficará o seu prato. É muito conhecido por acompanhar o frango em diversos pratos.

No entanto, você pode ser surpreendido ao descobrir que, se consumido regularmente a longo prazo, este tempero muito saboroso pode ser extremamente benéfico à saúde.

Se preparado adequadamente, o prato pode ser de baixo teor de gordura e pouco calórico. A sua adição nas receitas inclui à dieta uma ampla variedade de vitaminas e minerais. Confira abaixo mais 9 benefícios do curry!

1. Diminuição do inchaço das articulações

A cúrcuma, principal ingrediente do curry, é responsável por grande parte dos seus benefícios. Seu efeito é muito grande nas pessoas que sofrem de artrite ou inflamação nas articulações. Leia mais sobre a cúrcuma.

A cúrcuma é capaz de reduzir o inchaço e a aliviar a dor associada a essas inflamações. Inclusive, esta redução do processo inflamatório já foi testada de forma conclusiva em ratos.

2. O curry reduz o risco de Alzheimer e demência

Outro benefício da cúrcuma é reduzir o risco da doença de Alzheimer e demência. Isto é devido ao poder que ela tem de identificar placas no cérebro, chamadas de “placas amilóides”.

Em excesso, essas placas interferem nas sinapses cerebrais causando perda de memória com o decorrer do tempo. Fazendo o uso da curcumina ou cúrcuma de forma regular, esta se ligará às placas amilóides, impedindo-as de se reproduzir.

3. Pode reduzir o risco de câncer

A cúrcuma também pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer de próstata, mama, pele e colorretal, possivelmente por causa das suas propriedades antioxidantes.

Ela pode também reduzir a velocidade com que estes cânceres se proliferam no organismo. No entanto, a ingestão de curry por si só não afasta o risco de câncer.

4. O curry aumenta a imunidade do organismo

Outros ingredientes do curry, como a pimenta e a curcumina, aumentam a imunidade do corpo e tem propriedades curativas. Isso porque eles são ricos em vitaminas A, C e B6, que impulsionam as células a combater as infecções.

5. Facilita a digestão

Ingredientes do curry, pimenta da Jamaica, anis, cardamomo e pimenta preta podem ser úteis para aliviar problemas de digestão, indigestão, constipação, perda de apetite e dores de estômago.

Até as hemorroidas podem melhorar após a ingestão do tempero, sendo utilizado de maneira regular.

6. O curry auxilia na queima de gordura

Embora uma dieta apenas de Curry não vá manter a perda de peso, sua ingestão regular é uma maneira bem equilibrada de obter uma variedade de aminoácidos e proteínas que ajudam você a queimar as células de gordura.

A pimenta preta é ingrediente do prato que é melhor capaz de quebrar as células de gordura.

7. Pode ajudar a controlar a asma

Uma série de ingredientes do curry, têm o propósito de ajudar a aliviar a frequência dos sintomas de um asmático. Já a curcumina pode ajudar a regular os sintomas leves da asma.

8. Melhora a aparência

Muitos ingredientes no curry, como a cúrcuma e a canela, são ricos em antioxidantes, que podem melhorar a aparência de sua pele e prevenir os efeitos negativos da exposição a longo prazo a poluentes ou fumaça.
A curcumina pode melhorar a aparência de seu cabelo e unhas, fornecendo as proteínas essenciais para isso.

9. Combate a cirrose hepática

Através de um estudo com ratos, cientistas chineses, americanos e finlandeses constataram que a curcumina fez o bloqueio de uma proteína ligada ao desenvolvimento da cirrose hepática.

(Fonte: http://dietaenutricao.com.br/9-beneficios-que-o-curry-pode-trazer-a-sua-saude/)

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Como emagrecer usando o cérebro?

Você quer saber como emagrecer? A resposta pode estar em você!

Pessoas que travam uma batalha diária contra a balança sabem muito bem como é difícil resistir às tentações de guloseimas que nos envolvem. Se você por ventura se excede e joga a culpa nos malditos doces e massas que lhe exigiram atenção, perdoe-se um pouco: seu cérebro é o verdadeiro mentor dessa atração.

Cientistas de Maryland (EUA) estão cada vez mais convencidos de que a luta contra o excesso de peso é uma batalha que se vence no cérebro, e não propriamente no estômago, daí a necessidade de buscar novas técnicas mentais para ajudar pessoas com esse problema. A origem para a nossa, digamos, atração por alimentos altamente calóricos, segundo pesquisadores, remonta à pré-história, quando o homem acordava todos os dias com uma única preocupação na cabeça: conseguir algo para comer.

