Camas separadas fazem o amor durar mais

UOL Notícias

Bettina Musall 30/11/2009 – 00h01

Ele ronca, ela sofre. Mas muitos casais insistem em dormir juntos porque temem que camas separadas os distanciem emocionalmente. Entretanto, segundo os cientistas, esses casais ignoram as descobertas que dizem que estar bem descansado – em vez de dormir abraçadinho – pode ser muito mais importante para manter um casamento saudável.

Era o começo dos anos 80. Manifestantes protestavam nas usinas nucleares de Brokdorf e Gorleben, Nena cantava sobre seus 99 balões vermelhos, e o Bayern de Munique era campeão da liga de futebol pela 9ª vez. Também foi nessa época que Lucy e Jürgen montaram sua primeira cama de casal em sua casa perto de Stuttgart. A cama de madeira de montar de uma companhia sueca tinha apenas estreitos 140 centímetros de largura. Eles a cobriram com lençóis de cetim brilhantes da mesma cor roxa da camiseta que Lucy usava como camisola, e Jürgen simplesmente deixava sua fina gravata de couro cair no chão antes de subir na cama. Afinal, eles viviam em pecado. Quase 30 anos, a compra de uma casa, vários casos extraconjugais e dois filhos mais tarde, o primeiro ninho de amor dos dois foi rebaixado, transformando-se na cama de hóspedes no porão.

No andar de cima, no quarto principal, eles podem até ter evoluído para um colchão king-size, mas Lucy só consegue dormir em breves intervalos. As crianças são em parte culpadas por isso; embora tenham 8 e 10 anos de idade, ainda vão para a cama de seus pais. Mas o principal motivo é o ronco estrondoso de Jürgen, que é interrompido – embora rara e brevemente – por uma desconcertante apneia. Já faz tempo que as coisas não são mais tão animadas entre eles. Na verdade, seu relacionamento é mais silencioso, e Lucy às vezes fantasia quanto ao divórcio. Mas camas separadas? “De jeito nenhum”, diz ela enfaticamente. “Pense nas crianças. E o que teríamos em comum depois disso?” Felicidade matrimonial acaba no quarto.

Boa pergunta. O que soa como um caso de conflito matrimonial limítrofe é, na verdade, uma saga diária no quarto dos alemães comuns. Não importa o quanto um casamento ou relacionamento esteja desgastado pelas brigas, dividir a cama é a expressão de uma ligação que vai contra tudo o que os cientistas e conselheiros matrimoniais dizem que devemos fazer para dormir de forma saudável e manter a felicidade matrimonial. Mesmo assim, apesar das provas científicas, cerca de metade dos casais que dividem a mesma cama insistem que dormem melhor desse jeito.

Agora, entretanto, pesquisadores do laboratório do sono da Universidade de Viena confirmaram a declaração de Loriot, um dos grandes humoristas alemães, de que homens e mulheres não combinam – mesmo quando estão inconscientes. Os estudiosos do sono de Viena não deixaram pedra sobre pedra em suas pesquisas sobre como as pessoas dormem. Médicos, biólogos, psicólogos, behavioristas e sociólogos foram chamados para analisar como o fato de dividir a mesma cama afeta “a qualidade do sono, o bem-estar geral e a qualidade do relacionamento em questão”. Ao redigir seu estudo, eles intercalaram anedotas culturais e históricas sobre os hábitos de dormir em meio à apresentação dos dados sérios da pesquisa. Não é só uma questão de sono.

É seguro dizer que se retirar aos pares não é necessariamente a maneira mais interessante de descansar durante a noite. Membros de algumas sociedades na África e Ásia buscam calor e segurança à noite em grupos maiores. Mas, como resultado da moral social e religiosa do século 17, dormir a dois se tornou o modelo nas sociedades ocidentais – com a expectativa de que dormir não fosse a única atividade realizada pelo casal. Os franceses, por exemplo, preferiam dormir com uma camisola de linho, a chamada “chemise cagoule”, que tinha uma abertura convenientemente localizada na altura da virilha. Ao mesmo tempo, em algumas partes dos Estados Unidos, que na época era um baluarte do puritanismo, os cônjuges poderiam enfrentar penalidades criminais por irem para a cama juntos, mesmo que vestidos, a menos que tivessem uma séria intenção de procriar. De fato, as pessoas mais abastadas tinham quartos separados para o homem e a mulher da casa, um luxo que os pesquisadores dos dias atuais se esforçam para promover novamente.

A pesquisadora de planejamento familiar feminista Marie C. Stopes admite que, no começo do século 20, os casais que compartilhavam o mesmo quarto podiam ter períodos de paixão de vez em quando. O resultado disso, entretanto, é o testemunho constante de “rituais pouco atraentes e até mesmo absurdos de higiene pessoal”.

Stopes teme que essas demonstrações possam diminuir o desejo que os membros do casal sentem um pelo outro, o que não é exatamente conveniente para um casamento. E, mesmo assim, o delicado equilíbrio da harmonia na cama de casal diz respeito a coisas bem mais mundanas do que o sexo. Ela quer ler, ele quer assistir ao jogo na TV. Ele prefere dormir com a janela aberta mesmo quando está gelado lá fora; ela treme debaixo de uma colcha de penas de ganso. Um cobertor ou dois? O colchão deve ser de mola, espuma ou penas? Quer se trate de juntar os panos, ter filhos ou envelhecer juntos, as longas parcerias constantemente se deparam com obstáculos que podem prejudicar o tradicional ritual de dividir a cama.

Fora os diferentes hábitos de sono, inúmeros estudos também concluíram que uma das razões pelas quais dividir a cama pode ser tão irritante é porque há diferenças genéticas na forma que os homens e as mulheres dormem. Por exemplo, as mulheres precisam de mais descanso do que os homens, vão para a cama mais cedo, sentem frio com mais frequência e querem dormir mais de manhã, apesar de também terem uma tendência a acordar cedo.

Os homens, por outro lado, têm mais facilidade para manter a temperatura do corpo constante, e esta é uma das razões pelas quais especialistas em Viena dizem que os homens são muito bem equipados para esquentar suas parceiras. Os homens são normalmente mais ativos à noite, roncam com mais frequência e conseguem dormir com interrupções. A maioria dos homens não sabe que suas mulheres acordam muito e têm horas de insônia – e continuam descansando, sem se perturbar, ao lado delas.

