Surdo que fez redação nota mil no ENEM passa em 1º lugar, mas deixa cursos por falta de acessibilidade

Na PUC-Rio e na UFRJ, Bernardo Lucas Piñon de Manfredi não pôde acompanhar as aulas por não haver quem fizesse leitura labial. Ele sonha em se formar em história ou filosofia

07/11/2017

Bernardo Lucas Piñon de Manfredi, de 20 anos, tem surdez severa bilateral (nos dois ouvidos) e foi um dos 77 alunos que tiraram nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016. Ele foi aprovado em 2º lugar na PUC-Rio, no curso de filosofia, e em 1º lugar em história na UFRJ. Mas, em nenhuma delas, teve os recursos necessários para acompanhar as aulas. Precisou interromper os cursos e prestar novamente o Enem neste ano.

Gabarito extraoficial e resolução comentada

Justamente por se sentir excluído no ambiente universitário, Bernardo comemorou que a redação do exame tenha como tema a formação dos surdos. Novamente prestando o Enem, ele pôde descrever no texto – com a experiência pessoal acumulada – como o sistema educacional está promovendo a exclusão.

“O tema da redação realmente me comoveu. Me comoveu porque finalmente vi que eu existia. Existia ali o surdo. Eu sempre me senti excluído por ter a minha deficiência. Mas pegar uma redação com este tema realmente foi uma grande oportunidade. Oportunidade de levantar a voz do silêncio e mostrar que a surdez pode nos levar para além das fronteiras” – Bernardo Manfredi.

(Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/enem/surdo-que-fez-redacao-nota-mil-no-enem-passa-em-1-lugar-mas-deixa-cursos-por-falta-de-acessibilidade, data de acesso 10/11/2017)

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Menino sofre bullying e é levado por motoqueiros até a escola nos EUA

Criança tem doença que faz com que músculos e ossos cresçam sem parar

Internacional por Agência Estado

23/10/2017 – 13h59 (Atualizado em 23/10/2017 – 17h18)

Motociclistas se uniram e criaram um evento no Facebook chamado Alex Anti-Bullying

Alex Bruorton sofre muito bullying na escola por ter síndrome de Clovis

Alex Bruorton é um menino de oito anos de Sherwood, Arkansas, nos Estados Unidos, que tem síndrome de Clovis, uma doença rara que faz com que determinados músculos e ossos cresçam sem parar. Por conta disso, o garoto sofre muito bullying na escola.

Para ajudá-lo a passar por essa situação tão difícil, motociclistas que participam de moto clubes da cidade se uniram e criaram um evento no Facebook chamado Alex Anti-Bullying Biker Rally. Os voluntários então se encontraram com Alex no parque Sherwood Forest e o escoltaram até a escola.

“Eu acho que a maioria de nós, quando éramos crianças, passou por uma situação de bullying”, disse Don Null, um dos motoqueiros que participaram da ação, à KATV. Alex foi levado até à escola cercado por todos aqueles homens e suas motos.

“Hoje vai ser um ótimo dia”, disse ele ao chegar na porta do colégio.

— Muito obrigada a todos por virem. É muito legal que todos vocês tenham feito isso por mim. Eu não sabia que tantas pessoas se preocupavam comigo.

(Fonte: https://noticias.r7.com/internacional/menino-sofre-bullying-e-e-levado-por-motoqueiros-ate-a-escola-nos-eua-23102017, data de acesso 10/11/2017)

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Nova terapia cria ‘superpais’ e melhora condição de crianças autistas

James GallagherBBC News 26 outubro 2016

Dar a mães e pais as habilidades para se tornarem “superpais” pode melhorar consideravelmente a condição de vida de crianças autistas, aponta um estudo publicado na revista científica The Lancet.

O estudo é focado em crianças com nível avançado de autismo, que muitas vezes não conseguem se comunicar com os pais. Segundo especialistas, os resultados do treinamento sugerido na pesquisa são “extremamente animadores”.

Nele, os pais assistiram a imagens gravadas de si mesmos brincando com seus filhos enquanto especialistas davam dicas sobre como ajudar as crianças a se comunicarem.

“O que é impressionante é o retorno”, diz Louisa Harrison, que passou pelo treinamento e acompanhou uma enorme mudança em seu filho Frank.

“Você sente como se estivesse sendo realmente treinada por essas pessoas que confiam no seu julgamento sobre o que funciona com a criança.”