Nessa luta diária pela sobrevivência, o homo sapiens foi aprendendo a dar preferência a alimentos calóricos, que podem nos deixar alimentados de maneira mais eficaz. Essa é a raiz de nossa predileção por comidas que, hoje em dia, como temos muita comida a disposição tendemos a acumular muita gordura, o que não é bom para a saúde.

Nós sentimos necessidade de comer devido à Grelina, o chamado “hormônio da fome”. A Grelina é secretada pelo pâncreas e é levada ao cérebro através de neurotransmissores, avisando à nossa mente que precisamos nos alimentar. O problema é que nosso organismo aprendeu, ao longo dos anos, a desejar alimentos calóricos, tais como chocolates, bolos e outras coisas gostosas cheias de carboidratos, sem a necessidade desse “aviso prévio” da Grelina. É por isso que cometemos uns deslizes nos regimes.

O cérebro passa a ver os doces como uma espécie de “remédio”: se você está ansioso, é ativado o desejo por carboidratos, se você está estressado, é ativado esse mesmo desejo, se está triste, se está nervoso… o alimento calórico nos preenche mentalmente ainda que o estômago não necessite. Esse é o grande desafio de quem luta contra a balança: dominar a mente. [msnbc]

(Fonte: http://hypescience.com/como-emagrecer-usando-o-cerebro/)

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Homens surpreendentes e corajosos precisam ser destacados, ainda mais se for pai responsável

Com este objetivo nesta edição trazemos alguns destaques masculinos que motivam outros a vencerem as etapas difíceis da vida. Enfrentar quaisquer barreiras, mesmo com idade avançada, retomar estudos e confrontar-se com o mesmo conhecimento demonstrado aos jovens. Ou, dedica-se parte de sua vida às causas humanitárias e ao falecer, recebe o reconhecimento mundial. Ou, um lado pouco exercido ainda pela maioria de homens, que é a paternidade assumida no lugar da mãe. Interessante saber tal fato real, pois iniciamos alguns debates em evento recente (27/04/2015) sobre a saúde do homem, e um dos conferencistas destacou os da paternidade responsável (questionamo-nos aqui será que aspectos afetivos paternais, quando há traz benefícios e na falta promove consequências?). Um lindo exemplo está no texto que pesquisamos, e destacamos o site, sob o título: “HOMENS QUE CUIDAM”, com vídeo postado no final que com certeza emocionará muitos homens além de mulheres, porque a ternura masculina é algo que “mexe com os sentimentos das mulheres.”

Convidamos você para que leia e assista o vídeo, e também que verifique as outras notícias e informações que pesquisamos para você nesta edição.

Cordial abraço, de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO HOMEM.

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Homens que cuidam

O Valente não é Violento convidou alguns blogs a postarem conteúdos abordando as diversas masculinidades, as transformações dos estereótipos de gênero e o fim da violência contra as mulheres.

Confira abaixo o texto de Carolina Pombo, para o blog Com a cabeça fora d’água.

Você também pode acessar o post no link original: http://maetempo.net/2013/12/11/homens-que-cuidam/

Homens que cuidam

Por Carolina Pombo

(O conto abaixo foi originalmente publicado no Blogueiras Feministas, mas não está mais disponível naquele site.)

Agora, aproveito para publicá-lo como resposta ao convite da Blogagem Coletiva da ONU. O convite me chegou por e-mail no início dessa semana, com a seguinte solicitação “Para que este movimento ganhe ainda mais força e chegue a cada vez mais mulheres e homens brasileir@s, gostaríamos de contar com o seu apoio para produzir um post com a temática ‘O Valente não é Violento’, abordando as diversas masculinidades, as transformações dos estereótipos e/ou o fim da violência contra as mulheres, alinhada à linha editorial do seu blog”. Penso que falar de homens que cuidam é exatamente isso: subverter a ideia e a prática masculina dominante, que é muito distante do cuidado diário materno. Após ler o conto, você pode assistir uma breve entrevista com um pai que não cuida sozinho das três filhas, mas que assumiu o protagonismo dessa relação após a morte da mãe das meninas).