A diferença da atividade hormonal entre homens e mulheres também se traduz em períodos dessincronizados de luz e sono profundo, o que acaba sendo mais difícil para as mulheres. O sono do homem não é o sono da mulher Nessas circunstâncias, não surpreende o fato de que os homens digam que dormem mais pesado com suas parceiras na cama do que quando elas não estão. Por outro lado, as mulheres dizem que acordam com mais frequência por causa dos parceiros, ou porque o ruído vindo do outro lado da cama se tornou intoleravelmente alto ou porque a distribuição de peso desigual no colchão as sacode como se estivessem num trampolim toda vez que o companheiro de cama muda de posição (o que ele faz, a propósito, até 30 vezes por noite).

Pesquisadores também dizem que o fato de as mulheres terem mais dificuldade de relaxar à noite tem a ver com a divisão ainda comum das responsabilidades domésticas dentro da sociedade. As mães, que predominantemente desempenham o papel de cuidadoras na família – ou seja, satisfazendo as necessidades dos filhos, cuidando dos mais velhos e se preocupando com os adolescentes que não voltam para casa no horário combinado à noite – ficam numa espécie de plantão de “controle de tráfego aéreo” à noite, como uma forma de evitar conflitos e acidentes.

E não dá para simplesmente apertar um botão e relaxar. Com a idade, os padrões de sono dos dois gêneros ficam ainda mais pronunciados. As mulheres sofrem de síndrome das pernas inquietas, enquanto os homens gradualmente perdem sua capacidade de dormir profundamente. Os que gostam de tirar sonecas durante o dia percebem que não conseguem cair no sono ou permanecer dormindo durante a noite. E, apesar do fato de que a maioria dos homens é impressionantemente insensível em relação a seus próprios odores corporais, as mulheres não o são. Nem mesmo um casal que borrifar Chanel No. 5 – cujas qualidades soporíferas eram louvadas até por Marilyn Monroe – poderá disfarçar o odor emitido por pijamas de flanela e meias de lã. Da mesma forma, os cientistas identificaram quase uma centena de diferentes fatores que atrapalham o sono. Então, há alguma surpresa no fato de que os casais não consigam descansar facilmente quando todos os problemas se juntam? Abraçando os lençóis que os unem

Apesar de tudo pelo que têm de passar, ainda são principalmente as mulheres que se opõem a abrir mão da proximidade, da confiança e da sensação de segurança que dividir uma cama proporciona. “Eu não conseguiria cair no sono sem meu marido. Sempre fui assim, a vida toda”, disse uma mulher de 69 anos de Munique para o estudioso do sono norte-americano Paul C. Rosenblatt, que entrevistou 42 casais sobre seus hábitos noturnos.

Suas descobertas foram claras: há muito mais do que sono e sexo envolvidos ao ir para a cama com outra pessoa. O costume diz mais respeito a nutrir e manter um relacionamento. Com frequência, pessoas que vivem juntas só descobrem o que de fato move seu parceiro – suas experiências, aspirações, preferências e irritações – quando estão dormindo na mesma cama.

Os alemães assistem a uma média de 3,5 horas de televisão por dia. De acordo com estatísticas compiladas por conselheiros matrimoniais, os casais passam apenas cerca de oito minutos por dia conversando. Então, faz sentido que eles pelo menos passem a noite juntos. Apesar do que as descobertas científicas indicam, nossa sociedade de camas de casal tende a associar quartos separados com a diminuição do amor e o começo da separação.

Algumas pessoas têm vergonha do que os filhos poderiam pensar; outras temem que isso seja um sinal de que o parceiro está se distanciando tanto física quanto emocionalmente. Uma coisa é certa: tendo passado pelo período de paixão cega no qual poucas pessoas se preocupam em ter um sono livre de interrupções, muitas pessoas percebem que precisam desesperadamente de uma boa noite de sono. Isso, por sua vez, é precursor de uma fase mais fria na cama. De acordo com os pesquisadores, isso acontece principalmente de forma não-verbal e seu resultado desafortunado é que, ao longo dos anos, o casal começa a ter desentendimentos e experimentar uma agressão inconsciente.

O psicólogo do sono vienense Gerhard Klösch diz que acordar com uma vaga sensação de ódio ou raiva pode simplesmente ser resultado de ter passado mais uma noite ao lado de uma pessoa que ronca. Klösch também diz que a questão da qualidade de sono dos dois parceiros deveria ser tratada logo, abertamente, em conjunto e com muita compreensão, em vez de esperar até que um dos companheiros desenvolva olheiras.

Assim, se depois de 15 anos em um relacionamento, você percebe que está ansioso pela próxima viagem de negócios para que possa ter uma noite de sono decente novamente, você deveria conversar com sua parceira sobre isso sem demora – ou, em vez disso, buscar um terapeuta que possa investigar com mais profundidade os motivos pelos quais você prefere tornar a vida miserável para si mesmo. Para uma viúva de Munique, entretanto, isso não é mais possível.

Desde que seu marido morreu, ela passou a dividir sua cama de casal de tamanho padrão com dois ursos de pelúcia. Ela diz que aprecia o fato de agora poder se esticar. “Mas se pudesse ter meu marido de volta ao meu lado novamente”, admite, “eu abriria mão desse privilégio num instante.”

Tradução: Eloise De Vylder

(Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2009/11/30/camas-separadas-fazem-o-amor-durar-mais.jhtm)

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Alejandro Salas se destaca no cenário internacional no combate a corrupção

ALEJANDRO SALAS é o diretor para as Américas da ONG Transparência Internacional, com base na Alemanha, e que lança, anualmente, um ranking com base na percepção da corrupção do setor público de quase 200 países. No final de 2014 ele apesentou o “Índice de Percepção da Corrupção 2014 (IPC),” e surpreendeu com suas comprovações dos motivos que levaram o Brasil a perder três pontos. Em suas palestras e entrevistas ele faz análise assertivas sobre o que promove, mantém e o que alicerçou há dezenas de anos a corrupção no Brasil, e, alerta que as medidas atuais são insuficientes, porque cabe a cada uma pessoa “não ser corrupta”, e “não votar em políticos corruptos”, independente de quais obras estejam, sendo apontadas com desvios. Trazemos aqui pequenos trechos de duas reportagens feitas por repórteres de Contas Abertas e Estadão no final de 2014, para relembrar e refletir sobre o posicionamento deste especialista mundial, em que traça comparativos entre o nosso país e outros de grande ou pequena importância econômica no mundo.

Momento é propicio para estudos, diálogos e principalmente, reformar e melhorar nosso atos de cada dia. Os homens que estão em maioria como especialistas na área econômica e tributária com certeza concordam cm o que o Alejandro Salas apregoa e chama a atenção para reformas que os países precisam para melhorar no combate a corrupção.

Receba nosso abraço cordial e a pesquisa que fizemos de notícias e informações para você nesta edição. Elisabeth Mariano e equipe.