Experimento

O tratamento foi testado por 152 famílias que recentemente haviam recebido o diagnóstico de autismo em crianças com cerca de 3 anos. Geralmente os sintomas pioram conforme o avanço da idade.

Metade das famílias usaram terapias tradicionais. Cerca de 50% das crianças dessas famílias tinham autismo avançado no começo do tratamento. Seis anos mais tarde, a porcentagem de crianças com autismo severo no grupo aumentou para 63%.

O oposto aconteceu com as famílias que receberam o treinamento intensivo. Nesse grupo, 55% das crianças tinham autismo avançado, uma taxa que caiu para 46% depois de seis anos de tratamento.

Para o principal autor do relatório, Jonathan Green, professor de psiquiatria da Universidade de Manchester, os resultados são “extraordinários”.

No entanto, Green sublinhou que não é uma cura. “As crianças que demonstraram melhoria continuaram com outros sintomas de autismo”, disse à BBC.

O que o estudo apontou é que trabalhar com os pais pode trazer resultados a longo prazo, segundo o psiquiatra. “Sugere que o que eles conseguiram implantar na família foi mantido até mesmo depois do tratamento, o que é bastante promissor.”

Para Louisa e seu filho Frank, seu progresso utilizando o método foi marcado por lâmpadas de postes. “Ele adora assistir aos postes de luz acendendo na nossa rua”, conta.

“Alguns anos atrás, era uma interação silenciosa entre nós, mas agora ele puxa assunto. ‘Mamãe, mamãe, olha, eles estão indo em uma ordem diferente'”, afirma a mãe. “Se você me dissesse que ele diria uma frase dessas há quatro anos eu teria chorado.”

O objetivo dos pesquisadores era simples: melhorar os cuidados dos pais para melhorar as habilidades sociais da criança.

“Nós pegamos a interação dos pais com a criança e a levamos para um nível ‘super'”, disse Catherine Aldred, terapeuta e consultora de linguagem e fala. “Essas crianças precisam de algo além de ‘bom o bastante’, elas precisam de algo excepcional.”

Passo a passo

Só que ser excepcional dá trabalho. Primeiro, os pais foram filmados enquanto brincavam com a criança, que poderia estar sentada, brincando sozinha.

Em seguida, os pesquisadores mostraram aos pais os momentos – facilmente perdidos – em que a criança se aproxima dos pais para brincar.

O próximo passo foi trabalhar junto com os pais e com especialistas de comunicação as habilidades necessárias para aproveitar ao máximo esses breves momentos.

Pouco a pouco, as crianças começaram a falar mais. “Você percebe coisas que não perceberia em tempo real. Coisas como esperar, dar a Frank tempo o bastante para se comunicar e comentar em vez de questioná-lo, o que o pressiona para responder”, conta Louisa.

“O poder dessa terapia é o fato de que se estende além da hora que você passa na sala do terapeuta porque vai para dentro de casa. É implementado na vida familiar e no jeito como você se comunica com seus filhos”, disse Adumea, cujo filho Kofi, de 12 anos, também participou do experimento.

(Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/geral-37773258, data de acesso 10/11/2017)

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Conheça Dudé: um dos melhores triatletas do Ceará que diz só estar vivo graças ao esporte

Ele chegou a sofrer tentativas de homicídio pelo envolvimento com o crime. “O que eu fazia era correr da polícia”. Hoje, o atleta é o líder do ranking da Federação Cearense de Triathlon

Por Lucas Barbosa em Perfil – 30 de outubro de 2017 às 07:00

Quem vê as inúmeras conquistas do triatleta cearense José Edson Vitorino de Souza nem desconfia que há seis anos, quando tinha 22, ele sequer sabia nadar. Também não passaria pela cabeça de quem o visse anos antes que ele chegaria tão longe. Afinal, era envolvido com o tráfico de drogas, no bairro Vila Velha, em Fortaleza.

Dudé, como é conhecido, hoje, é um dos principais atletas cearenses na modalidade. Terminou 2016 em primeiro lugar no ranking da Federação de Triathlon do Ceará (Fetriece) nas categorias olímpico, e em segundo, na sprint. Ainda liderou o ranking de aquathlon e duathlon. Em 2017, o resultado foi tão bom quanto: líder no sprint e no duathlon terrestre.