João está deprimido. Fez uma consulta com um psiquiatra antes de chegar em casa com a cabeça girando e os ombros como pregadores rígidos que sustentam os braços sem força, cansados. Depois de nove horas no escritório, de frente para o computador e uma pilha enorme de documentos para revisar e assinar, ainda pegou um transito de uma hora para chegar no consultório, esperar meia hora e ser atendido por um senhor muito simpático e apressado. E agora pensa em como contar para a ex-mulher a “novidade”. Finalmente, recebera um diagnostico que o fizera compreender por que vinha sentindo aquelas palpitações repentinas, a vontade de chorar ao acordar, a insônia. O pouco tempo que conseguisse ficar fora do trabalho teria que ser ocupado então pelas idas à terapia e as caminhadas ao longo da Lagoa Rodrigo de Freitas, como recomendado pelo médico, para acompanhar o tratamento medicamentoso.

É difícil contar a novidade para a ex porque finalmente ela tinha concordado em deixa-lo visitar o filho um dia a mais na semana, além dos fins de semana quinzenais, e agora, não sabia se conseguiria encaixá-lo na agenda.

Ironicamente, o maior motivo identificável de seu sofrimento nos últimos dois anos não fora incluído no diagnóstico ou no tratamento psiquiátrico. O médico afirmou com bastante segurança que o problema de João é estresse: muito trabalho, pouco exercício físico, quase nenhuma folga nos últimos meses. O doutor não considerou relevante o fato de suas horas de dedicação ao trabalho terem aumentado muito desde que fora morar longe do filho. Detesta ficar no apartamento sozinho e encarar o quarto do moleque vazio durante a semana… Prefere ser o primeiro a chegar e o último a sair do escritório. Isso lhe valera uma promoção e um bônus anual considerável.

Mas, ainda caminha a passos largos para o fundo do poço, pensa alto e lembra: depois do bônus anunciado e da comemoração dos colegas, tomou um porre de tristeza. Sentiu-se um inútil, um pai ausente, um egoísta. Pensou em se matar. Talvez assim, o moleque o valorizasse… Talvez ficasse como um mártir. Ri de si mesmo, e continua deprimido. Sabe que trabalha muito, e tem pouco contato com o filho. Mas, pediu recentemente para a ex dar uma trégua nas brigas e permitir um encontro por semana além dos quinzenais. Contara a história na consulta, mas o psiquiatra muito apressado, folheava um livro intitulado Diagnóstico diferencial de doenças do trabalho.

Refletindo sobre esses últimos acontecimentos, sozinho e cansado, João encontra forças para se sentar mais uma vez na frente do computador. Pensa em mandar um e-mail para a ex, pedindo um tempo para reorganizar a agenda até poder encaixar o moleque. Antes de ter coragem para cometer mais essa gafe familiar, navega na internet, lê umas notícias, brinca de procurar coisas bizarras no Google, digita: depressão paterna, ri novamente de si. Encontra sites e blogs de pais, como ele, inconformados com a “desigualdade parental”, uma forma de desigualdade de gênero que penaliza muito mulheres e homens.

Por acaso, esbarra com um movimento: “Homens que Cuidam”. Eles se manifestam por uma sociedade mais justa que permita maior intimidade entre os homens e seus filhos, uma sociedade que estimule-os a cuidar dos pequenos, que não os condene por sair mais cedo do escritório para buscá-los na escola, levá-los no pediatra, e todas essas pequenas grandes tarefas que as mães costumam fazer. Eles sonham com uma cultura na qual não se sintam constrangidos por chorar de amor ou de saudade, por expressar seus afetos de forma clara e carinhosa. Ao ler essas reivindicações estranhas e ambiciosas, João tem um estalo! Como ficou tanto tempo alheio ao mundo, nesses anos, enfiado no trabalho, sofrendo sozinho! O movimento HQC parece grande, articulado, e bastante acolhedor. Num dos sites, dizem até ter conseguido aprovar uma lei de licença parental prolongada numa cidade paulista na qual os homens já conseguem participar de 50% do tempo de cuidado e educação das crianças. Nela há até mesmo uma quantidade proporcional de homens como cuidadores e professores em pré-escolas. “Que avanço!” pensou.