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Brasil está estagnado no combate à corrupção, diz diretor de Transparência Internacional

3 de dezembro de 2014 – Gabriela Salcedo

(…) “O diretor para as Américas, Alejandro Salas, da ONG Transparência Internacional, que acabou de lançar a última edição do Índice de Percepção da Corrupção 2014 (IPC), ponderou que, apesar da melhora do posicionamento no Brasil, a pequena diferença de pontuação em relação aos outros anos mostra que o país está estagnado no combate à corrupção.

O ranking é formulado por meio da percepção de corrupção no setor público. Salas falou com o Contas Abertas sobre corrupção no governo brasileiro, sobre o escândalo da Petrobras e também da responsabilidade da sociedade civil.”(Continua…)

(…)

(…) “É importante dizer que o problema da corrupção não é só do governo e dos políticos. É também das empresas e dos cidadãos. Muitas vezes também nos consideramos vítimas: o governo é corrupto e eu não posso fazer nada. Isso não é certo. Os cidadãos devem parar de pagar suborno, propina, assim como os empresários. A América Latina, no geral, está acostumada a esperar que o governo solucione todos os problemas e, com isso, a sociedade não toma as responsabilidades para si, mas também somos responsáveis. Não podemos fazer parte da corrupção, ao votar em políticos corruptos, (…)”

(…) “O escândalo da Petrobras é muito novo, então não foram levados em conta neste ano, mas seguramente será no Índice de Percepção da Corrupção 2015. Mas outros escândalos, como de infraestrutura, dos estádios, de campanhas políticas foram levados em conta e são as razões pelo Brasil não ter tido melhora significativa” (Continua…)

Leia a entrevista completa no link da fonte, de autoria da repórter Gabriela Salcedo, de “Contas Abertas”

(Fonte: http://www.contasabertas.com.br/website/arquivos/10156, data de acesso 10/03/2016)

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Brasil piora sua posição no ranking da corrupção da Transparência Internacional

Jamil Chade, correspondente Qua, 27/01/2016 às 08:52 | Atualizado em: 27/01/2016 às 09:52

(…) “Para a entidade, enquanto não houver uma reforma no País, as punições adotadas contra ex-diretores da Petrobras – em referência à investigação da Operação Lava Jato – não serão suficientes para acabar com a corrupção no País e que “novas máfias” podem “se apoderar uma vez mais das estatais”. (…)

(…) “Na avaliação do diretor da Transparência Internacional para a América Latina, Alejandro Salas, a Operação Lava Jato, com as prisões de executivos e políticos, tem sido “ofuscada” pela falta de reformas reais no País. “A corrupção sempre existiu no Brasil. Ela não é algo de cinco ou 20 anos”, disse Salas à reportagem. “Mas a questão é como o País é hoje visto pelo mundo e a percepção é muito negativa”, afirmou o diretor da ONG.” (…)

(…) “Para o representante da ONG, apenas punir os responsáveis pelo caso de corrupção na Petrobras não é o que o mundo espera do Brasil. “Isso é importante e precisa continuar. Mas (o juiz Sérgio) Moro não é suficiente. Não se pode solucionar o problema estrutural da corrupção apenas com punições. Sem novas leis, o risco é de que, em cinco anos, veremos que uma nova máfia vai tomar conta uma vez mais da Petrobrás ou de outras entidades, como o BNDES, e vão se apropriar uma vez mais das estatais.” (…)

(…) “O País não caiu no ranking por que se descobriu a corrupção. Mas porque a briga política, a insistência de políticos em se manter no poder e a falta de reformas ofuscam o que as investigações estão fazendo”, afirmou.”

(…)

(…) “Salas, porém, vê pontos positivos no Brasil. “Juízes, parte da Polícia Federal, procuradores e o trabalho dos jornalistas têm sido fundamental.” “A corrupção continua a ser uma praga. Mas (em 2015) pessoas de todo o mundo enviaram um sinal forte ao poder: chegou a hora de atacar a corrupção”, disse o presidente da ONG, José Ugaz.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia a reportagem completa no link da fonte, de autoria de Jamil Chade, repórter do Estadão

(Fonte: http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/1741961-brasil-piora-sua-posicao-no-ranking-da-corrupcao-da-transparencia-internacional, data de acesso 10/03/2016)

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Maridos impedem que as mulheres tenham uma carreira, não os filhos

Publicado por Wagner Francesco

Este artigo é sobre mulheres, não somente para mulheres. É destinado também aos homens que têm uma parceira ao seu lado. Pode ser que algumas coisas mencionadas aqui não se apliquem à sua vida cotidiana, mas podem estar presentes na vida de muitas mulheres em diferentes fases e gerações.

No best-seller “Faça Acontecer – Mulheres, Trabalho e a Vontade de Liderar” de Sheryl Sandberg, a autora afirma que uma das decisões mais importantes para a trajetória profissional de uma mulher é escolher um bom cônjuge.

É fato que a ascensão das mulheres em altos cargos de liderança é rara (por enquanto) e crescer na carreira será impossível se essa mulher não tiver apoio de seu marido, segundo Sandberg. Não há exceções.

À medida que sobe seu nível hierárquico na empresa, maior será a responsabilidade e exigência nos resultados. Isso requer dedicação e foco no trabalho. Homens e mulheres costumam entrar nas empresas na mesma proporção, mas, enquanto eles vão subindo no organograma, elas ficam pelo caminho.

Isso acontece no momento em que a carreira de um dos dois tem de ganhar prioridade. Na maioria das vezes, são as mulheres que abrem mão da vida profissional.

Mulheres na liderança

Esse fato foi demonstrado num estudo da universidade de Harvard sobre “Vida e Liderança”, que analisou as aspirações de homens e mulheres treinados para assumir posições de liderança.

Ele mostrou que 75% dos homens esperam que suas mulheres assumam em maior medida o cuidado com os filhos e 50% das mulheres acreditam que esse será seu destino. Além disso, o dado que mais me chamou atenção foi o de que 70% deles consideram que suas carreiras têm prioridade sobre a de suas parceiras. Quase 40% delas pensam o mesmo.

Se for para procurar um culpado, é a própria sociedade. As mulheres se sentem pressionadas, não só por seus cônjuges, mas também pelas instituições e empresas. Pressupõe-se que elas se encarregarão mais dos filhos, das obrigações do lar e abrirão mão de suas carreiras no momento em que o casal decide qual dos dois deverá dar suporte à família.

Esse estudo foi realizado no mercado americano, desconheço pesquisa similar feita no Brasil, mas, sem hipocrisia, alguém duvida que a cultura americana exerce muita influência aqui neste país? Às vezes penso que somos os EUA de ontem.

Talvez exista um estigma quando os homens ficam em casa. Infelizmente, ainda há resistências sociais difíceis de derrubar, seja nos EUA ou no Brasil.