Mesmo em um período considerado “curto” de carreira, os títulos são computados às dezenas. O último foi nesse mês de outubro, a II Etapa do Campeonato Cearense de Triatlo Olímpico. Uma semana antes, ele havia vencido a Copa Brasil de Sprint, disputada em Manaus (AM), na categoria 25 a 29 anos.

A conquista que mais se orgulha, porém, é uma fora de suas especialidades: o Iron Man de 2015. Mesmo sem treinar especificamente para provas longas como aquela, ele não só conseguiu completá-la como foi o segundo melhor nadador. Terminou o Iron Man em 10 horas, 13 minutos e 23 segundos e com sete quilos a menos, na 43ª posição.

Isso porque uma semana antes havia disputado uma etapa do Cearense de Triatlo — só aceitou participar porque foi inscrito por terceiros e “por ser de projeto social e o custo ser muito alto, não gostar de recursar”. Dudé se considera um atleta veloz, especialista nas provas curtas da categoria sprint.

A falta de patrocínio o tirou, porém, de voos mais altos. Excluiu-o, por exemplo, dos campeonatos mundiais de Longa Distancia e de Aquathlon disputados em agosto passado em Penticton, no Canadá, para os quais havia sido convocado pela Confederação Brasileira de Triathlon. Ao todo, ele computa 16 convocações para eventos mundiais, todas inviabilizadas pela falta de patrocínio.

Aos 28 anos, Dudé recebe apoio de projeto tocado pela Santiago Ascenço Assessoria Esportiva e pela Fetriece. Ainda assim, ele precisa trabalhar — em uma loja de surfe. Treina das 4h às 7h e, aí, parte para o emprego. Só à tarde completa o treinamento — são, ao todo, oito horas diárias de dedicação ao esporte.

“Para viver de triathlon no estado ainda não dá“, sentencia. Disputar competições nacionais ainda sai de seu bolso. Ele aponta que rusgas entre atletas e empresário em outras épocas recaem nos desportistas desta geração, já que gerou o distanciamento destes do esporte.

Talvez a história fosse diferente se ele tivesse se transferido para um clube do Sudeste, a exemplo de cearenses como Manoel Messias. Foi o que chegou a ouvir de um representante de uma dessas equipes. “Eu já comecei na categoria Elite, sem passar pela Júnior e pela Sub-23”, afirma, citando a idade avançada como entrave para os olheiros.

No entanto, o maior feito ele conseguiu alcançar. “Seu eu continuasse [na criminalidade], eu iria morrer”. Ele já havia sofrido diversas tentativas de homicídio. Na adolescência, tinha sido apreendido pela polícia. Ao ver o rumo que, certamente, Dudé teria, um amigo resolveu recomendá-lo o esporte.

Foi às aulas de natação do Cuca da Barra do Ceará e, lá, recebeu o convite para tentar o triathlon. A dedicação que empregava chamou a atenção da professora e triatleta Verônica Oliveira. Até porque, ressalta, ele não tinha conhecimento nenhum sobre o esporte até então. “Eu vim do zero. A única coisa que eu fazia era correr da polícia, como os meus amigos diziam. A galera brinca: ‘ele corre muito porque corria da polícia”.

A Fetriece o custeou uma bicicleta profissional e, dois meses depois, ele já era campeão cearense e participante no Núcleo de Alto Rendimento (NAR), da Fetriece.

O esporte não só o deu uma nova carreira, como mudou até aspectos de sua personalidade, a exemplo do jeito de falar. No mundo do triathlon, ainda conseguiu os empregos que o tirariam de vez do mundo da criminalidade. “Minha realidade lá no Vila Velha era outra. O crime era o que tinha mais perto, onde eu morava. Fui pelo caminho mais fácil”.

Mas o melhor mesmo ainda está por vir. É o seu filho Victor Hugo Lopes Pereira da Silva, de 14 anos. O adolescente já contabiliza cinco títulos nacionais. Tal como o pai, ele é líder do ranking da Fetriece no sprint, na categoria 14-15 anos, assim como lidera no duathlon terrestre.

O garoto começou no triathlon antes do pai, embora só tenha passado a se dedicar mais ao esporte quando Dudé também começou a praticar. “Se ele continuar com foco e tiver mais apoio, ele vai representar para o Brasil as Olimpíadas. Ele é muito novo e já consegue acompanhar o pessoal mais velho”, projeta o pai.