Dar-se conta de seu alheamento e das possibilidades de um movimento social como esse foi constrangedor e ao mesmo tempo libertador. Percebeu o quanto submeteu-se a essa lógica massacrante de supervalorização do homem-alfa, do homem-dominador, ao qual não é permitida a humildade, o zelo pelo próximo, a demonstração rasgada de amor, do qual é exigida uma competitividade desenfreada – como se vivessem ainda no tempo das cavernas…

Percebe o quanto fora ausente nos primeiros anos da vida do filho, porque aceitava as afirmações recorrentes de que cuidar do bebê é papel da mãe. Sente-se responsável em consentir nessa violência simbólica, e compreende o quanto ela o fizera mal. O amor que explodira ao ver o rostinho de seu bebê depois do parto ficara trancado no peito, reprimido, emoldurado por um semblante sempre sério, agressivo e distante. Diziam-lhe que, como pai, deveria ser um exemplo de “homem”, e assim foi. Mas o moleque jamais saberia do enorme amor que sentia, se ele nunca lhe contasse, não apenas em palavras, mas em gestos, em atitudes, no dia a dia. A ex bem que tentou lhe avisar, disse que, desse jeito, o filho iria se afastar espontaneamente. Até que se separaram e a criança não titubeou quando o juiz perguntou sobre a guarda: com 7 anos já sabia com toda certeza que queria morar com a mãe.

Agora, João percebe-se empolgado, lembrando e relatando a história de sua paternidade para outras pessoas num fórum da internet. Chega a chorar, lembrando de momentos nos quais sentiu uma vontade enorme de pegar o filho, ninar, banhar, alimentar, e foi reprimido por essa lógica patriarcal sufocante. Agora compreende!

Foi assim, recontando sua história, que ele conseguiu compreender a necessidade de um movimento solidário dos próprios homens contra esse patriarcado! Assumiu o controle de seus braços, jogou o remédio para o fundo de uma gaveta, enxugou as lágrimas, e telefonou para o moleque: na quinta feira, meu querido, papai vai buscá-lo, e vamos viver como se não houvesse amanhã! Desliga, com o coração aliviado, o semblante leve, e cantarola Legião Urbana, sem ligar para o clichê, “é preciso amaaaar as pessoas como se..”

Assista ao vídeo de um pai que cuida de filhas trigêmeas porque a mãe morreu no parto.

(Fonte: http://www.ovalentenaoeviolento.org.br/artigo/77/Homens-que-cuidam)

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Geração e, aos 85 anos, agrônomo aposentado inicia graduação em direito

Foram 15 anos amadurecendo a ideia de retomar a vida acadêmica. Até que agora, aos 85 anos, e inspirado na experiência bem sucedida de um amigo da mesma faixa etária, o agrônomo aposentado Luiz Alberto Ibarra tomou coragem e iniciou a graduação em direito na Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (Fadergs), em Porto Alegre.

Direito era uma pendência antiga. Sonhava com a carreira desde a década de 1940, quando a vida o levou das ciências humanas para as exatas – fez amizade com um grupo de estudantes de agronomia e seguiu por esse caminho. Aos 24 anos, trabalhou no extinto “Diário de Notícias” e de lá foi para a área de comunicações da Emater. “Gostava muito do que fazia, levando informações úteis para as comunidades rurais. Mas aí me aposentaram, em 2000. Foi um golpe tremendo. Entrei em depressão.”

Receoso em prestar vestibular, diz que pensava: “Nessa idade, será que a gurizada vai me aceitar?” Mas a família foi só incentivo. E ele seguiu em frente. Nas primeiras aulas, diz que se sentia o vovô da turma. “Eu era uma ilha cercada de jovens por todos os lados”, lembra. Hoje, se diz entrosado com todos. Aproximou-se dos colegas mais velhos, na faixa dos 50 anos, e descobriu um jornalista, com quem afirma ter “bastante assunto”.

Luiz acredita que rejuvenesceu e orgulha-se de ter contribuído em desmitificar a educação na terceira idade. “O cérebro desenferruja, redesperta a atividade intelectual”, pontua. Mas diz que se desdobra para dar conta de tanta carga teórica. Se concluir todas as disciplinas no período previsto, ele se tornará bacharel aos 90 anos. Mas não tem pressa em fazer planos. Pontos para a maturidade.

(Fonte: https://catracalivre.com.br/geral/geracao-e/indicacao/aos-85-anos-agronomo-aposentado-inicia-graduacao-em-direito/)

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Stéphane Hessel, incansável defensor dos Direitos Humanos e da ONU, morre aos 95 anos

Morreu aos 95 anos Stéphane Hessel, um dos maiores amigos e mais incansáveis defensores das Nações Unidas. Tinha, como costumava dizer, duas bíblias:”a Carta das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos”.