Voltando para as corporações, é fato que existe um tabu.

Pelas empresas que atendo em todo o país, a alta direção se diz aberta e apoiadora das mulheres na liderança, mas elas ocupam menos de 20% dos cargos de responsabilidade nas 500 empresas mais importantes do mundo. Não é por acaso que igualdade de gênero e empoderamento das mulheres será um dos assuntos mais importantes a serem tratados pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2016.

Mulher não precisa largar carreira

Não existe motivo para que as mulheres abram mão de suas carreiras em detrimento da família. Recomendo uma conversa franca e esclarecedora com seu marido ou parceiro para decidir qual carreira dará mais suporte à família em longo prazo.

Os casais jovens que estiverem pensando em criar um projeto de vida comum devem ter uma conversa sobre quais são suas pretensões profissionais e pessoais. É muito importante escolher estar ao lado de uma pessoa que respeite seus desejos.

A boa nova é que há muitas mulheres que fizeram isso dar certo.

Com absoluta certeza, as mulheres podem conciliar o sucesso profissional com a convivência familiar. Muitas delas trabalham fora, são bem-sucedidas e conseguem ter tempo de qualidade com os filhos. Qual é o segredo? Parceria com o cônjuge e terceirização das tarefas (mas isso é assunto para o próximo artigo).

Não será fácil, o desafio é conseguir que tanto as empresas como os maridos nos deem a oportunidade de escolher.

Fonte: Economia UOL

“O movimento operário feminino propõe-se como tarefa principal a luta por conquistar para a mulher a igualdade econômica e social e não apenas igualdade formal. Fazer a mulher participar do trabalho social produtivo, arrancá-la da escravidão doméstica, libertá-la do jugo degradante e humilhante, eterno e exclusivo do ambiente da cozinha e do quarto dos filhos: eis a principal tarefa.” (V. I. Lênin)

Feliz dia das mulheres, camaradas!

Wagner Francesco

Theologian, Paralegal and Ghost Writer

Nascido no interior da Bahia, Conceição do Coité, Teólogo e Acadêmico de Direito. Pesquiso nas áreas do Direito Penal e Processo Penal. facebook.com/wagnerfrancesco

Leia original, veja fotos e imagens no link da fonte.

(Fonte: http://wagnerfrancesco.jusbrasil.com.br/noticias/312118312/maridos-impedem-que-as-mulheres-tenham-uma-carreira-nao-os-filhos, data de acesso 10/03/2016)

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Os pais das “novinhas” não vão gostar nem um pouco do que essa juíza decidiu

Sexo consentido afastaria a presunção de violência?

Publicado por Advogácidos – 2 dias atrás

*Este post é para você, paizão, que teve a honra de gerar uma linda garotinha inocente. Ela vive saindo com “as amigas”, mas no fundo você sabe que tem um guri na jogada. Mas também é para vocês que são [ou têm ou seus] marmanjos desmiolados e inconsequentes, que vivem “pensando com a cabeça errada”.

* O nosso papel é gerar o debate, mas vamos evitar comentários radicais e opiniões desagradáveis, ofensas pessoais e bate-boca, tanto entre comentaristas quanto em relação aos envolvidos na postagem. Sejamos ácidos, mas civilizados.

Segurem suas novinhas a juíza liberou geral

Ela teve que decidir o seguinte caso: um homem maior de idade teve um relacionamento com uma menina menor, de apenas 13 anos.

Placidina acredita que um dos artigos da lei 12.015 /2009, que definiu a idade de 14 anos como um elemento normativo do tipo penal, não acompanhou a evolução da sociedade. E que, hoje, a idade cronológica não seria suficiente para definir se alguém com menos de 14 poderia consentir ou não uma relação sexual.

O STJ pensa diferente…

Tá certo que – mesmo que Lênio Streck arranque os cabelos por isso – existe o “livre convencimento”, mas ano passado, em Agosto, o STJ chegou a julgar caso semelhante, mas em sentido contrário, afirmando que o consentimento não interfere em caso de estupro de vulnerável. Mesmo assim a juíza não concorda e não seguiu o entendimento:

“Não me parece adequada nem constitucional a fundamentação inflexível, baseada na proteção que, em vez de proteger, desprotege e desampara quem merece proteção integral do Estado, permitindo uma interferência desnecessária e desproporcional do Direito Penal nas deliberações tomadas no seio das famílias regularmente constituídas”.

Ela ainda cita a Lei Romeu e Julieta, dos Estados Unidos, para reforçar o seu pensamento. Com base nessa lei, não há presunção de violência se a diferença for de até cinco anos de idade.

E, então, o que vocês acham? Estamos em outros tempos e a mentalidade é outra? Ou ainda há imaturidade em jovens mentes? Isso tem a ver com machismo? Não tem opinião formada sobre?

Lembre-se, pedofilia é crime, denuncie!

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Leia também: Para juíza, sexo consentido com menor de 14 anos não é crime

Moderação e discrição na medida errada.

Somos a contracultura do mundo jurídico. A mistura da cultura Pop da web com o melhor do mundo jurídico.

Queremos provocar as discussões que ninguém tem coragem de começar. O grito contra a manutenção de privilégios. A vanguarda de grandes mudanças. Muito conteúdo e muita acidez. Segue a gente!

Amplie seu estudo

Tópicos de legislação citada no texto

Advogácidos

Leia o original, veja imagens e fotos, acesse o link da fonte.

(Fonte: http://osadvogacidos.jusbrasil.com.br/artigos/313004456/os-pais-das-novinhas-nao-vao-gostar-nem-um-pouco-do-que-essa-juiza-decidiu, data de acesso 10/03/2016)

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Como ganhar seu primeiro milhão

07/03/2016

Por: Carlos Wizard Martins

Carlos Wizard Martins é presidente da Mundo Verde, maior rede de lojas de produtos naturais, orgânicos e de bem-estar da América Latina. Fundou a escola de idiomas Wizard que se transformaria no grupo Multi Educação, vendido para o grupo britânico Pearson Education, em 2013. É autor do livro “Desperte um Milionário em Você” que já vendeu mais de 100 mil exemplares. Sua biografia “Sonhos Não Tem Limites” figurou na lista dos 10 livros mais vendidos do ano na categoria “Não-Ficção”

O segredo para gerir mais de um negócio ao mesmo tempo

O sucesso nesta empreitada não depende apenas de você, gestor, mas de toda a equipe envolvida. Compartilhe informações, discuta novas ideias e, sobretudo, delegue funções

Quanto mais unir forças e dividir a glória, mais êxito terá

Liderar uma empresa é uma atividade que demanda determinação, dedicação extrema, resiliência, proatividade, multifuncionalidade, entre outros atributos. Agora, se comandar “apenas” uma companhia já é um enorme desafio, será possível obter sucesso e não perder o foco ao gerir mais de um negócio ao mesmo tempo?