(Fonte: http://tribunadoceara.uol.com.br/esportes/perfil/conheca-dude-um-dos-melhores-triatletas-do-ceara-que-diz-so-estar-vivo-gracas-ao-esporte/, data de acesso 10/11/2017)

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Novembro Azul: câncer de próstata é o que mais preocupa homens, mas não é a única doença urológica

Ciência e Tecnologia

04/11 às 11h04 – Atualizada em 04/11 às 11h05

Exames podem reduzir a taxa de mortalidade masculina, ainda alta em todo mundo

Jornal do Brasil

Urologia não é apenas a atenção ao Câncer de Próstata. Erroneamente, associa-se que o homem adoece menos, o que não é verdade. O que existe é o medo em encontrar uma doença, tabu e desinformação. São diversos os tipos de doenças urológicas que podem acometer qualquer um, e sem aviso prévio. Na urologia, o que mais leva o homem a temer uma consulta é o imaginário sobre os exames de toque para averiguação do câncer de próstata. “O que vale para a saúde de qualquer homem é estabelecer uma programação, no mínimo anual, para um check-up. Isso significa que você está cuidando da sua saúde, e não procurando uma doença”, explica o urologista Marcelo Bendhack, presidente da Sociedade Latino-Americana de Urologia e Doutor em Uro-Oncologia pela Universidade de Düsseldorf (Alemanha).

A prevenção, o diagnóstico e o tratamento, quando for o caso, precisam ser enfrentados como realidade e probabilidade pelos homens. A incidência da doença é alta e, aproximadamente, 60% deles, entre 40 e 59 anos, podem sofrem com o aumento da próstata ou hiperplasia prostática benigna (alteração da próstata).

No Brasil, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a cada ano são descobertos 61.200 novos casos de câncer de próstata, com um total de 13.772 mortes/ano¹. Em termos globais, são mais de 1,1 milhão de novos casos/ano, com mais de 300 mil mortes². É o segundo tumor mais comum em homens (o primeiro é o câncer cutâneo não melanoma) e a terceira principal causa de morte, depois do câncer de pulmão e colorretal. “Muitos homens não buscam tratamento por medo de sequelas, como incontinência urinária e disfunção erétil. Mas quando diagnosticado e tratado em tempo hábil, os prognósticos são muito bons”, diz o urologista.

O câncer da próstata é assintomático e pode levar anos ou décadas para que apareçam os primeiros sintomas. Porém, quando a doença está em estágio avançado, as células prostáticas cancerosas podem crescer rapidamente e provocar dificuldade para urinar ou necessidade em urinar mais vezes durante o dia ou à noite, além de infecção generalizada e até insuficiência renal.

A detecção pode ser feita em exames de rotina, com toque retal ou com o exame de antígeno prostático específico (dosagem no sangue), o PSA (Prostate Specific Antigen). Mesmo sem sintomas, a indicação é procurar um urologista a partir dos 40 anos de idade.

O tratamento para o câncer de próstata dependerá de alguns fatores, como o estadiamento (extensão) da doença, a idade do paciente, a expectativa de vida, outras doenças associadas, a probabilidade de cura, os efeitos colaterais e a manutenção de uma boa qualidade de vida. Entre as opções estão a cirurgia, a radioterapia, a hormonioterapia, a quimioterapia, as vacinas, as terapia alvo e, mais recentemente, o HIFU – High Intensity Focused Ultrassound (Ultrassom Focalizado de Alta Intensidade).

O HIFU é uma técnica minimamente invasiva (sem introdução de instrumentos, agulhas ou sementes radioativas) para o câncer primário e localizado em fase inicial, de baixo e médio risco. Estudos internacionais³ atestam baixos índices de efeitos colaterais (transtornos urinários e disfunção erétil), em relação aos tratamentos convencionais, e de mortalidade e morbidade, mas com altos índices de sobrevida livre de metástases após 10 anos da realização com esse tratamento (98-100%).

Outras doenças urológicas

Além do câncer de próstata, a atenção à saúde do homem implica ainda nos cuidados com as doenças do pênis, da bexiga e dos testículos, igualmente passíveis de câncer nestes órgãos. O urologista também precisa ser consultado quando o indivíduo tem dificuldade em urinar e em manter relações sexuais. Deve ser levado em conta ainda as doenças sexualmente transmissíveis (DST) e infecciosas do trato urogenital, como gonorreia, sífilis e HPV (papilomavírus humano).

