As 16 leis de toda pessoa de sucesso, segundo Napoleon Hill

No começo do século XX, um dos empresários mais bem-sucedidos dos Estados Unidos, Andrew Carnegie, decidiu que queria saber quais eram os denominadores comuns entre todos os grandes homens de sucesso da época.

Para isso, contratou um jovem chamado Napoleon Hill e deu a ele a tarefa de estudar – durante 20 anos – sobre as 6 mil pessoas mais ricas e poderosas do mundo e descobrir o que elas tinham em comum. Hill não só as estudou como também entrevistou pessoalmente centenas delas, incluindo nomes como Thomas Edson, Graham Bell, George Eastman, Henry Ford, John Rockfeller, Theodore Roosevelt e Woodrow Wilson.

Depois de apresentado a Andrew Carnegie, o resultado do trabalho foi transformado em um curso, no qual Napoleon Hill definiu 16 leis que todas as pessoas de grande sucesso seguiam, conscientemente ou não. Se você quer modelar alguns desses grandes nomes da humanidade, leia sobre e tente aplicar você mesmo todas essas 16 essenciais regras.

1. Associação com outras pessoas com o mesmo perfil de pensamento

A primeira lei revela que todos os grandes homens tiveram que se associar a outras pessoas para conseguir realizar os seus objetivos. Uma vez que todos compreenderam a interdependência, buscaram principalmente pessoas que seguiam uma mesma linha de pensamento. Assim, todos trabalhavam em rapport com seus sócios.

Napoleon Hill afirmava que a união de duas ou mais mentes gerava um todo que era maior do que a soma das partes, o que ele chamou de Master Mind – ou Mente Mestra. Sozinhos, nenhum deles teria conseguido o sucesso que conseguiu.

2. Objetivo principal definido

Outro ponto que ficou bastante claro durante a pesquisa foi que todas as pessoas que realizam seus sonhos tinham um objetivo principal claramente definido em suas mentes, muitas vezes ricos em detalhes.

Muita gente diz que quer mudar de vida, mas quando são perguntadas o que realmente querem, se atrapalham para dizer. Sabem que não querem continuar do jeito que estão, mas não tem um objetivo claro de onde querem chegar, do que querem realmente mudar.

O objetivo principal na vida deve ser escolhido com um grande cuidado e, depois de escolhido, deverá ser escrito e colocado num lugar onde se possa vê-lo pelo menos uma vez por dia. Isso tem por efeito psicológico impressionar o subconsciente da pessoa de tal maneira que ela aceita esse propósito como um lema, um projeto, uma “planta” que finalmente dominará as suas atividades na vida e a guiará, passo a passo, para a consecução desse objetivo. – Napoleon Hill

Sem ter um objetivo traçado, é muito complicado realizar alguma coisa. Não devemos ser 100% orientados a meats, contudo se não tivermos um lugar para onde ir, será difícil saber como chegar lá.

3. Confiança em si próprio

As pessoas de sucesso entrevistadas demonstravam grande confiança em seu potencial. Se não para resolver o problema, para saber quem chamar para resolver. A autoconfiança é essencial para quem quer empreender algo.

Quem vai confiar um investimento em alguém que não demonstra segurança? Qual cliente vai comprar algo de alguém que duvida de si mesmo?

4. Economia

A quarta lei das pessoas de sucesso é o hábito da economia. Em uma tradução mais moderna, podemos dizer que educação financeira é uma das regras essenciais para quem quer obter sucesso.

Embora o dinheiro não seja a única ferramenta para medir o sucesso de uma pessoa, quando estamos falando de negócios e empresas (que era o caso da maioria dos entrevistados de Napoleon Hill), essa é sim a principal medida de sucesso.

O estudo mostrou que os entrevistados sabiam controlar suas finanças e assim tinham sempre dinheiro para investir em oportunidades e para arriscar empreendimentos que, se não dessem certo, também não os iria deixar no meio da rua.

5. Iniciativa e Liderança

Um outro ponto bastante claro na pesquisa foi o de que todos os entrevistados tinham um perfil de líder e não de seguidor. Todos tomaram a iniciativa de assumir o controle de suas próprias vidas, de empreender, de sair da mesmice e levar outros associados juntos no caminho.

Embora algumas pessoas realmente não tenham o perfil de liderança, acreditamos que isso pode ser trabalhado e melhorado. Para levar outras pessoas a trabalharem com você em uma iniciativa própria ou mesmo para convencer outros a comprarem seus serviços e produtos, é preciso demonstrar liderança.

6. Imaginação

Pensar fora da caixa. Essa é a sexta lei do triunfo identificada por Napoleon Hill entre os homens bem-sucedidos que ele entrevistou. Boa parte deles precisou muitas vezes usar a imaginação para pensar em um negócio que não existia, para criar uma solução na qual ninguém pensou antes, para criar coisas novas.

Existe uma série de técnicas para desenvolver a imaginação e a criatividade, mas o ponto principal é você forçar-se a mudar suas rotinas de ações e pensamentos e não ter receio de experimentar coisas novas.

7. Entusiasmo

Aqui chegamos a um ponto muito importante. Muita gente parece ter um desejo de mudar de vida, mas acaba não indo em frente. É como se faltasse o combustível para levar o carro adiante.

Segundo a pesquisa encomendada por Andrew Carnegie, esse combustível que move homens e mulheres rumo a grandes descobertas e empreendimentos é o entusiasmo. Grande parte dos maiores realizadores do mundo eram absolutamente apaixonados por seus objetivos principais definidos, a ponto de isso despertar neles grande entusiasmo para seguir em frente mesmo quando todas as condições pareciam adversas.