Obviamente, a resposta é positiva, porém, o sucesso nesta empreitada não depende apenas de você, gestor, mas sim de toda a equipe de profissionais envolvida. Portanto, compartilhe informações, discuta frequentemente novas ideias para melhorar o que está sendo feito e, sobretudo, delegue funções com destreza e habilidade.

Investir constantemente em conhecimento, com o intuito de identificar as exigências do mercado, promover inovações e conseguir planejar mudanças também são pontos fundamentais para alcançar o sucesso no gerenciamento de múltiplas organizações. Mais do que comandar mais de uma empresa ao mesmo tempo, um empresário deve diagnosticar uma oportunidade dentro de uma necessidade identificada no (novo) mercado que atua e conectá-la a sua primeira função.

Lembre-se de que ao estar atento ao mercado, fica mais fácil ter ideias e promover inovações em seus respectivos setores de atuação. No fundo, minha experiência a frente de empresas de diferentes segmentos, mostra que o segredo para êxito do negócio é atender a uma necessidade do consumidor, seja ela na educação, no esporte ou na alimentação.

Busque informações sobre novidades, tendências e novos métodos de gestão. Colha subsídios dentro da própria organização. Esteja próximo de sua equipe de colaboradores para saber o que acontece, faça pesquisa com eles para identificar formas para melhorar os processos, reveja com frequência o grau de satisfação de todos os envolvidos, incluindo funcionários, parceiros, clientes e consumidores. Quanto mais unir forças e dividir a glória, mais êxito terá. Para formar e comandar empreendimentos milionários, aprenda a delegar e respeitar o próximo que os resultados virão.

Leia o original, veja imagens e fotos, acesse o link da fonte:

(Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/blogs-e-colunas/post/20160307/segredo-para-gerir-mais-negocio-mesmo-tempo/8464, data de acesso 10/03/2016)

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As profissões que estarão em alta em 2016 no Brasil

HuffPost Brasil | De Luiza Belloni

Publicado: 11/01/2016 22:20 BRST Atualizado: 11/01/2016 22:20 BRST

Como se já não bastasse um 2015 com aumento no desemprego, muitos economistas apostam em mais um ano ruim para o mercado de trabalho no Brasil — com uma taxa de desemprego chegando aos dois dígitos.

Mas, para algumas vagas e perfis profissionais, a crise econômica só fez aumentar ainda mais a procura, segundo um estudo da Michael Page, consultoria mundial em recrutamento executivo de média e alta gestão.

De acordo com os recrutadores, as posições que tendem a absorver novas atribuições e funções dentro das organizações, sobretudo na redução de custos, devem movimentar o mercado de trabalho de 2016.

O diretor da Michael Page, Henrique Bessa, explica que a própria crise motivou as empresas a buscarem profissionais que, em suma, conseguem diminuir despesas e gerar mais eficiência — o conhecido “fazer mais com menos”.

“Diante das incertezas macroeconômicas, as empresas estão priorizando profissionais que possuem larga experiência e que, de fato, consigam agregar valor e eficiência ao negócio. O executivo que entender este momento e se colocar à disposição para absorver uma nova função ou dar apoio em mais de uma área pode se destacar facilmente dentro da companhia”, observou.

Mercado de trabalho em 2016

As empresas estão investindo menos e reduzindo o quadro de funcionários. Segundo Henrique Bessa, os “tempos difíceis” pedem profissionais que vistam a camisa da empresa, entendendo as dificuldades e trabalhando um pouco mais. “Tem que se adaptar.”

Para o diretor da consultoria, não haverá sinal de melhora no mercado de trabalho em 2016:

“Vemos um primeiro semestre muito duro. No cenário em que estamos, não vemos melhora nos próximos 18 meses. Não há facilidade em gerar investimentos, todos os setores estão com dificuldade. As únicas que não estão em crise são as empresas beneficiadas pelo câmbio, como de papel e celulose.”

É justamente na crise que alguns cargos devem ser mais requisitados pelas empresas.

Profissionais ligados às áreas financeira, jurídica, marketing, tecnologia e logística estão sendo disputados para controlar gastos, dar mais eficiência com menos custo, negociar dívidas e aquisições de empresas e diminuir gargalos na produção e na distribuição.

Veja abaixo quais são os profissionais mais procurados em 2016:

TI: Gerente/Coordenador de Infraestrutura

Salário: de R$ 12 mil a R$ 16 mil

Demanda em 2016: segundo a Michael Page, Infraestrutura de Tecnologia da Informação afeta diretamente a eficiência operacional da empresa e pode trazer reduções de custos. “Eficiência e custos são dois dos principais objetivos das empresas no próximo ano”, diz o estudo

TI: Gerente/Coordenador de Plataformas Mobile e Web

Salário: de R$ 9 mil a R$ 11 mil

Demanda em 2016: há uma tendência de migração do ponto de venda e do relacionamento com os clientes para as redes sociais, outras plataformas e para o e-commerce

Finanças: Gerente Tributário

Salário: de R$ 12 mil a R$ 17 mil

Demanda em 2016: com o governo aumentando a arrecadação de impostos, somado às alterações na legislação brasileira, a expectativa da Michael Page é que a área jurídica esteja ainda mais no foco das empresas

Finanças: Controller

Salário: de R$ 16 mil a R$ 21 mil

Demanda em 2016: com o cenário incerto da economia do País, as empresas vão demandar profissionais que acompanhem toda a operação da companhia sob o ponto de vista financeiro, criem relatórios e indicadores, além de liderarem os relatórios dos números para a matriz e/ou acionistas

Finanças: Gerente de Tesouraria

Salário: de R$ 16 mil a R$ 25 mil

Demanda em 2016: o profissional poderá baratear o custo de “captação” das empresas, melhorar o nível de relacionamento bancário, trazer operações mais engenhosas sob o ponto de vista financeiro, entre outras funções

Jurídico: Head do Departamento Jurídico

Salário: de R$ 10 mil a R$ 15 mil

Demanda em 2016: em momento de recessão, as empresas têm reduzido os custos e, consequentemente, reduzem o pessoal.