Nas infecções urinárias, o urologista irá avaliar o processo infeccioso, causado pelo crescimento de bactérias, como Escherichiae coli (Colibacilo), Klebsielae e os Proteus, que se multiplicam e inflamam o trato urinário inferior (bexiga, cistites, e uretra) ou superior ou alto (rins, pielonefrite). Para o tratamento das infecções urinárias são indicados antibióticos, dependendo da bactéria encontrada nos exames.

Um problema muito comum no trato urinário é a obstrução urológica, que pode afetar rins, bexiga, próstata e até o pênis. Quando ocorre na parte alta do trato urinário, geralmente está associada à pedra nos rins, que impede ou reduz a saída da urina, ou ainda pode ter como causa coágulos e tumores. Nas partes mais baixas do trato urinário (da bexiga até a ponta do pênis, próstata e uretra), o problema pode ser pedras nos rins, que conseguiram passar pela parte alta. E ainda doenças causadas por coágulos, tumores e crescimento benigno da próstata. Vale lembrar que no caso do Presidente Temer o problema apontado foi a doença benigna da próstata, que já havia sido tratada há 7 anos, mas que voltou a incomodá-lo novamente.

O tratamento da obstrução urológica pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo da gravidade de cada caso. O problema atinge aproximadamente 10% da população mundial e, em 50% dos casos, é reincidente. Afeta mais o sexo masculino, na proporção de três homens para cada mulher.

Impotência Sexual

O grande vilão que ronda a cabeça de muitos homens – talvez até mais que o câncer -, é a disfunção erétil, que impede ou dificulta a ereção para o ato sexual. A impotência pode ter causas físicas, coexistente com doenças orgânicas, ou psicoemocional. A avaliação mais criteriosa prevê dosagens de sangue, inclusive hormonais. Às vezes, além das orientações do urologista, pode ser preciso o suporte de um psicólogo, psiquiatra ou psicanalista. O tratamento clínico se baseia em drogas por via oral, injetáveis no pênis e, em último caso, próteses penianas.

(Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2017/11/04/novembro-azul-cancer-de-prostata-e-o-que-mais-preocupa-homens-mas-nao-e-a-unica-doenca-urologica/, data de acesso 10/11/2017)

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Câncer de próstata atinge mais de 61 mil homens por ano

Superação

Divulgação: #SaúdeDoHomem

No Brasil, a cada 36 minutos morre um paciente vítima de câncer de próstata. Devido a esse número, entidades lançaram a campanha Novembro Azul, com a finalidade de alertar sobre os riscos da patologia e também sobre a saúde do homem.

De acordo com informações do Inca, de janeiro a dezembro deste ano, serão contabilizados 61.200 novos casos no país, sendo 5. 920 em Minas.

A cada 36 minutos, um homem morre vítima do câncer de próstata

Campanha Novembro Azul conscientiza população masculina acerca da doença.

O décimo primeiro mês do ano foi escolhido para falarmos sobre a saúde do homem. A campanha Novembro Azul traz como tema principal o câncer de próstata, patologia que mata um paciente a cada 36 minutos no país.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que, no Brasil, 61.200 novos casos são esperados todos os anos. Já em Minas Gerais, 5.920 diagnósticos serão feitos até o fim de 2017.

O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Regional Minas Gerais, Lucas Nogueira, explica que esse câncer provoca uma alteração do tecido prostático. “Não existe uma causa específica, normalmente, com o passar da idade, o homem fica mais suscetível a desenvolver a doença. Sabemos também que o histórico familiar é um fator de risco”.

O especialista acrescenta que a patologia não apresenta sintomas em sua fase inicial. “Quando o câncer está localizado apenas na próstata e há chance de ser curado, ele é assintomático. Por isso é de suma importância que o paciente vá ao médico e faça os exames com regularidade, pois só vai sentir algum sinal quando o tumor já estiver muito grande ou, até mesmo, em metástase (processo no qual o câncer se espalha para outras partes do corpo).

Como a próstata cresce, um sinal que a doença está nessa fase é a sensação de não conseguir esvaziar a bexiga”. Esse foi um dos sintomas observados pelo tio do estudante Ariel Niemeyer, diagnosticado com o câncer aos 43 anos. “Ele não ia ao médico com regularidade e não estava na idade de fazer o exame do toque.