O homem geralmente triunfa com mais facilidade num campo de esforços em que se lança de corpo, alma e coração. – Napoleon Hill

Criar entusiasmo em si mesmo – literalmente viver com paixão – é um dos desafios mais intensos e prazerosos que você pode impor a si mesmo.

8. Autocontrole

O oitavo ponto bate muito com o quinto: ter autocontrole é, na verdade, ser o líder de si mesmo. É pensar no longo prazo, avaliar as consequências de cada ação, ter a ideia exata de que tudo o que você faz ou o aproxima ou o afasta do seu objetivo principal definido.

Não ser escravo das tentações mundanas ou de estados alterados de consciência – como a embriaguez, por exemplo – é um passo essencial para quem quer estar no comando da própria vida.

9. Hábito de fazer mais do que a obrigação

Segundo Napoleon Hill, existem dois tipos de pessoas que não vão para a frente:

  1. Aquelas que não fazem o que lhes é pedido
  2. Aquelas que só fazem o que lhes é pedido

Se você quer se destacar em sua área de atuação, precisa criar o saudável hábito de andar a milha extra: sempre fazer mais do que lhe pedem, sempre fazer mais do que é obrigado a fazer. Do contrário, você será apenas uma pessoa mediana, igual a tantas outras.

10. Personalidade atraente

Os negócios são resultados diretos de interações humanas. Cultivar uma personalidade atraente é ser uma figura agradável, simpática, bem apresentada. Não estamos falando aqui de padrões de beleza e sim de comportamentos que o tornem uma companhia agradável para os outros.

Existem pessoas que não fazem a menor questão de serem simpáticas. Elas estão no direito delas, porém para quem quer levar sua carreira a patamares mais altos, além de competência, é preciso ser uma companhia no mínimo agradável.

11. Pensar com Exatidão

Ter foco é outra lei essencial para quem quer obter sucesso. Devemos aprender a dirigir os nossos pensamentos somente para os assuntos, fatos e informações que, de alguma forma, nos deixarão mais próximos de nosso objetivo principal definido.

A meta é passar a raciocinar dedutivamente, apenas com base em fatos comprovadamente verdadeiros, que possuam importância real e que sejam úteis de alguma maneira.

12. Concentração

Esse ponto parece ser muito mais difícil hoje em dia do que na época em que a pesquisa foi realizada. Isso porque hoje boa parte da humanidade sofre com distúrbios de déficit de atenção. As novas tecnologias e seus processos multitarefas nos oferecem tantas coisas que cada uma delas recebe apenas uma pequena fração da nossa atenção. O resultado são trabalhos mal-feitos, falta de foco, sensação de excesso de informação e um grande sentimento de frustração.

A saída aqui é treinar a própria mente para pensar com exatidão. Técnicas de meditação e o hábito de lidar com apenas uma coisa de cada vez, com foco total, são úteis para esse tipo de treinamento.

13. Cooperação

Além de se associar com pessoas com a mesma linha de pensamento, os homens de sucesso entendem que a cooperação é o melhor caminho para a realização pessoal e coletiva. Isso inclui ver os concorrentes apenas como outros players do mercado, não como inimigos. Significa ver os funcionários não como escravos, mas como pessoas que estão colaborando para tornar o seu sonho realidade.

A cooperação deve se dar em todos os níveis, pensando não somente no interesse próprio, mas também no bem-estar das pessoas com quem você se relaciona.

14. Fracasso

Como o fracasso pode ser uma das leis do sucesso? É simples: todas as pessoas que atingiram uma grande realização na vida, fracassaram algumas vezes antes. Na verdade, como diria Thomas Edson, aprenderam maneiras de “não inventar a lâmpada”.

O fracasso deve ser visto como um grande aliado. Cada vez que você falha, você descobre uma maneira de não realizar o seu objetivo. Elimina um caminho. Continue fazendo isso até você achar a trilha ideal.

Anthony Robbins em seus treinamentos pergunta: quantas vezes você deixaria o seu filho cair antes de desistir de ensiná-lo a andar? As pessoas respondem com simplicidade: ora, ele vai cair até conseguir andar. E aí está a fórmula mágica do sucesso! Não existe maneira de fracassar, apenas de aprender como não chegar lá.

15. Tolerância

Para lidar com o fracasso, com as limitações de outras pessoas e as suas próprias, com as adversidades que a vida nos impõe, é preciso ter uma boa dose de tolerância e paciência.

Você já deve ter percebido que não existe ninguém no mundo que consiga ter todas as coisas sob controle. Coisa que queremos não acontecem. Coisas que não queremos acontecem. O segredo é nos desapegar de querer controlar tudo e ter tolerância e paciência para ir acertando e errando até chegar onde queremos, seguindo sempre em frente.

A maior recomendação que alguém que está buscando uma melhoria na qualidade de vida pode receber é a de aproveitar toda a jornada, não apenas a realização da meta. O momento em que você realiza o objetivo é muito fugaz perto de todo o caminho que você tem para percorrer até ele.
Se você condicionar sua felicidade somente à realização dos objetivos, estará se condenando a uma vida triste.

16. Fazer aos outros aquilo que quer que seja feito a você mesmo

Conhecida como A Regra de Ouro, essa lei é usada em grande parte das religiões e filosofias de vida já criadas no mundo. Se ela fosse realmente levada a sério, viveríamos um mundo bem melhor.