“Com isso, profissionais em cargos executivos com alto custo, além de profissionais muito especializados, tem sido substituídos, dando espaço para profissionais com menos experiência de mercado, portanto com menor custo, e mais generalistas, concentrando todas as demandas em um único profissional. As demandas de maior especificidade, acabam sendo terceirizadas ainda mais nesta conjuntura”, diz o estudo

Jurídico: Gerente de Contencioso de Volume

Salário: de R$ 9 mil a R$ 14 mil

Demanda em 2016: as empresas precisam de assistência jurídica em decorrência do volume de processos de uma maneira geral. “O foco está na área cível, ações de recuperação de créditos e indenizatórias; também a área trabalhista será bastante demanda”

Jurídico: Advogado Sênior/Gerente na área de Mergers and Acquisitions

Salário: de R$ 11 mil a R$ 17 mil

Demanda em 2016: a crise também está fomentando aquisições de empresas. Portanto, profissionais com experiência na área de M&A serão demandados em 2016

Marketing e Vendas: Gerente de Inteligência de Mercado

Salário: de R$ 10 mil a R$ 15 mil

Demanda em 2016: com o desemprego e inflação, e consequentemente a queda do consumo, as empresas estão em busca de profissionais sêniores que valorizem a área de Business Intelligence, “avaliando não só as mudanças dos hábitos dos consumidores mas sim os impactos financeiros que estas informações obtidas na hora certa podem gerar nas empresas”

Marketing e Vendas: Gerente de Marketing Digital

Salário: de R$ 10 mil a R$ 14 mil

Demanda em 2016: com o digital ganhando espaço, o profissional de marketing com conhecimento em on-line se destaca por conhecer os processos e ferramentas para esse tipo de público

Logística: Gerente de Logística

Salário: de R$ 10 mil a R$ 15 mil

Demanda em 2016: em momento de reestruturação nas empresas, a área de logística ganha destaque por novas avaliações de fretes, armazenagens, estudos de terceirização onde conseguem diminuir os custos e garantir a qualidade em todos os elos da cadeia logística. “O profissional que tem experiência estratégica e tática em logística, e possui certificações em melhoria contínua, se destacam no mercado”, finaliza a Michael Page.

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(Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2016/01/11/profissoes-em-alta-2016_n_8817186.html, data de acesso 10/03/2016)

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Homens: como se vestir bem

Homem elegante e bem-vestido é aquele que se apresenta com a roupa certa em reuniões, eventos e atividades profissionais, de acordo com a situação, ocasião e função que exerce. Um lapso na forma de se vestir pode comprometer todo o sucesso profissional.

O executivo bem-sucedido, além de ter bom gosto e senso crítico com relação a sua postura, personalidade e forma de ser, evita em seu guarda-roupa cores berrantes e chamativas. O certo é optar por tons clássicos e sóbrios, que nunca saem de moda e não comprometem a produção visual.

Muitos homens reclamam do terno e da gravata, e justificam este descontentamento dizendo que se sentem sufocados ou que sofrem com o calor do verão. Independente do motivo da insatisfação ou do descontentamento, dependendo da posição hierárquica ou da profissão, o terno e a gravata continuam despertando nas mulheres encanto e sedução. Nove entre dez preferem homens de terno e gravata pelo charme, pela sedução e pela masculinidade que transmitem. Sem falar que esse traje continua sendo sinônimo de respeito, seriedade e profissionalismo.

Existem alguns truques para usar terno sem passar por apertos. O verão, por exemplo, pode ser perfeitamente superado sem grandes problemas graças ao tecido de microfibra, às camisas de algodão, aos cortes esportivos, tecidos leves e cores suaves. A composição harmônica e perfeita é aquela que combina o estilo com o jeito de ser do homem, seja ele tradicional ou moderno.

Saiba o que significa cada traje no guarda-roupa de um homem:

Terno tradicional: Conjunto composto de três peças em padrão único: paletó, colete e calça. É uma ótima opção para homens que possuem um estilo mais clássico.

Blaizer: O blazer cai bem em qualquer tipo de compromisso mais informal, a qualquer hora do dia. Combina tanto com quem tem um jeito descontraído de ser, como com quem gosta do estilo elegante de se vestir. Veja dicas de como usar um blazer.

Costume: Conjunto de paletó e calça. Combina com qualquer estilo e pode ser usado em situações informais.

Terno jaquetão: Conjunto de paletó com três ou quatro botões transpassados e calça. Está atualmente em desuso, pois a moda dita terno com três, quatro ou cinco botões.

Sobretudo: Elegante e versátil, em lã e no comprimento logo acima do joelho, faz o gênero esportivo quando usado com calça e suéter ou formal, se usado com terno ou costume.

Sobretudo de pura lã: No comprimento abaixo do joelho, fica muito elegante quando usado com smoking.

Casaca: Deve ser larga o suficiente para se sobrepor ao paletó. Dá destaque à roupa, além de proteger da chuva, causando um visual impecável.

Terno de verão: Em linho e com corte desestruturado, garante conforto e elegância para a estação, podendo ser usado sem gravata em situações informais. Pode ser usado com camisa estampada ou floral, em algodão ou viscose, e com cinto esportivo.

Jeans: Usado em situações informais ou por executivos mais liberais. Combinado com blaizer esportivo e camisa passa a sensação de descontração e liberdade de ação.

Smoking ou black-tie: São versões democráticas das casacas do século XIX. Em estilo clássico, é um paletó de tecido preto com lapela de cetim ou seda e abotoamento cruzado, com dois botões. Calça preta, com barra simples, ou seja, não deve ser dobrada sobre o sapato (barra italiana). Complementado rigorosamente com meias pretas, sapatos sociais de verniz ou couro liso, gravata borboleta preta, camisa branca de colarinho alto e faixa de cetim na cintura. Os tecidos mais apropriados para este tipo de vestimenta são os mais leves, como a lã fria ou a seda. Deve ter um bom acabamento e linhas clássicas.

Dinner, fraque, meio-fraque ou summer: Utilizados em situações extremamente formais.

Acessórios masculinos

Lenço de bolso: Pode ser de seda ou de linho, em cor vistosa. A sua função é realçar o conjunto, mas nunca deve ser igual a gravata. Há diversos modelos e formas de usá-lo, e para que não fique solto dentro do bolso, aconselha-se prendê-lo com um alfinete por dentro.

Suspensório: Assim como o lenço de bolso, deve ser em cores alegres e não deve seguir a mesma estampa da gravata. A sua utilidade é segurar a calça, assim como o cinto, por isso ao usar um não se usa o outro. Dê preferência ao tipo de suspensório que abotoa por dentro da cintura da calça. O abotoamento pode ser mais trabalhoso, porém, é mais seguro do que os suspensórios com prendedores metálicos.

Relógio de bolso: Pode ser uma marca de um estilo pessoal. Deve ser usado em cerimônias extremamente formais, em que o uso do relógio de pulso se torna inadmissível.