Meu tio começou a ter dificuldade em urinar e sentia dor. O estágio não era tão avançado, mas, infelizmente, ele não respondeu bem ao tratamento”. De acordo com Niemeyer, após a confirmação da doença, ele iniciou a radioterapia e começou a tomar medicamentos indicados pelos médicos. “Ele melhorava e piorava. Com o passar do tempo, o tumor foi aumentando até chegar à necessidade de se fazer a cirurgia, mas os médicos disseram que ele estava fraco e não aguentaria passar pelo procedimento. Depois de 6 anos lutando contra a doença, ele não resistiu”.

Preconceito

Recente pesquisa do Datafolha apontou que para 21% da população masculina, o exame do toque retal – essencial para o diagnóstico precoce da doença – “não é coisa de homem”.

Além disso, para 38% dos homens com mais de 60 anos – grupo de risco -, o procedimento é desnecessário.

“Esse preconceito existe, principalmente, entre os homens mais velhos, que acham que o exame vai contra sua integridade e masculinidade.

Contudo, as novas gerações têm aceitado isso com mais facilidade”, afirma o urologista. E é claro que o Edição do Brasil não vai perder a oportunidade de compartilhar informações sobre os cuidados essenciais com a saúde do homem.

Por isso, nosso mês será todo azul e dedicado ao bem-estar masculino. Acompanhe a série #SaúdeDoHomem em nossas próximas edições.

Tratamento

O câncer de próstata, assim como qualquer outro, é tratável. Quanto mais cedo for diagnosticado, melhor.

“Em sua fase localizada e inicial, o mais indicado é a cirurgia ou radioterapia. Se o estágio da doença estiver mais evoluído, é feito um tratamento hormonal. Por fim, em casos mais avançados a quimioterapia é mais apropriada”.

Doenças da próstata mais comuns no Brasil:

  • Câncer de próstata,
  • Hiperplasia prostática benigna,
  • Prostatite

“Não existe uma causa específica, normalmente, com o passar da idade, o homem fica mais suscetível a desenvolver a doença”

(Fonte: http://edicaodobrasil.com.br/wp-content/uploads/2017/11/JEB_1790.pdf, data de acesso 10/11/2017)

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Cirurgias de vasectomia são intensificadas no Acre durante ‘Novembro Azul’

Acre tem 160 homens na fila de espera por procedimento. Novembro Azul conscientiza homens sobre o risco do câncer de próstata.

Por Jornal do Acre 2ª Edição – 03/11/2017 23h49 Atualizado 03/11/2017 23h49

O Outubro Rosa, que conscientiza mulheres sobre os riscos e desenvolve atividades de prevenção contra o câncer de mama, terminou e agora o Novembro Azul, que orienta homens sobre os males do câncer na próstata, já começou. Devido a campanha, a Rede Pública de Saúde vai intensificar as cirurgias de vasectomia no Acre durante este mês.

Mauro Trindade, urologista, lembra que a campanha é realizada mundialmente. Segundo ele, no Brasil a ação não foca mais somente no câncer de próstata, mas também nos cuidados com a saúde masculina em geral. “A cirurgia de vasectomia é de pequeno porte, leva em média 30 minutos. Ela apenas faz a ligadura do canal deferente, que leva o espermatozoide para compor o ejaculado e o esperma”.

Segundo a Central de Agendamento Cirúrgico do Hospital das Clínicas (HC), pelo menos 160 homens no Acre estão na fila de espera por cirurgia de vasectomia. Trindade ressalta que o pré-operatório da vasectomia é simples, o principal exame exigido é o de coagulação sanguínea. Segundo ele, a mesma facilidade ocorre no pós-operatório. “Ele exige somente uma semana de repouso sem esforço físico”.

Apesar da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) tentar reduzir a fila, algumas regras impostas pela lei do planejamento familiar no Brasil devem ser seguidas para que a vasectomia seja feita. No Sistema Único de Saúde (SUS), o procedimento é realizado somente em homens com mais de 25 anos e que já tiveram, no mínimo, dois filhos.

Esse programa [planejamento familiar] é multidisciplinar e tem vários profissionais de todas as áreas. Ele [o homem] deve entrar pelo planejamento familiar, que em Rio Branco funciona na policlínica do Tucumã.

Depois de ter passado por todo processo, profissionais e ter decidido o que quer ele chega ao urologista para fazer a vasectomia”, finaliza Mauro Trindade.