No momento em que você percebe que somos todos – seres vivos e meio-ambiente – uma única rede interdependente, que a ideia de eu como uma coisa distinta e independente nada mais é do que uma ilusão, aí, meu amigo, temos uma grande oportunidade de nos libertarmos de padrões limitadores. Tratar as outras pessoas como a si mesmo é um passo importante para essa compreensão.

Livro

A Lei do Triunfo - Napoleon Hill

Esse é apenas um resumo das 16 leis do sucesso de Napoleon Hill. Se você quiser saber sobre cada uma delas em detalhes, inclusive com muitos exemplos práticos, procure o livro de 736 páginas que no Brasil recebeu o título de A Lei do Triunfo. Embora seja antigo – com primeira edição no ano de 1930 – todas as leis continuam válidas, algumas até mais hoje em dia do que no século passado.

(Fonte: http://www.idecrim.com.br/index.php/artigos/155-as-16-leis-de-toda-pessoa-de-sucesso-segundo-napoleon-hill, data de acesso 06/04/2015)

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Informar sobre a saúde do homem e novos campos de direito, com destaque a um menino, inventos de brasileiro, e o progresso no país, são ótimas notícias…

Em dias conturbados em que só alguns “poucos” lucram com isto, e, “mais perde” quem precisa ir trabalhar, produzir diariamente, carregando nas costas o desenvolvimento diário do país, com poucos recursos, e falta de reconhecimento, seguir por longas horas em trânsito caótico, ruas cheias d’água pelas enchentes, e além de tudo uma falta de controle na violência social… “A gente tem muito medo senhora, somos homens, mas temos medo!”

Sair para o trabalho, precisar sustentar a família e colaborar com a sua esposa, no custeio de estudo de filhos, compra da casa, e assim, dividem as despesas da família, mas não sabe como chegará na empresa, e nem como voltará para casa e descansar um pouco… Tratar da própria saúde, é impossível, “de que jeito, nem dá tempo!”…

É surpreendente, mesmo policiais bem treinados para combater a criminalidade, sabem quanto a vida deles está exposta, sem garantias e, que sai deixando a família em perigo também, muitos residem também em periferias de risco…

Percebe-se não há valorização suficiente para a área da educação (professores (maioria mulheres) em todas as áreas de escolas) se deslocam para lugares distantes, sem a mínima segurança também… Na área da saúde, queixas são pela precariedade em ter que atender tanta gente, sem o mínimo para eles próprios, ainda, ontem, tivemos a oportunidade de ouvir gente que se queixava em outra área pública, pelo excesso de trabalho, e às 17hs, sequer tinham conseguido almoçar, e não tinham dinheiro para lanche no meio do caminho… Dividiram algumas balinhas (ou seja, e a saúde dessa mão-de-obra?). São muitas queixas e insatisfações, “um descaso com consumidor, pelas trapaças de grandes grupos”, e o abuso de poder de bancos, financeiras etc. Recebemos aqui pedidos de homens “envergonhados” solicitando advocacia gratuita, porque não lhes concedem e não possuem meios para pagar. Que ‘só essa gente tem direitos”, eles “aumentam as dívidas”, e todos “tem que pagar”.

Reclamações sobre obras paradas, prevalece em tudo, e culpam o trânsito e os acidentes de carro, atropelamentos também por isto… Alguns dizem que “estamos na mão dos estrangeiros”, que compraram ações em quase tudo aqui na área pública e sequer os servidores atualmente são respeitados em seus direitos…

No discurso e na análise dos trabalhadores e servidores homens percebe-se a incerteza, sobre o que terão para o dia de amanhã, o futuro da família, e registram que não podem falar abertamente, porque serão punidos… A “Sra. tem muito relacionamento com políticos nos ajude!…” Dizem que os trabalhadores nas áreas comerciais e industriais têm mais liberdade de ação e de diálogo. “Nem sofrem perseguição”…

Basta dar atenção a essas pessoas, homens e mulheres, ao sentirem a empatia de alguém mais humano, logo apresentam os seus temores e incertezas. De certa forma possuem razão, as áreas privadas são mais permissivas e estão mais preparadas para o diálogo, para lidar com negociação de greves e conciliação com os coletivos, há a liberdade de expressão.

Apenas cabe a nós uma dúvida, se o que ocorre é por falta de competência de políticas públicas, ou porque faltam ações afirmativas para as populações pobres, ou se é descaso mesmo, ou talvez outros desvios de comportamento por abuso de poder.

Peço desculpas a quem está no poder, e que compreenda que estamos colaborando com aqueles que nos pediram, a fim de mostra a realidade deles, e que deveria ser analisada e com buscas para as soluções mais humanas, de valorização também dos sentimentos dos homens, no que está sendo oferecido para a sociedade em geral.

No meio do povo estão também os servidores das áreas governamentais, em cargos públicos, que em nome dos direitos humanos deles, também precisam ser ouvidos, desabafarem, quererem contribuir com a experiência e vivência deles, para dias melhores, e, quiçá um progresso maior para a cidade, estado, nação…

Nossa expectativa é de que as relações de trabalho possam ser mais humanizadas, a bem da saúde de cada um deles/delas, e, da população em geral. A vida ultimamente está tão difícil para todos, em todos os lugares, mas precisamos nos tornar mais sensíveis a existência humana, e amenizar as dificuldades, até em nome da paz.

Quiçá possamos ter mais diálogo entre todas as áreas de serviços, sejam premiadas e implementadas as boas soluções, e no próximo dia 28 de outubro, possam ser celebradas muitas conquistas, com valorização das sugestões, no Dia do Servidor Público.