Meias: Precisam cobrir as canelas e não devem ficar em evidência, por isso devem combinar com a cor do sapato ou da calça. Jamais combine as meias com a cor da camisa, tampouco da gratava. Em nenhuma hipótese use meias brancas e/ou atoalhadas com roupa social.

Sapatos: Quando em mau estado, surrados, sujos ou em péssimas condições de uso, podem destruir o efeito do visual e da produção. Devem estar sempre engraxados e vistosos. A elegância começa pelos pés, e é pelos sapatos que se traça o perfil da personalidade masculina.

Sapatos clássicos em couro: São excelentes para serem usados com ternos e roupas mais formais. As cores básicas são o preto e o marrom, esqueça o cinza, o bege e os sapatos de duas cores. Sapato branco deve ser usado apenas por médicos ou profissionais que trabalham vestidos de branco.

Sapatos de estilo inglês: Com fivelas, franjas ou pespontos. Tanto os de amarrar ou quanto os tradicionais cabem em todas as situações.

Cintos: Para os cintos vale seguir a mesma regra de cores dos sapatos. As cores básicas são o preto e o marrom e devem sempre combinar com os sapatos.

Cintos tressés (entrelaçados): Compõem o estilo de moda que marca as novas tendências. Há uma variedade infinita de modelos, tanto no trançado do couro como na mistura de materiais, que dão ao cinto um destaque todo especial. Estes também devem combinar a cor com a dos sapatos.

14/03/2011

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(Fonte: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/homens-como-se-vestir-bem, data de acesso 10/03/2016)

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As 16 leis de toda pessoa de sucesso, segundo Napoleon Hill

No começo do século XX, um dos empresários mais bem-sucedidos dos Estados Unidos, Andrew Carnegie, decidiu que queria saber quais eram os denominadores comuns entre todos os grandes homens de sucesso da época.

Para isso, contratou um jovem chamado Napoleon Hill e deu a ele a tarefa de estudar – durante 20 anos – sobre as 6 mil pessoas mais ricas e poderosas do mundo e descobrir o que elas tinham em comum. Hill não só as estudou como também entrevistou pessoalmente centenas delas, incluindo nomes como Thomas Edson, Graham Bell, George Eastman, Henry Ford, John Rockfeller, Theodore Roosevelt e Woodrow Wilson.

Depois de apresentado a Andrew Carnegie, o resultado do trabalho foi transformado em um curso, no qual Napoleon Hill definiu 16 leis que todas as pessoas de grande sucesso seguiam, conscientemente ou não. Se você quer modelar alguns desses grandes nomes da humanidade, leia sobre e tente aplicar você mesmo todas essas 16 essenciais regras.

1. Associação com outras pessoas com o mesmo perfil de pensamento

A primeira lei revela que todos os grandes homens tiveram que se associar a outras pessoas para conseguir realizar os seus objetivos. Uma vez que todos compreenderam a interdependência, buscaram principalmente pessoas que seguiam uma mesma linha de pensamento. Assim, todos trabalhavam em rapport com seus sócios.

Napoleon Hill afirmava que a união de duas ou mais mentes gerava um todo que era maior do que a soma das partes, o que ele chamou de Master Mind – ou Mente Mestra. Sozinhos, nenhum deles teria conseguido o sucesso que conseguiu.

2. Objetivo principal definido

Outro ponto que ficou bastante claro durante a pesquisa foi que todas as pessoas que realizam seus sonhos tinham um objetivo principal claramente definido em suas mentes, muitas vezes ricos em detalhes.

Muita gente diz que quer mudar de vida, mas quando são perguntadas o que realmente querem, se atrapalham para dizer. Sabem que não querem continuar do jeito que estão, mas não tem um objetivo claro de onde querem chegar, do que querem realmente mudar.

O objetivo principal na vida deve ser escolhido com um grande cuidado e, depois de escolhido, deverá ser escrito e colocado num lugar onde se possa vê-lo pelo menos uma vez por dia. Isso tem por efeito psicológico impressionar o subconsciente da pessoa de tal maneira que ela aceita esse propósito como um lema, um projeto, uma “planta” que finalmente dominará as suas atividades na vida e a guiará, passo a passo, para a consecução desse objetivo. – Napoleon Hill

Sem ter um objetivo traçado, é muito complicado realizar alguma coisa. Não devemos ser 100% orientados a meats, contudo se não tivermos um lugar para onde ir, será difícil saber como chegar lá.

3. Confiança em si próprio

As pessoas de sucesso entrevistadas demonstravam grande confiança em seu potencial. Se não para resolver o problema, para saber quem chamar para resolver. A autoconfiança é essencial para quem quer empreender algo.

Quem vai confiar um investimento em alguém que não demonstra segurança? Qual cliente vai comprar algo de alguém que duvida de si mesmo?

4. Economia

A quarta lei das pessoas de sucesso é o hábito da economia. Em uma tradução mais moderna, podemos dizer que educação financeira é uma das regras essenciais para quem quer obter sucesso.

Embora o dinheiro não seja a única ferramenta para medir o sucesso de uma pessoa, quando estamos falando de negócios e empresas (que era o caso da maioria dos entrevistados de Napoleon Hill), essa é sim a principal medida de sucesso.

O estudo mostrou que os entrevistados sabiam controlar suas finanças e assim tinham sempre dinheiro para investir em oportunidades e para arriscar empreendimentos que, se não dessem certo, também não os iria deixar no meio da rua.

5. Iniciativa e Liderança

Um outro ponto bastante claro na pesquisa foi o de que todos os entrevistados tinham um perfil de líder e não de seguidor. Todos tomaram a iniciativa de assumir o controle de suas próprias vidas, de empreender, de sair da mesmice e levar outros associados juntos no caminho.

Embora algumas pessoas realmente não tenham o perfil de liderança, acreditamos que isso pode ser trabalhado e melhorado. Para levar outras pessoas a trabalharem com você em uma iniciativa própria ou mesmo para convencer outros a comprarem seus serviços e produtos, é preciso demonstrar liderança.

6. Imaginação

Pensar fora da caixa. Essa é a sexta lei do triunfo identificada por Napoleon Hill entre os homens bem-sucedidos que ele entrevistou. Boa parte deles precisou muitas vezes usar a imaginação para pensar em um negócio que não existia, para criar uma solução na qual ninguém pensou antes, para criar coisas novas.

Existe uma série de técnicas para desenvolver a imaginação e a criatividade, mas o ponto principal é você forçar-se a mudar suas rotinas de ações e pensamentos e não ter receio de experimentar coisas novas.

7. Entusiasmo

Aqui chegamos a um ponto muito importante. Muita gente parece ter um desejo de mudar de vida, mas acaba não indo em frente. É como se faltasse o combustível para levar o carro adiante.