(Fonte: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/cirurgias-de-vasectomia-sao-intensificadas-no-acre-durante-novembro-azul.ghtml, data de acesso 10/11/2017)

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Andropausa em que idade? Os sintomas mais comuns e o que fazer

19/6/17 – atualizado: 19/6/17 – por Cíntia Ferreira

Homens não gostam muito de ir ao médico. Eles resistem o quanto podem a ter que passar pela bateria de exames e consultas, que as mulheres estão acostumadas. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia mostra que 51% dos homens nunca foi ao urologista. No entanto, deveriam. Principalmente por que, com o envelhecimento, uma série de mudanças expressivas, que podem acarretar em problemas de saúde, começam a acontecer.

É o caso da andropausa. Pouco se fala sobre o tema, mas esse é um distúrbio que vai afetar cerca de 33% dos homens, a partir dos 60 anos. Por isso, é importante saber o que é exatamente a andropausa, como identificá-la e o que fazer, após o diagnóstico.

O que é andropausa

A andropausa é o correspondente masculino à menopausa: a queda hormonal que acomete os indivíduos, principalmente, a partir dos 45, 50 anos.

Nesse caso, o hormônio que sofre baixa é a testosterona. No entanto, ao contrário do que ocorre com as mulheres, a queda hormonal é mais lenta e não é generalizada. Por isso os sintomas costumam ser mais discretos. Além disso, nem todo homem passa pela andropausa: embora seja comum a queda da testosterona, com o avanço da idade, nem sempre essa queda vai ser significativa, a ponto de gerar os sintomas.

No mais, os níveis hormonais variam de homem para homem, e até mesmo, mudam no decorrer do dia. Por todas essas coisas, para se chegar ao diagnóstico, é necessário uma avaliação detalhada para o correto tratamento do problema.

Sintomas mais comuns da andropausa

Os sinais que podem indicar que existe uma queda significativa de testosterona costumam ser os seguintes:

  • Cansaço;
  • Oscilações de humor;
  • Queda na disposição;
  • Depressão;
  • Disfunção erétil;
  • Diminuição da libido;
  • Perda de massa óssea e muscular;
  • Aumento da gordura corporal.

As ondas de calor, que costumam caracterizar a menopausa, também podem ocorrer na andropausa, mas são raras as chances de isso acontecer.

Além disso, a andropausa aumenta o risco para o desenvolvimento de doenças como obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, colesterol alto e diabetes.

O que fazer em casos de andropausa

Uma vez diagnosticada, a andropausa pode ser tratada com reposição hormonal. No entanto, é necessário ter a certeza do diagnóstico, tendo em vista que uma queda de hormônios não significa, necessariamente, a presença da andropausa.

Algumas doenças como a obesidade grau 3, estresse, infecção pelo HIV, e alguns medicamentos derivados da cortisona podem baixar os níveis de testosterona. Apenas quando há uma baixa considerável, e quando os sintomas incomodam muito o homem, é que a reposição hormonal pode ser uma solução.

Essa forma criteriosa de lidar com o problema deve-se ao fato de que o excesso de testosterona também é prejudicial ao organismo e pode aumentar o risco de doenças, como o câncer de hipófise e outros tumores, apneia de sono e o aumento dos glóbulos vermelhos do sangue.

É importante também ressaltar que todo homem deve fazer consultas regulares – pelo menos 1 vez ao ano – a partir dos 40, com o urologista.

(Fonte: https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/5523-andropausa-idade-sintomas-que-fazer, data de acesso 10/11/2017)

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Estudo liga câncer de próstata ao tamanho da cintura

3 junho 2016

Homens com cintura de 94 cm tinha 13% maior risco de câncer de próstata agressivo do que homens com cintura de 84 cm

Homens de cintura larga têm maior risco de desenvolver tipos mais agressivos de câncer de próstata, indicou um novo estudo.

Um levantamento realizado com 140 mil homens de oito países europeus mostrou que 10 cm a mais na circunferência abdominal aumentariam as chances de desenvolver o câncer em 13%.

O maior grupo de risco, contudo, era o de homens com cintura maior do que 94 cm, indicou o estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

O câncer de próstata é o mais comum em homens

O estudo, que foi apresentado na Cúpula de Obesidade Europeia em Gotemburgo, na Suécia, analisou a associação entre as medidas do corpo de homens na faixa dos 50 anos e o risco de câncer de próstata em 14 anos.

Durante o período, houve cerca de 7 mil casos de câncer de próstata, dos quais 934 foram fatais.
Os pesquisadores descobriram que homens com um Índice de Massa Corporal (IMC) alto e uma cintura larga tinha maiores chances de desenvolver câncer de próstata de alto risco, uma forma mais agressiva da doença.