Esperamos que aprecie as notícias selecionadas para esta edição. Fraternal abraço de Elisabeth Mariano

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IDEC Apoia campanha mundial por um tratado global para apoiar direito à alimentação saudável – #foodtreatynow

15 de Março- Dia Mundial do Consumidor.

Fonte/Autoria: Idec – Assessoria de Imprensa

O objetivo é pressionar a Organização Mundial da Saúde (OMS) para a formulação de um tratado internacional que ajudará os países à implementação de políticas públicas que promovam e protejam uma alimentação saudável. Atualmente, mais de dois bilhões de pessoas estão acima do peso e cerca de 11 milhões de mortes por ano ligadas à alimentação inadequada no mundo.

Em comemoração ao Dia Mundial do Consumidor, a Consumers International (CI) – federação que reúne entidades de defesa do consumidor em todo o mundo, entre elas o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), lança a campanha “#foodtreatynow”, em tradução livre, “tratado de alimentação saudável já”, com o objetivo de chamar a atenção para o fato de que todo consumidor tem direito não apenas à alimentação, mas à alimentação saudável e adequada.

A partir desse mote, o objetivo é pressionar diretamente a Organização Mundial da Saúde (OMS) para a criação de um Tratado Mundial de Promoção e Proteção da Alimentação Saudável. Afinal, atualmente, mais de dois bilhões de pessoas estão acima do peso – ou quase 30% da população mundial; cerca de 11 milhões de mortes por ano ligadas à alimentação inadequada; e o impacto econômico chega a dois trilhões de dólares por ano – ou quase 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. São números bastante alarmantes.

A Consumers International acredita que um tratado criaria um ambiente internacional favorável à implementação de políticas pelos governos nacionais. “Sob instrumentos jurídicos internacionais como esse, os Estados-membro teriam a obrigação de criar mecanismos de implementação de políticas públicas em nível nacional, que ajudariam a reduzir os atuais níveis de doenças não transmissíveis”, diz Hubert Linders, coordenador do Programa Alimentar da Consumers International.

A nutricionista e pesquisadora do Idec, Ana Paula Bortoletto, defende o mesmo raciocínio. Ela ressalta a importância de um conjunto de países se unirem em contraponto ao poder das indústrias, que é global. “Não faz sentido apenas um país regular certas questões sem que outros países também o façam. Em alguns casos, é até impossível: as regras de rotulagem, por exemplo, são unificadas entre os países do Mercosul. O Brasil não pode mudar sozinho”, explica. Ela acrescenta, ainda, que na medida em que ações em um país dão certo, tendem a se expandir para novos países. “O México começou a sobretaxar refrigerantes e já é um exemplo no qual diversos países estão de olho”.

Outro fator que reforça a importância de uma coordenação internacional, de acordo com a CI, é o fato de que mais de 60 países já têm estratégias locais em andamento para reduzir dietas pouco saudáveis, mas nenhum deles obteve ainda uma redução significativa nos níveis de sobrepeso e de obesidade.

Propostas do tratado

Ainda não há uma proposta pronta para um Tratado Mundial de Alimentação. Mas a Consumers International já elaborou um documento com alguns pontos básicos. Dentre eles, estão: educação nutricional, conscientização da população e fornecimento de informações nutricionais adequadas; controle e responsabilidade em patrocínios e propagandas de alimentos e bebidas; melhoria da qualidade nutricional de alguns alimentos, reduzindo níveis de nutrientes potencialmente danosos; taxação e subsídio para determinadas categorias de alimentos.

De onde surgiu a ideia do tratado

A inspiração da proposta é a Convenção Quadro para Controle do Tabaco, o primeiro tratado internacional de saúde pública da história da OMS. Em vigor desde 2005, o acordo que vincula todos os países signatários (178 no total) a implementar um rol de medidas antitabaco em nível local com metas e prazos a cumprir. Entre as ações obrigatórias, estão a proibição da propaganda de cigarro, promoção da educação e de conscientização da população e a inserção de advertências nas embalagens, por exemplo.

Desde então, uma série de avanços foram obtidos em relação ao tabagismo mundialmente. Na Turquia, por exemplo, país com forte tradição cultural de uso do tabaco, o número de fumantes caiu 13% entre 2008 e 2012 – mas ainda é considerado alto, com mais de um quarto da população fumante, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2013. Aqui no Brasil, o percentual de fumantes caiu de 15,7% da população em 2006, para 11,3% em 2013, segundo dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde.

Sobre a Campanha

A ação da Campanha mundial é um “compartilhaço” de uma mensagem para a OMS: “Eu quero um mundo onde todos consumidores tenham o direito à alimentação saudável #OMS deve agir #FoodTreatyNow http://thndr.it/1z2eIEP”. A mensagem será publicada nas redes sociais de todas as pessoas que doarem um compartilhamento até dia.

Os consumidores podem apoiar o “compartilhaço” clicando em “apoiar” no site Thunderclap, que hospeda a campanha. Todas as pessoas que apoiarem estarão doando uma postagem em seu perfil para que, dia 15/3, seja postado, automaticamente, em seus perfis no Twitter e Facebook uma mensagem direcionada à OMS.