Segundo a pesquisa encomendada por Andrew Carnegie, esse combustível que move homens e mulheres rumo a grandes descobertas e empreendimentos é o entusiasmo. Grande parte dos maiores realizadores do mundo eram absolutamente apaixonados por seus objetivos principais definidos, a ponto de isso despertar neles grande entusiasmo para seguir em frente mesmo quando todas as condições pareciam adversas.

O homem geralmente triunfa com mais facilidade num campo de esforços em que se lança de corpo, alma e coração. – Napoleon Hill

Criar entusiasmo em si mesmo – literalmente viver com paixão – é um dos desafios mais intensos e prazerosos que você pode impor a si mesmo.

8. Autocontrole

O oitavo ponto bate muito com o quinto: ter autocontrole é, na verdade, ser o líder de si mesmo. É pensar no longo prazo, avaliar as consequências de cada ação, ter a ideia exata de que tudo o que você faz ou o aproxima ou o afasta do seu objetivo principal definido.

Não ser escravo das tentações mundanas ou de estados alterados de consciência – como a embriaguez, por exemplo – é um passo essencial para quem quer estar no comando da própria vida.

9. Hábito de fazer mais do que a obrigação

Segundo Napoleon Hill, existem dois tipos de pessoas que não vão para a frente:

  1. Aquelas que não fazem o que lhes é pedido
  2. Aquelas que só fazem o que lhes é pedido

Se você quer se destacar em sua área de atuação, precisa criar o saudável hábito de andar a milha extra: sempre fazer mais do que lhe pedem, sempre fazer mais do que é obrigado a fazer. Do contrário, você será apenas uma pessoa mediana, igual a tantas outras.

10. Personalidade atraente

Os negócios são resultados diretos de interações humanas. Cultivar uma personalidade atraente é ser uma figura agradável, simpática, bem apresentada. Não estamos falando aqui de padrões de beleza e sim de comportamentos que o tornem uma companhia agradável para os outros.

Existem pessoas que não fazem a menor questão de serem simpáticas. Elas estão no direito delas, porém para quem quer levar sua carreira a patamares mais altos, além de competência, é preciso ser uma companhia no mínimo agradável.

11. Pensar com Exatidão

Ter foco é outra lei essencial para quem quer obter sucesso. Devemos aprender a dirigir os nossos pensamentos somente para os assuntos, fatos e informações que, de alguma forma, nos deixarão mais próximos de nosso objetivo principal definido.

A meta é passar a raciocinar dedutivamente, apenas com base em fatos comprovadamente verdadeiros, que possuam importância real e que sejam úteis de alguma maneira.

12. Concentração

Esse ponto parece ser muito mais difícil hoje em dia do que na época em que a pesquisa foi realizada. Isso porque hoje boa parte da humanidade sofre com distúrbios de déficit de atenção. As novas tecnologias e seus processos multitarefas nos oferecem tantas coisas que cada uma delas recebe apenas uma pequena fração da nossa atenção. O resultado são trabalhos mal-feitos, falta de foco, sensação de excesso de informação e um grande sentimento de frustração.

A saída aqui é treinar a própria mente para pensar com exatidão. Técnicas de meditação e o hábito de lidar com apenas uma coisa de cada vez, com foco total, são úteis para esse tipo de treinamento.

13. Cooperação

Além de se associar com pessoas com a mesma linha de pensamento, os homens de sucesso entendem que a cooperação é o melhor caminho para a realização pessoal e coletiva. Isso inclui ver os concorrentes apenas como outros players do mercado, não como inimigos. Significa ver os funcionários não como escravos, mas como pessoas que estão colaborando para tornar o seu sonho realidade.

A cooperação deve se dar em todos os níveis, pensando não somente no interesse próprio, mas também no bem-estar das pessoas com quem você se relaciona.

14. Fracasso

Como o fracasso pode ser uma das leis do sucesso? É simples: todas as pessoas que atingiram uma grande realização na vida, fracassaram algumas vezes antes. Na verdade, como diria Thomas Edson, aprenderam maneiras de “não inventar a lâmpada”.

O fracasso deve ser visto como um grande aliado. Cada vez que você falha, você descobre uma maneira de não realizar o seu objetivo. Elimina um caminho. Continue fazendo isso até você achar a trilha ideal.

Anthony Robbins em seus treinamentos pergunta: quantas vezes você deixaria o seu filho cair antes de desistir de ensiná-lo a andar? As pessoas respondem com simplicidade: ora, ele vai cair até conseguir andar. E aí está a fórmula mágica do sucesso! Não existe maneira de fracassar, apenas de aprender como não chegar lá.

15. Tolerância

Para lidar com o fracasso, com as limitações de outras pessoas e as suas próprias, com as adversidades que a vida nos impõe, é preciso ter uma boa dose de tolerância e paciência.

Você já deve ter percebido que não existe ninguém no mundo que consiga ter todas as coisas sob controle. Coisa que queremos não acontecem. Coisas que não queremos acontecem. O segredo é nos desapegar de querer controlar tudo e ter tolerância e paciência para ir acertando e errando até chegar onde queremos, seguindo sempre em frente.

A maior recomendação que alguém que está buscando uma melhoria na qualidade de vida pode receber é a de aproveitar toda a jornada, não apenas a realização da meta. O momento em que você realiza o objetivo é muito fugaz perto de todo o caminho que você tem para percorrer até ele.

Se você condicionar sua felicidade somente à realização dos objetivos, estará se condenando a uma vida triste.

16. Fazer aos outros aquilo que quer que seja feito a você mesmo

Conhecida como A Regra de Ouro, essa lei é usada em grande parte das religiões e filosofias de vida já criadas no mundo. Se ela fosse realmente levada a sério, viveríamos um mundo bem melhor.
No momento em que você percebe que somos todos – seres vivos e meio-ambiente – uma única rede interdependente, que a ideia de eu como uma coisa distinta e independente nada mais é do que uma ilusão, aí, meu amigo, temos uma grande oportunidade de nos libertarmos de padrões limitadores. Tratar as outras pessoas como a si mesmo é um passo importante para essa compreensão.

Livro – A LEI DO TRIUNFO

Esse é apenas um resumo das 16 leis do sucesso de Napoleon Hill. Se você quiser saber sobre cada uma delas em detalhes, inclusive com muitos exemplos práticos, procure o livro de 736 páginas que no Brasil recebeu o título de A Lei do Triunfo. Embora seja antigo – com primeira edição no ano de 1930 – todas as leis continuam válidas, algumas até mais hoje em dia do que no século passado.

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(Fonte: http://www.idecrim.com.br/index.php/artigos/155-as-16-leis-de-toda-pessoa-de-sucesso-segundo-napoleon-hill, data de acesso 10/03/2016)

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