Por exemplo, homens com cintura de 94 cm tinha 13% maior risco de câncer de próstata agressivo do que homens com cintura de 84 cm.

Cientistas também observaram um maior risco de morte por câncer de próstata com maior IMC e circunferência abdominal.

Aurora Pérez-Cornago, da Universidade de Oxford, disse que o estudo mostrou que a associação entre o tamanho do corpo e o câncer de próstata é complexa e varia conforme a agressividade da doença.

Segundo ela, os grandes vilões seriam os hormônios causadores de câncer presentes nas células de gordura, mas isso ainda não foi provado.

Recomendação

A recomendação da especialista é de que os “homens devem manter um peso saudável e se possível perder medidas na cintura”.

Mas ela acrescentou que o estudo não analisou especificamente o impacto da perda de peso no risco do câncer de próstata.

Um porta-voz da Prostate Cancer UK, maior ONG de saúde masculina, disse: “Manter-se ativo e com um peso saudável pode proteger contra várias doenças, incluindo o câncer”.

“Essa pesquisa complementa uma série de outras evidências segundo as quais o peso e o tamanho da cintura podem influenciar no surgimento do câncer de próstata”, acrescentou.

Thea Cunningham, da ONG Cancer Research UK, que se dedica a pesquisas sobre a doença, diz que mais estudos são necessários para comprovar a associação entre a circunferência abdominal e o risco de desenvolver câncer de próstata.

“Não está claro se o excesso de peso leva ao desenvolvimento de tipos mais agressivos de câncer de próstata, ou se existe uma menor probabilidade de o tumor ser diagnosticado em um estágio inicial em homens com sobrepeso,. Nesse caso, o câncer poderia ser mais agressivo ou estar mais avançado quando for diagnosticado”.

“Manter um peso saudável pode ajudar homens a reduzir o risco de outros tipos de câncer incluindo câncer do intestino”.

(Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/geral-36443561, data de acesso 10/11/2017)

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Os tempos atuais exigem que sejamos influentes, mas com afetividade

“Que se destine meu aluno à carreira militar, eclesiástica ou à advocacia, pouco me importa. Antes da vocação dos pais, a natureza chama-o para a vida humana. Viver é o ofício que quero ensinar. Saindo de minhas mãos, ele não será, concordo, nem magistrado, nem soldado, nem padre; será primeiramente um homem.” Jean Jacques Rosseau

Nada é mais deplorável no ser humano quando ele se perde na busca ansiosa do “poder do vale tudo” posto que só tem olhos para a ganancia material, e, que friamente calcula mais uma etapa de planos “escusos e escuros” (sem a luz do dia e da verdade), e, sem se recordar da própria fragilidade, em meio a euforia saberá que é frágil, e, a qualquer momento será “cinzas”.

O que é inesquecível? O que é exemplar? O que é que influencia a outras pessoas de forma universal? O que motiva e ilumina alguém tão humano, que comove!? É a luz da afetividade que esparge e ilumina com seu olhar, sorriso, aperto de mão, com uma frase apoiadora e compreensiva.

Os novos tempos conturbados somente ofertarão fortunas e espaços de lideranças, aqueles homens que motivam aos novos homens, que sejam a inspiração de um novo modelo para a educação e relacionamento dos povos. Alguém que será sempre admirado e amado, inesquecível.

Conforme a citação de Jean Jacques Rousseau: Além de líder é “primeiramente um homem”.
Ser homem na alma, que esparge a certeza de novos caminhos, de construção para o sucesso e com paz. Sem afeto nada se desenvolve, e nada prospera. Só um grande homem, age com fé!

Nosso abraço fraternal a você que nos acompanha, e nos compreende, nos aceita e colabora. Fizemos uma edição buscando trazer informações que destaquem alguns homens, fatos notícias e pesquisas. Esperamos que as entrevistas tragam novas percepções de vida diante dos fatos que ocorrem em nossa sociedade atual.

A liberdade de expressão e a visão multidisciplinar nos enriquece a todos, como pessoas humanas, que somos, e de paz! Nossa gratidão eterna aos colaboradores e colaboradoras voluntárias, pois são nossos alicerces. Lembre-se, NOVEMBRO AZUL é para a sua saúde! Abraço de Elisabeth Mariano, coordenação de ESPAÇO HOMEM e equipe.

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