(Fonte: http://www.segs.com.br/demais/32938-idec-apoia-campanha-mundial-por-um-tratado-global-para-apoiar-direito-a-alimentacao-saudavel-foodtreatynow.html)

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Brasil somou 95,9 milhões de passageiros aéreos domésticos

A Agência Nacional de Transportes Aéreos (Anac) informou que o país registrou 95,9 milhões de passageiros domésticos em 2014, número 6,5% acima do registrado em 2013, quando 90 milhões de pessoas voaram dentro do país. Os dados mostram que a alta no número de passageiros se acelerou em dezembro, quando voaram em rotas domésticas 8,9 milhões de pessoas, 11,2% a mais que em dezembro de 2013, quando 8 milhões de pessoas voaram dentro do país.

Por empresa, a Gol ampliou sua liderança em número de passageiros domésticos: passou de 32,51 milhões em 2013 (36,2% do total) para 35,67 milhões em 2014 (37,2% do total). A TAM reduziu sua participação apesar de elevar o número de passageiros de 31,87milhões em 2013 (35,4% do total) para 32,18 milhões em 2014 (33,6%do total). A Azul, já incluindo os dados da Trip, passou de 18,67 milhões de passageiros em 2013 (20,8% do total) para 20,01 milhões de passageiros no ano passado (21% de participação). Já a Avianca subiu de 5,90 milhões de passageiros em 2013 (participação de 6,6% do mercado) para 6,88 milhões de passageiros (7,2% do mercado). As demais empresas, que transportaram um milhão de pessoas em 2013 (1,11% do total) levaram 1,16 milhões de passageiros no ano passado (1,2% do total).

Nas rotas internacionais, as empresas brasileiras transportaram 6,4 milhões de passageiros no ano passado, 6,7% a mais que os 6 milhões de passageiros de 2013. Somente em dezembro foram 583 mil passageiros, 12,9% a mais que em dezembro de 2013. Por empresa, a líder no segmento internacional entre as empresas brasileiras é a TAM, com 4,439 milhões de passageiros transportados, praticamente o mesmo número do ano passado (4,447 milhões de passageiros). A Gol cresceu fortemente, passando de 1,589 milhão de passageiros em 2013 para 1,920 milhão de passageiros e a Azul, que no fim do ano inaugurou rotas para os Estados Unidos, transportou 21 mil pessoas. A Anac não compila dados das empresas aéreas estrangeiras.

(Fonte: http://www.jornalpaulistano.com.br/economia.htm, data de acesso 10/03/2015)

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Brasileiro inventor de ‘luz engarrafada’ tem ideia espalhada pelo mundo

Gibby Zobel

De Uberaba para o serviço mundial da BBC

13 agosto 2013

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Criador e criatura: Moser criou a lâmpada durante a série de apagões que o Brasil enfrentou em 2002

Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.

Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de ‘eureka’ quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.

Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.

Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a ‘luz engarrafada’.

Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d’água.

“Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor”, explica Moser.

Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d’água.

“Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota”, diz o inventor.

Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.

“Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts”, afirma Moser.

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A ideia de Moser já é utilizada em mais de 15 países onde energia é escassa

Apagões

A inspiração para a “lâmpada de Moser” veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. “O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas”, relembra.

Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.

O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.

A ideia ficou na mente de Moser que, então, começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.

Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.

Quanto gasta de energia?

As lâmpadas feitas com as garrafas plásticas não necessitam de energia para serem produzidas, já que o material pode ser coletado e reaproveitado pelos moradores da própria comunidade.

A ‘pegada de carbono’ – unidade que mede o quanto de CO2 é dispensado na atmosfera para se produzir algo – de uma lâmpada incandescente é 0,42kg de CO2.

Uma lâmpada de 50 watts, ligada por 14 horas por dia, por um ano, tem ‘pegada de carbono’ de quase 200kg de CO2.

As lâmpadas de Moser também não emitem CO2 quando ‘ligadas’.

Fonte: ONU

“Eu nunca fiz desenho algum da ideia”.

“Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo”, ressalta Moser.

Pelo mundo

O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.

Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.

“Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e, em um mês, economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Dá para imaginar?”, comemora Moser.

Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade.

Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor.

Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.

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Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se a boca for coberta por fita preta

A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.

Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido “quantidades enormes de garrafas”.

“Nós enchemos as garrafas com barro para criamos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas”, conta.

“Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: ‘Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'”, relembra Diaz.

Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.

Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.

As luzes ‘engarrafadas’ também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.

Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas.

“Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia”.

Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.

Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre. Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter nas Filipinas.

Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.

“Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre”, enfatiza o representante do MyShelter.

“Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo”.

Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto?

“Eu nunca imaginei isso, não”, diz Moser emocionado.

“Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso”.

(Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130813_lampada_garrafa_gm)

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Uma aula de inclusão racial com um menino de 10 anos

14/Nov/2014 às 12:36

“É importante mostrar a realidade a partir do ponto de vista do próprio negro”. Menino de dez anos surpreende e dá aula sobre inclusão e integração racial.

O Projeto Leituraço, realizado desde o último dia 3 pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, propôs maior reflexão para a sociedade a respeito de suas raízes, neste mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra (20) em alguns municípios. Até amanhã (14), quando termina o projeto, 800 mil alunos de 1.462 escolas de educação infantil e de ensinos fundamental e médio terão realizado leituras simultâneas de obras africanas e afro-brasileiras.

A reportagem da TVT, em visita ao CEU Vila Curuçá, na zona leste da cidade, conversou com Gustavo Gomes da Silva, de 10 anos, que deu uma aula sobre cidadania. Veloz e consciente nos argumentos, o garoto da 5ª série do fundamental, falou sobre a importância de se conhecer a cultura afrobrasileira para combater o racismo.