Stéphane Hessel foi um dos redactores da Declaração Universal, e trazia sempre consigo uma cópia da Declaração no seu bolso direito. “Não preciso de abri-la, eu sei cada um dos trinta preciosos artigos de cor”.

Stéphane Hessel nunca perdia uma ocasião de falar em defesa dos pobres e oprimidos em toda a parte, e na verdade é difícil pensar em alguma causa universal que ele não apoiasse. O seu único lamento, como nos disse recentemente, era poder não viver até ver o Estado Palestiniano.

Em 2011, com 93 anos, Stéphane Hessel atingiu um outro estatuto, o de autor de um êxito de vendas com o seu manifesto “Indignai-vos”, que vendeu mais de 4.5 milhões de cópias em 35 países. O livro inspirou o movimento “Occupy Wall Street”, que se iniciou no bairro financeiro de Nova Iorque e que foi replicado em todo o mundo, e o movimento “Indignados” em Espanha.

Quando recentemente lhe perguntaram qual seria o seu próximo projecto, Stéphane Hessel respondeu “morrer”.

“A morte para mim é uma amiga, tenho muito respeito pela morte e não tenho medo nenhum de morrer, de facto, quando decidir chegar, irei recebê-la de braços abertos”. Com o seu sorriso habitual, acrescentou “mas estejam descansados, eu continuarei a ajudar as Nações Unidas para onde quer que vá”.

O manifesto “Indignai-vos” defende que os Franceses precisam de sentir novamente a revolta, como aconteceu com aqueles que participaram na Resistência, liderados pelo General Charles De Gaulle durante a Segunda Guerra Mundial. As razões que Hessel apresentava para a revolta pessoal incluíam o fosso crescente entre os que têm e os que não têm, o tratamento dado pela França aos imigrantes ilegais, e os abusos ambientais.

Hoje celebramos a vida e o trabalho de um verdadeiro amigo.

Nota Biográfica

Stéphane Hessel

Nascido em Berlim em 1917, foi preso pela Gestapo durante a Segunda Guerra e mais tarde enviado para os campos de concentração de Buchenwald e Dora. Stéphane Hessel iniciou a sua carreira nas Nações Unidas a trabalhar com o seu compatriota Henri Laugier, o primeiro secretário-geral assistente para os assuntos sociais (1946-50). Mais tarde, foi vice-administrador do PNUD para política e avaliação (1970-72). Entre estes dois postos trabalhou para o Ministério Francês dos Negócios Estrangeiros, sendo responsável pelas questões de direitos humanos e assuntos sociais. Entre 1976 e 1981 foi o representante permanente de França em Genebra, capital económica e social da ONU. Foi membro do Grupo de Trabalho Independente sobre o Futuro das Nações Unidas (1994-95) e representante francês na Conferência Mundial sobre Direitos Humanos em Viena em 1993, tendo também presidido a delegação francesa na Comissão dos Direitos Humanos noutras ocasiões

(Fonte: http://www.unric.org/pt/actualidade/31048-stephane-hessel-incansavel-defensor-dos-direitos-humanos-e-da-onu-morre-aos-95-anos)

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Homem é estuprado por 3 mulheres e tem sêmen roubado

“Um homem ainda não identificado, afirmou para a polícia de Port Elizabeth, na África do Sul que foi vítima de um estupro coletivo. De acordo com ele, três mulheres o sequestraram e o estupraram agindo violentamente na ação.

O homem que afirmou estar bastante traumatizado, declarou que três mulheres que estavam em um veículo modelo BMW de cor preta pararam e perguntaram para ele sobre um endereço de uma rua próxima.

Antes mesmo de responder, o homem foi colocado à força dentro do veículo e levado para uma área isolada. No local, as mulheres obrigaram a vítima a ingerir um líquido e o estupraram, para em seguida, recolher o seu sêmen e colocar em um saco plástico.

“A substância que ele foi obrigado a beber fez com que ele ficasse excitado rapidamente, então as mulheres aproveitaram para realizar o ato sexual”, disse o policial. Após o crime, o homem foi deixado no meio de uma estrada deserta.”

(Fonte: Com informações do O Globo – http://www.meionorte.com/noticias/policia/homem-e-sequestrado-e-estuprado-por-tres-mulheres-270541)

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