“Se eu sou mesmo afrodescendente, eu quero saber as histórias da África, porque mesmo que não apareça a moral, como nas fábulas, elas têm uma moral escondida que você aprende.” Para Gustavo, os heróis negros desses contos ajudam as pessoas a respeitar os outros, ensinam que ninguém vive sozinho, isolado. “São todos em conjunto para combater o preconceito, a fome.”

Gustavo defende o debate proposto pelo Leituraço, já que “sempre haverá alguém racista”. “É importante mostrar a realidade a partir do ponto de vista do próprio negro”, defendeu.

(Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/11/uma-aula-de-integridade-racial-com-um-menino-de-10-anos.html)

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Como é a síndrome de Klinefelter?

O que é síndrome de Klinefelter?

A síndrome de Klinefelter é uma síndrome genética que afeta somente meninos e se deve a uma mutação numérica dos cromossomos. Há acréscimo de um cromossomo sexual no conjunto diploide de um indivíduo. Ela foi descrita pela primeira vez em 1942 por Harry Fitch Klinefelter. A anomalia cromossômica que causa a síndrome ocorre em menos de 0,2% dos bebês recém-nascidos.

Quais são as causas da síndrome de Klinefelter?

Esta anomalia genética está associada à idade materna avançada. A síndrome é causada por uma alteração genética em que os meninos adquirem um cromossomo X extra, ficando XXY. Embora, mais raramente, seja possível encontrar pessoas com outras combinações cromossômicas de tipo XXXY, XXYY ou XXXXY.

Quais são os principais sinais e sintomas da síndrome de Klinefelter?

As pessoas com síndrome de Klinefelter geralmente têm uma estatura muito elevada, ginecomastia (desenvolvimento aumentado do tecido mamário) e testículos pequenos. Outros sintomas comuns se referem a proporções anormais do corpo (pernas longas, tronco curto, etc.), baixa densidade óssea, barba rala, problemas sexuais, poucos pelos no púbis, nas axilas e na face. Os portadores desta síndrome têm uma expectativa média de vida normal, no entanto, apresentam, com maior frequência que a população geral, tendências a acidentes vasculares cerebrais, câncer, atraso no desenvolvimento psicomotor e da linguagem, deficiência auditiva e problemas escolares. Algumas vezes podem ter comportamentos sociais e psiquiátricos alterados. Nem sempre se verifica infertilidade, embora ela seja frequente nesses indivíduos.

Como o médico diagnostica a síndrome de Klinefelter?

Esta síndrome raramente é diagnosticada nos recém-nascidos, mas quanto mais precoce for o diagnóstico, mais cedo pode ser feita a intervenção terapêutica, psicológica ou farmacológica. A avaliação do desenvolvimento, com especial ênfase aos problemas visuais e auditivos, deve ser realizada em consultas periódicas ao pediatra.

As anomalias porventura constatadas devem ser seguidas em consultas posteriores da especialidade. Muitas vezes essas anomalias só são detectadas quando surgem problemas comportamentais, desenvolvimento anômalo na puberdade ou infertilidade. Para maior precisão diagnóstica pode ser feito cariotipagem, espermograma e exames de sangue para dosar os hormônios estrogênio, folículo estimulante, luteinizante e testosterona.

Como o médico trata a síndrome de Klinefelter?

A síndrome de Klinefelter não tem cura, mas pode ser amenizada com o tratamento adequado. O tratamento básico é feito com a administração de testosterona e deve ser indicado por volta dos 11 ou 12 anos de idade.

Sobretudo na puberdade ele é muito importante e ajuda a definir os caracteres sexuais secundários dos meninos afetados. Os homens acometidos podem ter uma vida sexual normal, com ereção e ejaculação, mas muitas vezes são inférteis e na maioria das vezes não conseguem engravidar uma mulher. No entanto, eles podem ser ajudados por um médico especializado em infertilidade.

Segunda-feira, 22 de abril de 2013 – Atualizado em 20/09/2013

(Fonte: http://www.abc.med.br/p/saude-do-homem/349519/como+e+a+sindrome+de+klinefelter.htm)

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Entenda por que homens apresentam sintomas da gravidez

28 de maio de 2012 • 09h15

A síndrome de couvade se refere a homens que sentem uma proximidade emocional com a gestação tão intensa a ponto de apresentar alterações comuns à mulher durante a gestação

Existem muitas maneiras de o homem participar do processo da gravidez. Ele pode estar presente nas consultas médicas, ajudar a montar o berço e até ganhar uns quilinhos a mais para ficar com uma barriga parecida com a da parceira. Esse último exemplo, mais comum do que se imagina, é apenas um dos sintomas semelhantes ao da gravidez que os futuros papais podem apresentar durante a gestação das mulheres.

Esses sintomas são caracterizados como “síndrome de couvade”. A expressão é derivada do termo francês “couver” (“chocar”, em tradução livre) e foi usado para denominar costumes de tribos indígenas em que o homem simula o trabalho de parto e repousa após o nascimento do filho, recebendo visitas e presentes. A síndrome, que não chega a ser considerada uma patologia, se refere a homens que sentem uma proximidade emocional com a gestação tão intensa a ponto de apresentar alterações comuns à mulher durante a gestação.

Identificação com a mulher grávida

Não existem estudos conclusivos sobre as causas desse comportamento, que é considerado uma maneira de o homem se identificar com a mulher grávida e compartilhar os acontecimentos da gravidez. “Paternidade é um desenvolvimento emocional do homem que mexe profundamente com as emoções, o que pode se refletir no corpo”, afirma a psicóloga Maria Tereza Maldonado, autora do livro Nós Estamos Grávidos (Integrare Editora).

Essa situação pode ter impactos emocionais, psicológicos – entre eles estresse, oscilações de humor e desejo de comer determinados alimentos – e também, físicos – como dores de cabeça, mal-estar, náusea e ganho de peso na região da barriga.

Uma pesquisa recente feita pela fabricante de fraldas Pampers apontou que 23% dos homens sentiam sintomas semelhantes aos da grávida – destes, 26% apresentaram alterações de humor, 10% desejo por comidas bizarras, 6% enjoos, 8% disseram chorar com mais facilidade e 3% afirmaram ter sentido dores semelhantes às do parto.

Esses sintomas não costumam apresentar problemas para o homem. “Normalmente, ele nem repara que está tendo os sintomas ou não os associa com a gravidez da mulher”, diz Milena da Rosa Silva, professora do Instituto de Psicologia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Ela ressalta, porém, que o homem deve procurar ajuda médica ou psicológica se achar que os efeitos estão atrapalhando sua rotina.

Um dos problemas que a síndrome pode provocar é um conflito no relacionamento. “Às vezes, ele pode focar demais nos seus próprios problemas e não nos da esposa grávida, que acaba tendo que cuidar do marido”, afirma Milena.

Os sintomas costumam passar naturalmente, antes mesmo do parto. Conforme a gravidez evolui, o homem adquire outras formas de participação, como conversar com o bebê na barriga da mulher, conferir as ultrassonografias e arrumar o quarto do bebê, comportamento que é conhecido como “preparo do ninho”. Por isso, a síndrome está mais associada aos primeiros meses de gestação.

Participação na gravidez

A maneira de o homem se envolver na gestação varia conforme a pessoa, mas a participação do pai no processo é considerada fundamental. “Quanto maior for a presença do homem no processo da gravidez e do parto, e o envolvimento com o recém-nascido, maior será o vínculo com o filho”, afirma Maria Tereza.

(Fonte: http://vidaeestilo.terra.com.br/fertilidade/noticias/0,,OI5793273-EI20143,00-Entenda+por+que+homens+apresentam+sintomas+da+gravidez.html)

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Sedentarismo é epidemia, dizem especialistas

Médicos e profissionais do esporte defendem a criação de mais espaços para a prática orientada de atividades físicas

Bruno Folli, de Curitiba | 11/08/2010 11:45:11

Pelo menos 60% da população brasileira pratica exercícios em quantidade insuficiente, estima Maria Eugênia Bresolin Pinto, especialista em saúde pública da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Dados recentes do Ministério da Saúde mostram que o número de sedentários está aumentando. Ele passou de 13,2% da população em 2003, para 16,4% em 2009, provavelmente pelo aumento da presença das mulheres no mercado de trabalho.

“O sedentarismo é uma epidemia mundial e está associada a diversas doenças graves, como infarto, câncer, depressão, hipertensão e diabetes”, afirma Maria Eugênia.

Isso causa um prejuízo alto aos cofres públicos, de acordo com apresentação da especialista no 22º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e Esporte, em Curitiba (PR). O evento aconteceu na última semana, entre os dias 5 e 7.

“O sedentário europeu gera um gasto médio de 13 mil euros por ano, enquanto apenas 800 euros são destinados ao incentivo de exercícios”, compara a médica. No Canadá, o sedentarismo provoca 21 mil mortes precoces por ano. Mas e o Brasil, onde se encontra neste ranking?

“Não há como saber ainda porque faltam pesquisas nessa área”, diz a especialista. Mesmo assim, ela sugere que o incentivo à atividade física por ser feito com estratégias simples e baratas.

Uma experiência de três meses acompanhada pela especialista revela que os médicos do Programa Saúde da Família (PSF) podem aumentar a adesão aos exercícios. “Se cada médico dedicar cerca de dois minutos para falar sobre a importância da atividade física, metade dos pacientes muda de atitude e passa a praticar mais”, afirma.

Relação viciada

O problema, afirma Bruno Noronha, especialista em medicina do esporte, é a perpetuação da relação “viciada” entre pacientes e médicos. “O paciente vai buscar novas receitas de remédios com o médico, que simplesmente os prescreve sem verificar se realmente há necessidade de usá-los”, afirma.

Noronha realizou um trabalho recente na Amazônia, onde visitou mais de 100 municípios para acompanhar o trabalho dos médicos do SUS. “Ninguém recomenda exercícios, há uma cultura de valorização dos medicamentos. Vi inúmeros pacientes que diziam ter diagnóstico de hipertensão, mas poderiam resolver o problema com um pouco mais de atividade física”, afirma.

O médico explica que é preciso criatividade para motivar os pacientes. “Criava brincadeiras para explicar o que é uma alimentação saudável e para que servem os exercícios”, recorda.

Além do primeiro contato, é preciso acompanhar o paciente para mantê-lo incentivado à prática esportiva.
“Ligamos para o paciente a cada três meses”, afirma o reumatologista Páblius Staderto, especialista em medicina do esporte do Hospital Nove de Julho.

Staderto realiza um trabalho de incentivo ao exercício em empresas e explica que o acompanhamento é como nos trabalhos de combate ao tabagismo. “Um simples contato, por mais breve que seja, já tem uma importância enorme ao paciente. Faz com que ele se sinta incentivado, com a presença de alguém por perto”, afirma o médico.

Além da mudança de postura dos médicos e profissionais de saúde, que precisam passar a prescrever mais exercícios, Maria Eugênia destaca a importância de investimentos em centros comunitários. “O médico precisa ter um espaço para encaminhar o paciente, onde ele possa realizar exercícios supervisionados”, afirma.

(Fonte: http://saude.ig.com.br/bemestar/sedentarismo+e+epidemia+dizem+especialistas/n1237743901249.html)

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Você já ouviu falar em indenização por perda de tempo?

Publicado por Flavia Miranda Oleare

Você já ouviu falar em indenização por perda do tempo?

Recentemente, esta modalidade de indenização tem sido suscitada no Judiciário.

Não é algo consolidado, no entanto, estão surgindo várias correntes defendendo a necessidade de indenização por esta modalidade de dano, que tem sido categorizada como uma espécie de dano moral.

Isso porque o tempo é um bem preciosíssimo e de valor inestimável, pois ele não retorna. Não há dinheiro nem nada no mundo que possa fazer o tempo perdido voltar.

Esta questão merece relevante destaque quando envolve o direito do consumidor, pois em inúmeras situações no dia a dia, somos compelidos a desperdiçar tempo com situações provocadas por empresas, que, obviamente, auferem lucros com isso.

É evidente que a vida em sociedade pressupõe uma série de obstáculos e não é qualquer situação que implicará em dano.

Esta indenização por perda do tempo livre objetiva ressarcir os abusos intoleráveis, em que há REAL desrespeito à dignidade do consumidor, que muitas vezes, têm que alterar sua rotina por dias, semana ou meses, para tentar resolver um problema causado por um fornecedor. Não se trata de um mero atraso, mas sim de um atraso intolerável, de uma desídia grave do fornecedor para com o consumidor.

Como exemplos, podemos citar atendimentos em callcenters, em que os consumidores são “jogados” de atendente em atendente, tendo que repetir a mesma história uma série de vezes e não conseguem resolver o problema. Ou ainda, inúmeras idas a concessionárias para resolver o mesmo problema… Ou indevidas cobranças de taxas bancárias, seguidas de reclamações, de novos débitos indevidos e novas queixas, tendo o consumidor que ficar horas e horas entre telefonemas e e-mails para tentar solucionar a questão.

Com absoluta certeza podemos afirmar que a maioria das pessoas já passou por situações assim. Muitas empresas, por economia, tem um número de funcionários inferior ao necessário e o consumidor fica refém do mau atendimento, gastando um tempo que não tem, pois as exigências da vida moderna são muitas e o tempo é limitado.

Em função disso, o desperdício injusto do tempo, que extrapola a razoabilidade, pode justificar eventual reparação.

Já há algumas decisões judiciais neste sentido, apenas para exemplificar, vale trazer à baila a que segue abaixo:
A Turma Recursal Cível da 5ª Região, por unanimidade de votos, manteve sentença que condenou o Banco Itaucard S/A por cobrança indevida. Amanda Martins Cabral receberá R$ 3 mil por danos morais em decorrência da perda de tempo livre provocada por problemas com seu cartão de crédito.

O relator do processo, juiz Joviano Carneiro Neto (foto), argumentou que a perda do tempo livre ocasionada por atos ilícitos e condutas abusivas de empresas é intolerável e traz transtornos irreversíveis à rotina dos consumidores. “O tempo perdido não volta mais e ninguém pode suportar as diversas horas gastas para resolver um problema”, afirmou.

Consta dos autos que, desde 2011, Amanda passou a receber faturas com cobranças de compras realizadas no exterior, cujo problema foi resolvido em um mês. Mas, ela voltou a ser cobrada indevidamente pelo mesmo motivo. A cliente disse que tentou, por várias vezes, solucionar os problemas e chegou a trocar de cartão de crédito por três vezes, mas o incômodo persistiu, chegando ao ponto de o banco cobrar em uma única conta o valor de R$ 1.044,21. Por tal motivo, a consumidora procurou a Justiça para que fosse declarada a inexistência de débito, além de indenização por danos morais.

Em sentença, o juízo reconheceu a falha do banco e condenou a instituição financeira ao pagamento de indenização no valor de R$ 3 mil. Inconformada, a empresa recorreu, alegando não haver nenhum fato capaz de condená-la, já que, agindo de boa-fé, estornou todos os débitos cobrados indevidamente e que não existiu fato indenizável e caracterizador de dano moral.

A Turma Recursal manteve a sentença por considerar que houve dano moral, consistente nos danos sofridos e no tempo gasto para solucionar os problemas decorrentes do ato abusivo praticado pela instituição financeira. “Os bancos são muito bem remunerados por meio das inúmeras taxas que cobram dos seus clientes, bem como sobre cada transação que realiza para que desrespeitem o consumidor, potencializando seus lucros em detrimento do bem-estar do cliente”, ressaltou Joviano. (Texto: Lorraine Vilela – estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)

Por todo o exposto, conclui-se que o tempo perdido, ocasionado por ato ilícito ou conduta abusiva das empresas, merece direito à reparação.

Flavia Miranda Oleare

Advogada, inscrita na OAB/ES 306-B, sócia da Oleare e Torezani Advocacia e Consultoria, situado em Vitória/ES (site: http://www.oleareetorezani.com.br). Graduada pela PUC de Campinas em 1998; Pós-graduada em Direito Processual Civil, em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho na UNISUL, em Direito Civil…

(Fonte: http://flaviaoleare.jusbrasil.com.br/artigos/172170039/voce-ja-ouviu-falar-em-indenizacao-por-perda-de-tempo)

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